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DESIGN: Marcelo Mendonça convida Lis Braga para “A Flor da Pele”

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Adriana Favila , Salvador | 20/03/2014 às 11:10
A obra de Marcelo Mendonça
Foto: DIV
Um dos grandes problemas que temos , “Tráfico de Animais Silvestres”, foi o tema escolhido entre a cantora Lis Braga e o artista plástico Marcelo Mendonça para a pintura corporal da baiana. O trabalho será inserido na exposição “A Flor da Pele” de Marcelo que conta com nomes como Flávio Venturini,  o ator espanhol Santi Senso, entre outros grandes. Uma mostra com extrema criatividade, utilizando questões  que vivemos diariamente e são problemas de grande porte. Sua ousadia e beleza de seus trabalhos, já o tornaram um baiano premiado no Concurso Internacional Ilustracíon Sky Gallery Arts em Barcelona. A expo começa a rodar o mundo em Outubro.

 
Esta semana foi a vez da cantora baiana Lis Braga ser convidada para ilustrar, com seu corpo, a preocupação com o tráfico de animais silvestres. Conhecida, além de sua voz, por sua intensa participação em atividades ambientalistas, não foi nada difícil para a cantora integrar um trabalho deste porte e tão engajado como o de Marcelo.

 
“Todas as coincidências possíveis me fizeram chegar a Marcelo. Após conhecê-lo, entendi o motivo para tanto: ambos acreditamos na arte como instrumento para sensibilização das pessoas em prol de mudanças. Cada show que faço é direcionado a uma causa; cada exposição dele, idem. Participar desta, em especial, "A Flor da Pele", é uma grande honra, pois ela retrata problemas reais e graves ao redor do mundo. Escolhi como tema "tráfico de animais silvestres" por ser um crime que, apesar de sua gravidade, não recebe a devida importância em nosso país.

 Todos os dias, milhares de animais são retirados da natureza, transportados e comercializados de forma ilegal, muitas vezes sendo mutilados e mortos para alimentar vaidades ou suprir carência das pessoas. Esses bichos perdem o direito à liberdade, deixam de se reproduzir e chegam à beira da extinção, gerando um grave desequilíbrio à nossa fauna. Paralelamente, temos uma lei ambiental absolutamente branda e que não prevê reclusão a quem comete este tipo de crime por considerá-lo de baixo potencial ofensivo”, comenta Lis Braga.