Estudantes de quatro instituições de ensino técnico e superior receberão esta semana palestras de mobilização promovidas pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado (SECTI) para estimular a participação dos estudantes universitários de Salvador na seleção de projetos inovadores para a incubadora instalada no Parque Tecnológico da Bahia. Desta terça-feira (20) até sexta (23), alunos da Unifacs, Senai/Cimatec, Área 1 e Unijorge vão receber uma série de informações a respeito dos procedimentos envolvidos no processo seletivo e a participação de projetos inovadores numa incubadora.

A mobilização faz parte do Ciclo de Inovação e Empreendedorismo, que começou na semana passada e já contou com a participação de mais de 350 estudantes das faculdades Ruy Barbosa e Universidade Católica. O Ciclo de Inovação e Empreendedorismo é uma das ferramentas que a Secti vai utilizar para aumentar a participação dos estudantes na seleção de empreendimentos e projetos para a incubadora. “Muitas pessoas têm ideias geniais, mas não sabem como colocá-las em prática. Por isso, a Secti vai preparar os estudantes para que estejam aptos a formular seus projetos e concorrer em igualdade de condições”,afirma o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado, Paulo Câmera.

O secretário destaca que até 20 de dezembro a Secti receberá projetos de base tecnológica com foco em inovação, para selecionar os empreendimentos de base tecnológica dispostos a se instalar na Incubadora. A oportunidade é para quem tem ideias inovadoras, mas precisa ser apoiado pelos recursos, mecanismos e instrumentos oferecidos pelo Sistema Baiano de Incubação. Podem participar do processo seletivo estudantes e pesquisadores de universidades públicas e privadas da Bahia e toda a sociedade baiana. Para se inscrever, os interessados devem acessar o site oficial da Secti (www.secti.ba.gov.br) e baixar o edital 004/12.

Palestras

“Empreendedorismo Inovador e Incubadora de Empresas” é o primeiro tema da palestra, que será explanado por Carlos Eduardo Bizzorto, da Fundação Certi. Em seguida, o coordenador do Parque Tecnológico da Bahia, Leandro Barreto, explanará sobre o parque para os estudantes.

As linhas de fomento à inovação serão tema da conversa dos representantes da Fapesb Alzir Mahl e Antônio Rocha. Ao final, os estudantes conhecerão os cases de duas empresas- uma baiana e uma catarinense- que passaram por uma incubadora e hoje têm uma história de sucesso pra contar.

Após participar da palestra, os estudantes interessados em inscrever seus projetos no edital terão a chance de aprender a elaborar um plano de negócios para participar do processo seletivo. Nos dia 29 de novembro, a Secti promoverá o primeiro curso teórico e oficina prática, para ensinar como montar um plano de negócios para concorrer no edital 004/12. Ao final do treinamento, os participantes terão um plano de negócios pronto, dentro dos critérios exigidos no edital de seleção de empreendimentos de base tecnológica dispostos a se instalar na Incubadora. O curso é aberto à comunidade interessada em participar da seleção (estudantes, professores, pesquisadores e a sociedade em geral) e acontecerá no Sebrae (Rua Horácio César, 64 - Dois de Julho), das 14h às 18h (dia 27), e das 18h às 22h (dias 28 e 29). Inscrições através do [email protected].

O calendário de palestras prossegue até meados de dezembro. As próximas palestras confirmadas para acontecer em instituições de ensino da capital baiana acontecerão na UNEB (dia 26, às 8 horas), FTC (dia 26, às 19 horas) e IFBA (dia 27, às 19 horas).

Incubadora

A Incubadora de Empresas do Tecnocentro é integrada ao Sistema Baiano de Incubação e tem como objetivo transformar ideias inovadoras em negócios de sucesso. Ela apoia empreendimentos de base tecnológica que gerem, adaptem ou apliquem intensivamente conhecimentos científicos e tecnológicos avançados e inovadores em seus produtos ou serviços.

A instalação de um empreendimento na incubadora do Parque Tecnológico da Bahia gera inúmeros benefícios para o desenvolvimento de um projeto ou pesquisa. A começar pelo ambiente, totalmente voltado para a sinergia inovadora, através do rápido acesso à base de conhecimentos científicos e tecnológicos e também da relação empresa-universidade, além de programas de apoio financeiro ao longo de todo o seu ciclo de desenvolvimento.