O Complexo Industrial de Aratu, maior unidade produtiva da Dow no Brasil, vai adicionar a biomassa da madeira de eucalipto ao portfólio de fontes de energia renovável a partir de 2013, ano em que entrará em produção o projeto que é resultado de uma parceria com a ERB - Energias Renováveis do Brasil. As obras de construção da caldeira que irá queimar a biomassa para produção de vapor são responsáveis pela geração de empregos diretos para a comunidade que reside nas proximidades da fábrica, localizada no município de Candeias, na Região Metropolitana de Salvador.

Nos próximos meses, novas vagas para pedreiro, armador, carpinteiro, encanadores, caldeireiros, soldadores e técnicos de segurança devem surgir a fim de beneficiar pessoas da comunidade local, que já preenchem 15 das vagas disponibilizadas pela Produman Engenharia, empresa contratada pela ERB para implantação global do empreendimento.

A caldeira fabricada pela CBC, subsidiária brasileira da Mitsubishi, começa a ser montada no final de setembro e terá capacidade de produzir de 150 toneladas de vapor por hora. O projeto prevê ainda a instalação de uma unidade de processamento de biomassa com capacidade de picagem de 80 toneladas por hora de madeira. Quando o projeto for concluído, 75% das necessidades de energia e vapor da unidade serão atendidas por meio da cogeração de energia hídrica e biomassa de eucalipto.

Atuação responsável - "As oportunidades geradas pela Dow, ERB e Produman através deste projeto são muito importantes para mães e pais de famílias da comunidade, por isso divulgamos as vagas para quem precisa", resume a coordenadora da Comissão das Associações de Moradores do Distrito de Candeias, Meirevânia Neves. Ela foi responsável pela criação de um banco de currículos que disponibiliza o perfil dos trabalhadores para a Produman.

"O cuidado com a preservação do meio ambiente e as ações em benefício da comunidade estão presentes desde a implantação das primeiras unidades da Dow no Brasil. Mantemos sempre um diálogo permanente com os líderes comunitários, no sentido de inserir os moradores da região no contexto dos nossos projetos", afirma o diretor de relações institucionais da Dow, Marconi Oliveira.

A expectativa é que o projeto gere 700 empregos diretos e 1.750 indiretos na fase de pré-operação (áreas industrial e florestal). No primeiro semestre de 2013, fase operacional, a perspectiva é de geração de 180 empregos diretos e 450 indiretos (industrial e florestal). O investimento total no projeto (incluindo investimentos industriais, bem como plantio e cultivo de eucalipto) é de R$ 265 milhões. A ERB também trabalha no desenvolvimento de projetos socioambientais que beneficiem comunidades e áreas localizadas nas proximidades do projeto.

"Ao implementar um projeto desse porte, Dow e ERB cumprem um importante papel para o desenvolvimento e impulso econômico das comunidades locais. Vale ressaltar que este se trata de um projeto pioneiro e de grande escala, pois beneficia não só a comunidade do entorno do Complexo de Aratu, mas também as comunidades vizinhas das áreas de plantio de eucalipto, 100% dedicadas ao projeto, e que abastecerão com biomassa de madeira a planta de cogeração que está sendo construída", afirma o diretor-presidente da ERB, Emílio Rietmann. O projeto contempla o plantio próprio e manejo de um total de quase 10.000 hectares de eucalipto de reflorestamento.