O professor de Matemática Wellington Ferreira Pires, diretor do colégio estadual Luís Rogério de Souza, em Plataforma, implantou, com a ajuda dos alunos, um sistema de captação de água da chuva e com isso reduziu a conta da escola em mais de 50%. A ideia agora é implantar um projeto de transformação de energia solar em eletricidade, por isso o professor participou, nesta terça-feira, 27, da reunião de lançamento da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), que aconteceu na sede da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI).
Participaram do evento professores de universidades e diretores de escolas públicas e particulares de Salvador, que conheceram as principais novidades da SNCT, que será realizada de 17 a 23 de outubro, com o tema: "As mudanças climáticas, desastres naturais e prevenção de riscos".
A reunião foi aberta pelo secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Paulo Câmera, que ressaltou o empenho da secretaria em fazer com que a popularização da ciência não aconteça só durante uma semana, mas o ano todo. "O futuro Parque Tecnológico, por exemplo, terá um espaço voltado para que os jovens possam conhecer de perto o que está sendo produzido na Bahia em termos de ciência e tecnologia", destacou o secretário.
Em seguida, a superintendente de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da SECTI, Liliane de Queiroz, apresentou as principais novidades da SNCT, que inclui o circuito das universidades, feira de ciências, video-aulas nas escolas e Centros Digitais de Cidadania (CDCs) e visita aos estabelecimentos de ensino da rede pública dos ônibus Ciência na Estrada (Fiocruz) e Ciência Móvel (Uneb).
No circuito das universidades, professores e pesquisadores de alto nível de todo o Brasil vão estar na Bahia debatendo ideias e apresentando pesquisas sobre ciência e tecnologia, além da discussão sobre o tema da SNCT deste ano. "O principal objetivo dessas ações é mobilizar a população, em particular os jovens, para atividades relacionadas à ciência e tecnologia, valorizando a criatividade, atitude científica e inovação", ressalta Liliane, que pretende criar um fórum permanente para aproximar os estudantes dos pesquisadores baianos.
A professora de português Leda Freire, da escola estadual Jenny Gomes, em Piatã, destaca a importância desses encontros para estimular a ciência nos estabelecimentos da rede pública. "O ensino da língua portuguesa é fundamental para uma apresentação correta dos relatórios e conclusões de pesquisa", destaca a professora.