Gestos como o de Aldrin marcaram cada passo da viagem da Apollo 11, liderada por Neil Armstrong e também com a participação de Michael Collins (que ficou cuidando do módulo de comando, em órbita da Lua, e acabou não pisando no solo lunar). Apesar da corrida espacial e do clima de rivalidade entre americanos e soviéticos que marcava o mundo 40 anos atrás, o governo dos EUA, a direção da Nasa e os próprios astronautas fizeram de tudo para retratar sua jornada como um marco do potencial pacífico da humanidade inteira -- e, em grande parte, conseguiram.
O local escolhido para o pouso foi uma área no sul da região lunar conhecida como Mar da Tranquilidade, que sondas robóticas tinham analisado e considerado relativamente plana e pouco acidentada anos antes. A ideia era evitar que os astronautas tivessem grandes problemas com o pouso e nas caminhadas lunares.
Durante a descida, alguns sustos: o computador de bordo do Módulo Lunar deu uma série de alarmes, por causa da incapacidade da máquina, um bocado primitiva para os padrões de hoje, de lidar com todos os dados que estava recebendo ao mesmo tempo -- algumas das tarefas do computador tinham de ser adiadas. No fim da descida, os astronautas Armstrong e Aldrin só tinham 25 segundos de combustível sobrando para o trajeto.