Além de mudanças na estrutura física, estão entre as novidades do museu: a ampliação do acervo, a aquisição de novos equipamentos, como um simulador de terremoto e um modelo de demonstração de vulcão; a recuperação das esculturas do artista Mario Cravo e o novo auditório professor Roberto Santos.
Criado em 1979 pelo ex-governador Roberto Santos, o MC&T foi, à sua época, o primeiro museu interativo de ciência da América Latina. Fechado em 1990, o museu passou 16 anos sem abrir as portas, reabrindo em 2006, nesse ínterim (em 1995) foi incorporado a Uneb. A partir de 2008 ele foi reestruturado pelo Governo do Estado, num investimento de mais de R$ 2,9 milhões.
Interatividade
Quase tudo no museu pode ser manuseado pelos visitantes, que contam ainda com o auxilio de monitores - todos estudantes universitários - que explicam o funcionamento dos mais variados mecanismos de funcionamento das peças expostas.
"As esferas de Newton exemplificam o principio da conservação de energia. A energia não pode ser criada nem destruída, apenas transformada ou transferida. Por isso quando a esfera se choca ela transmite seu movimento para a outra esfera" explicava o monitor e estudante de física Maroívo Caldeira a um visitante.
O ex-governador Roberto Santos ressaltou a importância da interação. "Trata-se de um museu eminentemente didático, lúdico, agradável e que promove a inclusão social. Os princípios básicos da ciência, com aplicação em tecnologias das mais avançadas, não se restringem a ser entendidos apenas a uma elite", asseverou.
Obras com ciência
"Não se tem registro de países que tiveram crescimento econômico dispensando o investimento em ciência e tecnologia. A educação para a ciência é o primeiro passo para isso, o que faz esse museu valiosíssimo", declarou o secretário de Ciência e Tecnologia, Ildes Ferreira, durante a reinaguração.
A tecnologia cria também menos transtornos. "Aqui mesmo, na Avenida Jorge Amado, onde está esse museu, estamos instalando toda uma tubulação subterrânea que vai chegar até ao emissário submarino da Boca do Rio e praticamente não há nenhum transtorno causado por essa obra fundamental para o sistema sanitário de Salvador, graças à ciência e à tecnologia" acrescentou o governador Jacques Wagner.
Na solenidade de reinauguração também estavam presentes o vice-governador, Eduardo Brito; os secretários de Educação, Adeum Sauer; da Fazenda, Carlos Martins; o reitor da Uneb, Lourisvaldo Valentim; a diretora do museu Adriana Cunha, deputados e vereadores baianos, além de Edvaldo Boaventura, primeiro reitor da Uneb, e Zé Barbosa funcionário do museu desde sua fundação.
O governador aproveitou a ocasião para entregar as chaves de 40 veículos que vão equipar os campi da Uneb em todo o estado. R$ 1 milhão em investimentos na frota que há 12 anos não era renovada.