Tecnologia

MÁQUINAS CAÇA NÍQUEIS PODEM SER TRANSFORMADAS EM COMPUTADORES

O evento é organizado pela UFBA
| 12/04/2008 às 15:01

  Máquinas caça-níqueis transformadas em computadores. A idéia é da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI) e será discutida na VIII Escola Regional de Computação dos Estados da Bahia, Alagoas e Sergipe, o Erbase 2008.

  Com pensamento nos prejuízos provocados pelo lixo tecnológico, a intenção é promover um debate entre profissionais, estudantes da área e sociedade quanto às formas de minimizar os "Problemas Ambientais do Lixo Tecnológico", tema geral do encontro que, este ano, acontece no campus de Ondina, da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

  O evento começa nesta segunda-feira, dia 14, e prossegue até o dia 18, sexta-feira. O evento, organizada pelo Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal da Bahia e pelo Centro de Processamento de Dados da Ufba, conta com a participação das Instituições de Ensino Superior (IES) dos três estados. As inscrições continuam abertas.

   USO RACIONAL

  De acordo com coordenadora geral do evento, professora Débora Abdalla, a idéia da SECTI é um dos vários passos que precisam ser dados em direção ao uso mais racional dos aparelhos tecnológicos, computadores pessoais, celulares, laptops e etc. "Esta é, sem dúvida, uma iniciativa interessante do governo, porém ainda há muito para ser feito.

   O Erbase 2008, realizado este ano pelo Departamento de Ciência da Computação da Ufba, quer discutir essa idéia e pretende abordar também outras questões", afirma.

Para Abdalla, é preciso atingir também aos empresários.

   "O consumo de equipamentos eletrônicos hoje é desmedido, as pessoas trocam de computadores e aparelhos celulares muito rapidamente e, na verdade, existe uma propaganda muito forte que induz a isso. Muitas vezes, o aparelho ainda funciona, está em perfeito estado, mas o consumidor sente a necessidade de trocar por um mais bonito, mais potente. Aí surge um grave problema: o que fazer com o aparelho antigo? É o que queremos discutir", considera.