Os funcionários da Dismel levaram "ao pé da letra" a diretriz de vestir a camisa da responsabilidade sociambiental. Agora, os 320 colaboradores da empresa estão utilizando uniformes ecologicamente corretos. O novo fardamento, composto de um poliéster obtido por meio da reciclagem de garrafas pet, é mais ajustável ao clima quente e proporciona uma absorção do suor mais eficiente, sem perder o conforto. No total, foram encomendadas 640 camisas.

  A escolha do tecido (fabricado pela empresa paulista Santista) aliou o bem-estar da equipe à consciência ecológica e social da empresa baiana, beneficiando indiretamente mais de 200 mil famílias em todo o Brasil envolvidas na captação das garrafas Pet. Uma das grandes vantagens deste processo é o fato do poliéster preservar suas propriedades garantindo total aproveitamento durante a reciclagem, ou seja, tudo que é reciclado é integralmente transformado em fibra.

  A produção do tecido especial tem início com a coleta das garrafas, que são moídas,  descontaminadas e transformadas na fibra sintética Ayla Eco. A fibra então passa a compor o tecido Technopolo Fit,  sendo capaz de absorver líquidos em menos de seis segundos e secar em 20 minutos, sob condições normais.

  "A utilização das camisas feitas a partir deste tecido especial foi testada e aprovada pelos próprios funcionários das lojas, que confirmam a diminuição da transpiração, além do conforto e de um melhor caimento", afirma a gerente de Recursos Humanos da Dismel, Ana Maria . O motivo está na proporção entre a fibra sintética e o algodão, que permite a flexibilidade do tecido, o controle da sudorese e a inibição dos odores da transpiração.

   A ação, entretanto, extrapola o âmbito da consciência ambiental e parte para a responsabilidade social. O fardamento antigo será reformado pela Oficina de Customização (formada por um grupo de voluntários da própria Dismel), e doados a instituições de caridade.