Segundo a PF, 25 prisões aconteceram em Belo Horizonte e na região metropolitana, uma em Juiz de Fora, na zona da mata mineira, uma em Joinville (SC) e uma em Porto Seguro (BA).
Guilherme Mafioso, 23 anos, como era identificado na rede, seria o líder da quadrilha. O nome verdadeiro do suspeito, que é de Betim, região metropolitana de BH, não será divulgado pela PF.
Os principais envolvidos nesta atividade ilícita são crackers ou ciberpiratas que agiam na violação ilegal de sistemas de segurança cibernéticos, principalmente em saques fraudulentos em contas bancárias, realizados via Internet, que vitimaram clientes de várias instituições financeiras, dentre as quais a Caixa Econômica Federal.
MEIOS FRAUDULENTOS
O principal objetivo do grupo era a obtenção por meios fraudulentos e dissimulados das senhas bancárias e dados cadastrais de correntistas do sistema bancário, que lhes franqueavam o acesso a essas contas correntes, de onde eram realizados transferências, saques e pagamentos indevidos.
A área de atuação da organização criminosa não se restringiu ao Estado de Minas Gerais.
Os policiais devem cumprir 31 mandados de prisão, sendo 20 preventivas e 11 temporárias, e 34 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal em Belo Horizonte.
A ação envolve mais de 160 policiais federais dos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e do Distrito Federal.