Colunistas / Política
Tasso Franco

PSDB NAMORA PSB E CRIA INICIO DE AMBIENTE PARA ALIANÇA NACIONAL 2014

É a novidade em andamento para 2014
21/10/2012 às 10:50
1. Há algo de novo na politica nacional com reflexos nos estados numa provável aproximação e aliança entre o PSDB, do senador Aécio Neves, e o PSB, do governador Eduardo Campos, com vistas à sucessão da presidente Dilma Rousseff, em 2014. Um encontro ocorrido ontem, em Uberaba, onde Campos foi defender seu candidato a prefeito Antonio Lerin, o qual disputa com Paulo Piau, do PMDB, ganhou enorme destaque em Minas Gerais.

   2. E todo mundo na politica sabe que, quando Minas Gerais se levanta, quando Minas dá avisos ao país, existe algo de novo sendo arquitetado ainda mais em se tratando de dois netos de politicos famosos, Aécio, de Tancredo Neves; e Campos, de Miguel Arraes. O que o PSB já avisou é que não deseja ser satélite do PT e se transformar numa força coadjuvante auxiliar como são os casos do PCdoB e outros.

   3. Além disso, já que saiu vitorioso das urnas municipais em BH, Recife e outros sitios pretende se apresentar como uma força política nacional autônoma ou uma alternativa de aliança com o PT na posição em que se encontra, hoje, o PMDB, que tem Michel Temer na vice-presidência. Eduardo Campos já disse que não será candidato de si mesmo nem enfrentará a presidente Dilma, tete-à-tete. Mas, numa aliança PSDB/PSB, isso talvez seja possível.

   4. Então, hoje, o que se vislumbra no universo politico seria uma aliança PT/PMDB como prioritária, o PT/PMDB deve ganhar com folga a eleição para prefeito de São Paulo, a que mais conta e pesa na balança eleitoral, derrotando Serra, do PSDB, e isso vai fortalecer a presença de Temer junto a Lula/Dilma.

   5. Veja, portanto, que insinuações no modelo Yulo Oiticica, PT/baiano, dando conta de que Geddel poderia sofrer dissabores por ter apoiado ACM Neto, em Salvador, não se traduz em realidade quando se analisa a politica nacional, a que realmente prevalece. Ou seja, PMDB forte com PT no plano nacional em nada abala circunstancialmente a presença de Geddel no plano da politica brasileira em Brasília.

   6. As dissidências regionais seguirão com esse viés, o que poderá acontecer com a senadora Lidice da Mata, que é do PSB, e poderá (ou deverá) manter sua aliança com o PT de Wagner e/ou ainda pleitear sua candidatura a goverandora. Aí é que Lidice verá se o PT aceita lhe dar o apoio ou se ela só serve para apoiadora.

   7. Claro que ainda é cedo para se fazer análise dessa natureza, porém, os contornos iniciais nacionais estão caminhando nessa direção.