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Grau de confiança é muito importante numa campanha política

  Passada a primeira semana da campanha eleitoral a partir da propaganda nas ruas e corpo-a-corpo dos candidatos junto ao eleitorado, vê-se que, na Bahia, existe uma enorme confiança dos três candidatos a governador mais competitivos, de que um deles será o eleito para o período de gestão entre 2011/2014. Não há, de acordo com as pesquisas até agora divulgadas, sinais de que um dos três (Wagner/Souto/Geddel) teria uma hegemonia preferencial a ponto de sacramentar uma vitória em primeiro turno.

  O que existe, na atualidade, ainda de acordo com as pesquisas divulgadas, é um candidato preferencial (Wagner), um segundo lugar, com Souto; e um terceiro posto com Geddel. Luiz Bassuma (PV) e Milton Mendes (PSOL), com todo respeito a esses dois candidatos, disputam posições afirmativas dos seus partidos, com chances muito remotas. Mas, evidente, confiantes e transmitindo suas mensagens.

  Também nesta primeira semana o que se denotou foi um ensaio geral dos candidatos, organização e afinamento das estruturas, inaugurações dos comitês na capital, ainda sem um corpo-a-corpo mais acentuado junto aos eleitores, até porque, a população ainda não está sensível aos apelos em torno das escolhas e da firmeza do ato de votar. Verificou-se, a par desses ensaios e primeiro bate-bola, um entusiasmo enorme dos candidatos e graus elevados de confiança.

  É natural que assim seja. Todo candidato tem até por obrigação confiar no seu desempenho e repassar ao eleitor esse entusiasmo. Sem isso, sem apresentar-se com vontade de vencer, fica difícil encarar a eleição com sucesso. 

  Evidente que estamos falando da majoritária, um pleito com funil revestido internamente com camadas de algodão, filtro que só permitirá a vitória de um candidato.

  Ainda é cedo para fazer uma análise situando tendências uma vez que o pleito nacional está muito equilibrado entre Dilma Rousseff x José Serra e ainda não temos uma idéia de como se comportará o eleitorado baiano com dois palanques para Dilma (Wagner/Geddel), e o recall de Souto com base em sua gestão anterior e o alinhamento a Serra.

  A confiança de todos os candidatos na Bahia é enorme. Chega-se a esta segunda semana da campanha nesse tom, agora, com sinais de uma intensidade maior de corpo-a-corpo junto ao eleitor até que, a partir de 17 de agosto, o tempo maior a ser consumido será através dos meios de comunicação de massa (rádio e televisão).