Não há surto de HICV na Bahia, diz SESAB
1. Apesar do tempo mais fechado no início da manhã deste domingo (24), o sol apareceu na Avenida Magalhães Neto, em Salvador, e possibilitou que pessoas com deficiência pudessem aproveitar o projeto Viver a Cidade. Com apoio da Prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), a iniciativa, realizada pela Associação Meu Sorriso, disponibiliza uma série de equipamentos adaptados, como cadeiras e bicicletas, para que todos possam ter um momento de lazer e atividade física ao ar livre.
2. A atividade é voltada para pessoas cegas ou com baixa visão, baixo equilíbrio, paralisia cerebral, deficiências intelectuais, deficiência física, membro amputado, nanismo, entre muitos outros. Todos os equipamentos adaptados são disponibilizados gratuitamente, juntamente com o apoio técnico de colaboradores e voluntários. O projeto está sendo viabilizado pela Prefeitura de Salvador, por meio do programa Viva Esporte.
3. Para a diretora de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência da Sempre, Daiane Pina, o projeto é fundamental para promover inclusão. “Temos essa prática esportiva adaptada, apoiada pela Sempre, através do Viva Esporte, da Lei do Esporte. Sem esses equipamentos, muitas dessas crianças não poderiam estar aqui, aproveitando a cidade ou praticando esportes. Então, é uma iniciativa maravilhosa, um projeto com mais de dez anos e que contempla todas as pessoas com deficiência, sem exceção”, declarou.
4. O presidente e idealizador do projeto, Fred Matos, afirma que o projeto conta com diversos equipamentos adaptados. “A Sempre viabiliza que a gente possa ter uma equipe, fazer manutenção dos equipamentos, que essa estrutura esteja aqui e seja viável e com essa frequência.
5. Esse projeto surgiu da minha necessidade de pertencer à cidade com minha filha, então fiz um primeiro equipamento, um triciclo, com um grupo de amigos, e agora consigo passear na orla com ela. São espaços que ela não pertenceria se não tivesse o equipamento e, hoje, nós pertencemos”, salientou.
6. Matos avalia que o evento está numa crescente a cada domingo. “As pessoas estão descobrindo o Viver a Cidade. A primeira edição teve muito sol, na segunda choveu, mas tivemos um público interessante, e hoje o clima está gostoso. Com a mudança das estações, teremos mais pessoas aderindo e usando equipamentos como a hand bike, o triciclo, o triciclo assistido, e a gente vai conseguir difundir isso mais”, afirmou.
7. Moradora de São Cristóvão, a dona de casa Ivanilda da Silva, de 46 anos, estava acompanhada da filha Isabelle, de oito anos. "Para mim é uma grande alegria e oportunidade que nós estamos tendo. Eu tive conhecimento agora, é a primeira vez e estou amando. As minhas amigas também, porque a gente vê a acessibilidade, o acolhimento e o cuidado, dando oportunidade às famílias das pessoas com deficiência. Que outros eventos como esse aconteçam para trazer nossas crianças e reunir as famílias”, disse.
8. A pequena Isabelle tem Síndrome de Down e, depois de andar uma vez na bicicleta, já estava pedindo para ir outras vezes. “Eu gostei muito, e vou brincar de novo, o dia todo se deixar. Todos os meus amigos aproveitaram e eu mais ainda”, contou, animada.
9. Aos 42 anos e com nanismo, o participante e voluntário do evento Ítalo Sherlock avalia de forma positiva o projeto. "Fui convidado por Fred e gostei muito. Nem sempre temos esse lazer em grandes metrópoles, e o projeto pensou justamente nisso. Fred se inspirou na filha e abraçou mais e mais pessoas que agora têm oportunidade de lazer com bikes, atividades esportivas. É maravilhoso”, declarou.
10. Aos 16 anos, o jovem Guilherme da Silva Gomes, morador do Novo Marotinho, curtiu bastante a bike adaptada. Com deficiência nas pernas, ele afirmou que foi uma oportunidade de mostrar que tem capacidade e que pode ter um lazer. “Eu acho isso ótimo, o lazer e esporte dão uma chance de mudar uma vida e a saúde. O esporte cura”, afirmou.
11. O projeto tem datas previstas até maio do ano que vem, sempre aos domingos. A inscrição para acessar o equipamento é feita na hora e é possível fazer uso por até 45 minutos. O participante pode também migrar de equipamento, após esse período de utilização, caso haja disponibilidade de vaga e horário. Mais informações podem ser acessadas no perfil da organização no Instagram: @projeto.meusorriso.
12. No local, ficam disponíveis, em média, 16 equipamentos, a exemplo de bicicletas tandem, que são bicicletas duplas, com dois selins, e que se aplicam ao ciclismo praticado por cegos e pessoas com baixa visão, além de pessoas com síndrome de Down, paralisia cerebral mais leve e deficiências intelectuais moderadas, que, na maioria das vezes, apresentam baixo equilíbrio.
13. Também há cadeiras de corrida e handbikes para pessoas com deficiência física; framerunnings, para pessoas com paralisia cerebral; e triciclos assistidos. As framerunnings se aplicam a pessoas com deficiência de alto grau de perda de mobilidade, a exemplo de tetraplégicos. Além disso, o projeto dispõe de bicicletas comuns.
14. Para apoiar os Microempreendedores Individuais, a Unijorge, por meio do Núcleo de Gestão Contábil, vai promover mais uma edição da ação gratuita para regularização do MEI, entre os dias 25 de agosto e 25 de setembro. Durante o período, os atendimentos serão realizados em diferentes pontos de Salvador, oferecendo suporte na organização, formalização e desenvolvimento de negócios.
15. Serão disponibilizados serviços de recuperação e aumento de nível da conta GOV.BR para Prata ou Ouro; abertura e baixa de MEI; emissão do Comprovante de Condição de Microempreendedor Individual; regularização do CNPJ do MEI; consulta de CPF do MEI na Receita Federal; e parcelamento de débitos do MEI.
16. No atendimento, será possível também gerar a DAS-MEI para pagamento pelo celular, receber orientação sobre a Declaração Anual de Faturamento em atraso e sobre o uso do aplicativo MEI. Os interessados ainda vão contar com dicas de gestão para pequenos empreendedores.
17. O serviço será realizado por alunos e professores dos cursos de Ciências Contábeis da Unijorge, com a supervisão do coordenador do curso, Adriano Araújo. As vagas são limitadas por dia de atendimento, com distribuição de senhas no local. Mais informações e inscrições estão disponíveis no site de eventos da Unijorge: https://eventos.unijorge.com.br/mei20252-611695/.
18. Programação: “Regularize seu MEI com a Unijorge”
25 e 26/08 – Equipadora Salvador, na Baixa de Quintas | Horário: 9h às 16h
04/09 – Unijorge Cajazeiras | Horário: 9h às 18h
10/09 – Unijorge Shopping da Bahia | Horário: 9h às 17h
15 a 25/09 – Unijorge Campus Paralela | Dias e horários: segunda a quinta-feira, das 15h às 19h
19. Não há um surto de HIV/Aids entre jovens de 14 a 19 anos na Bahia conforme alguns veículos de comunicação / perfis em redes sociais publicaram de forma irresponsável. As publicações afirmam, equivocadamente, que nas últimas semanas foram registrados cerca de 11 mil casos da infecção nesta faixa etária. A Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) reitera que esta informação não corresponde à verdade.
20. Na Bahia, no ano de 2025, até o início de agosto, foram notificados 93 casos de HIV/Aids na faixa etária de 14 a 19 anos. Em 2024, nesta mesma faixa etária, foram 184 casos. No ano de 2023 foram 158 registros. Em 2022 o número chegou a 137
21. Considerando todas as idades, na Bahia, de janeiro de 2023 a 02 de agosto de 2025 foram diagnosticados 11.187 casos de HIV e Aids, 8.005 (72%) no gênero masculino, 3.164 (28%) no gênero feminino e 18 casos com gênero ignorado.
22. Destes, 168 casos foram na faixa etária de 10 a 19 anos, 5.212 casos de 20 a 34 anos, foram 3.664 casos em pessoas com idade entre 35 e 49 anos, 1.517 de 50 a 64 anos e 345 casos em pessoas com mais de 65 anos.
23. O Estado vem intensificando as ações de educação em saúde, prevenção combinada e ampliação do acesso ao diagnóstico, especialmente nos serviços voltados ao público adolescente e jovem. Além disso, recomenda-se fortalecer a integração entre atenção básica, serviços especializados e redes de apoio social, garantindo acompanhamento qualificado e redução das barreiras que dificultam a adesão às medidas de prevenção e tratamento.