1. A sorte está lançada. Agora são os eleitores e as urnas que vão decidir quais serão novos gestores do país. Espera-se, ao menos bom senso. O que, aliás, não existe no país. O que vimos nesta campanha no interior da Bahia é uma repetição dos tempos passados e se esperava uma ação mais forte da Justiça Eleitopral o que não aconteceu. A começar por centenas de nomes que tiveram contas rejeitas pelo TCM e vão disputar.
2. Os baianos vão às urnas neste domingo, 6, para eleger os prefeitos e vereadores dos 417 municípios que compõem o estado e a Rede Bahia acompanhará, ao longo do dia, toda a movimentação. Para isso, o grupo de comunicação terá equipes espalhadas pela Bahia, numa cobertura especial e em tempo real das Eleições 2024 pela TV, rádio e internet.
3. A partir das 7h30 de domingo, a Central de Eleições da Rede Bahia estará ao vivo, pelo g1 Bahia e plataformas digitais do iBahia e Bahia FM, reunindo apresentadores, equipes de reportagem e convidados especiais. Serão mais de 15 horas de transmissão ininterrupta online. À frente da transmissão irão se revezar os jornalistas Ricardo Ishmael, Camila Oliveira e Fernando Sodake, da TV Bahia; Valma Silva e Eder Santana, do g1 Bahia; Mayra Lopes e Kadu Brandão, do iBahia; e Gabriela Braga, da Bahia FM.
4. “A Central de Eleições vai acompanhar toda movimentação de votação, desde a abertura das urnas até o final da apuração dos votos, em Salvador e no interior, numa super cobertura que vai reunir mais de 300 profissionais e garantir que o público tenha acesso a informações corretas e relevantes, na maior cobertura eleitoral da Bahia”, diz a diretora de jornalismo da Rede Bahia, Ana Raquel Copetti.
5. Na TV, Vanderson Nascimento comandará boletins ao vivo a partir das 8h, com abertura dos colégios eleitorais e o voto dos candidatos. À tarde, Lisboa Júnior trará o avanço da votação e o fechamento das urnas. Depois do Fantástico, Jéssica Senra apresentará um programa especial com o resumo do dia e os resultados em todo estado.
6. As TVs Subaé (Feira de Santana), Sudoeste (Vitória da Conquista), Santa Cruz (Itabuna), São Francisco (Juazeiro) e Oeste (Barreiras) também terão programação regional durante todo o domingo para acompanhar de perto o voto dos eleitores em cada uma das regiões.
****
7. Mais de 60% das prefeitas e vices afirmam já ter sofrido algum tipo de violência política de gênero durante a campanha ou mandato. O dado faz parte de uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), em parceria com o Movimento Mulheres Municipalistas (MMM), que ouviu 224 prefeitas, em um universo de 677, e 210 vice-prefeitas de um total de 898. O levantamento foi feito entre os meses de agosto e outubro de 2024.
8. Quando são analisadas apenas as prefeitas, esse percentual sobe para 66,7%. A CNM também questionou as prefeitas e vices sobre os tipos de violências, 49,1% delas dizem que foram vítimas de violência verbal (insultos, ameaças); 45,2% passaram por violência psicológica (assédio moral, pressão) e 5,6% sofreram violência física. Quando analisado o tipo de resposta obtido de acordo com o cargo, a pesquisa identificou que as vice-prefeitas foram mais vítimas de violência psicológica em comparação às atuais prefeitas.
9. A pesquisa relata ainda que, apesar do ambiente hostil, 50,2% das mulheres têm a intenção de permanecer na política concorrendo à reeleição nas eleições municipais de 2024; 11,9% têm a intenção de concorrer, porém em outro cargo; e 9,6% não possuem intenção de permanecer na política.
10. De acordo com 60,8% das gestoras, o fato de terem sido vítimas de alguma forma de violência não afetou a sua gestão, mas para 36,5% delas a violência sofrida afetou de alguma forma. Em relação à vida privada, 47,1% das entrevistadas afirmam que por serem vítimas de violência se sentiram psicologicamente afetadas e 9,9% se sentiram fisicamente afetadas.
11. Sobre o cenário em que essas violências ocorreram, 46% afirmam que as práticas de violência de gênero aconteceram em publicações nas redes sociais; 22,6% em ações com a comunidade; e 18% em programas de rádio e TV. “A violência política de gênero tem o objetivo de deslegitimar, intimidar ou silenciar a atuação das gestoras. No Brasil, o cenário dessa violência tem sido crescente, com um aumento significativo de agressões virtuais contra candidatas e mulheres eleitas, especialmente nas redes sociais”, pondera a presidente do MMM, Tania Ziulkoski.
12. Para 31,7% um maior rigor na aplicação das leis existentes impediria os casos de violência política de gênero. Enquanto 39,1% acreditam que campanhas de conscientização e educação poderiam transformar esse cenário. Já 25,5% defendem a criação de novas políticas de proteção para mulheres na política para reverter esse cenário.
13. A pesquisa não obteve respostas de quatro estados, sendo eles, Acre, Amazonas, Roraima e Amapá, e do Distrito Federal, este por não possuir o cargo de prefeito. Confira a tabela: