1. O Brasil segue sem conquistar ainda nenhuma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris. Hoje, conseguiu duas medalhas de prata com Rebeca Andrade (ginástica individual) e Caio Bonfim (Marcha atlética) e está em 30º lugar uma performance abaixo do esperado. A Rebeca poderia ter conseguido o ouro mas falhou duiante da disputa com Biles, a norte-americana que se saiu perfeita, e levou o ouro.
2. Há alguma esperança embora a essa altura ninguém arriscaria um palpite. Calderano, do tênis de mesa, é uma possibilidade. Mas, ainda falta enfrentr os orientais. No atletismo, o saltador com obstáculo; Izaquias na canoa; e o volei feminino também pode conseguir; assim como Medina, no surf. E só. Bem, de repente, a seleção feminina de futebol vence a França. É aguardar, pois, futebol não tem lógica.
3. No futebol não há lógica. Nos outros esports, sim. O handebol feminino perdeu para Hungria e Holanda, ambos jogos e derrobas previstas. Vai enfrentr Angola, uma vitória prevista. E daí pra frente, se passar só tem pedreira. Dificilmente conseguirá uma medalha mesmo com aquela goleira que é fantástica com suas defesas acobráticas. Na vela pode sair uma medlha por lá. Hoje, não saiu.
6. Os quatro primeiros colocados: China, EUA, França e Auastrália já conquistram 106 medalhaes, das quais, 36 de ouro, a China na frente com 11. A Argentina é o melhor colocado do terceiro mundo esta em 26 lugar; depois o Equador, 27; Brasil, 30; México, 35.
7. GINÁSTICA INDIVIDUAL - O bicampeonato de Simone Biles no individual geral se torna um detalhe para os brasileiros diante de mais uma prata incontestável do nosso fenômeno. Com 57.932 pontos e apresentações que levantaram a Arena Bercy, Rebeca conquistou seu segundo pódio em Paris 2024 e, de quebra, tornou-se a mulher brasileira com mais medalhas em Jogos Olímpicos.
8. Esta é quarta em duas edições do evento, ultrapassando Fofão, do vôlei, e Mayra Aguiar, do judô, com três cada. Na capital francesa, a paulista liderou tecnicamente o grupo que conquistou o inédito bronze na disputa por equipes no feminino. Em Tóquio 2020 foi prata no individual geral e campeã olímpica no salto.
9. Pela primeira vez em uma final olímpica do individual geral, Flavia Saraiva encantou o público com atuação sólida na trave e o Cancã no solo e fechou sua participação em Paris em 9º lugar com 52.032 pontos.
10. Até o momento, o Time Brasil tem seis medalhas no quadro geral. Também nesta quinta-feira Caio Bonfim foi prata na marcha atlética de 20km, mesma cor da medalha de William Lima, do judô. São três bronzes até o momento: com a equipe feminina da ginástica artística, Larissa Pimenta, do judô, e Rayssa Leal, do skate.
11. E o número de Rebeca ainda pode aumentar, já que a ginasta ainda disputa três finais de aparelhos: salto, trave e solo.
12. MARCHA ATLÉTICA - Caio Bonfim é a personificação da resiliência. Encarou por anos ofensas machistas enquanto treinava nas ruas de Sobradinho, no Distrito Federal. Enfrentou sol, chuva, quilômetros e quilômetros de treinos e competições mundo afora tentando levar a marcha atlética do Brasil onde ela nunca tinha estado. Hoje, o filho de Gianetti e João, também marchadores, chegou aonde sempre mereceu: no pódio olímpico.
13. A conquista da inédita prata olímpica para o nosso país veio na prova masculina de 20km dos Jogos Olímpicos Paris 2024, quarta edição do evento em que Caio compete. Nesta quinta-feira ele cobriu o trajeto em 1h19min09, ficando atrás apenas do equatoriano Brian Daniel Pintado, campeão com 1min18s55. O espanhol Alvaro Martin completou o pódio.
14. "Medalha no Brasil, na marcha atlética, não tem cor. Quando eu passei a linha de chegada no Rio, eu pensei se teria outra oportunidade de disputar os Jogos. Tive muito orgulho daquele quarto lugar. Abriu muitas portas. Na minha cidade, brinco que antes da Rio 2016 eu era xingado quando marchava. Depois de lá, mudou. As buzinas vinham seguidas de 'vamos, campeão'. Quando meu pai me chamou para marchar pela primeira vez, eu fui muito xingado naquele dia. Era muito difícil ser marchador", disse.
15. Caio Bonfim fez sua primeira participação nos Jogos em Londres 2012, na 39ª colocação. Na Rio 2016, em casa, bateu na trave, terminando em quarto lugar. Em vez de lamentar o “quase”, ajoelhou e apontou para o céu em gratidão. Em Tóquio foi o 13º colocado. Nunca deixou de lutar e teve nos Campeonatos Mundiais a confirmação de que sempre este no caminho certo. Ele foi bronze em Londres 2017 e Budapeste 2023.
16. VOLEI DE PRAIA - Três vitórias em três jogos e classificação garantida com 100% de aproveitamento. Assim Duda e Ana Patrícia encerraram a participação na primeira fase dos Jogos Olímpicos, ao vencerem as italianas Gottardi e Menegatti, por 2 a 0 (21/17 e 21/10), nesta quinta-feira, 1, em Paris.
17. Com a vaga consolidada na primeira posição do grupo, agora elas esperam os outros jogos para saber quem enfrentarão nas oitavas de final.
18. A partida contra as italianas foi muito tranquila. Duda e Ana Patrícia dominaram o placar desde o início do primeiro set, que chegou a ser um pouco mais equilibrado.
19. Já no segundo, superioridade total das brasileiras, que venceram por 21 a 10 sem qualquer dificuldade e confirmaram os 100% de aproveitamento na primeira fase.
20. ÊNIS DE MESA - Foi uma partida bem mais tranquila do que ele próprio imaginava. Nesta quarta-feira (01/08), na Arena Paris Sud 4, pelas quartas-de-final, Hugo Calderano precisou de apenas 28 minutos para derrotar o sul-coreano Jang Woojin por um contundente 4 x 0 e avançar no torneio de tênis de mesa dos Jogos Olímpicos Paris 2024. É a primeira vez que um brasileiro alcança uma semifinal olímpica, e Hugo aguarda agora o vencedor do confronto entre o sueco Truls Moregard e o egípcio Omar Assar para saber quem vai enfrentar na próxima fase, que será disputada nesta quinta-feira, 02/08.
21. “É muito difícil você brigar contra os melhores jogadores do mundo, de países de muita tradição no tênis de mesa, mas, ao mesmo tempo, muito gratificante se superar, quebrar algumas barreiras. É isso, estou muito feliz em alcançar as semifinais, e agora eu quero mais”, disse o brasileiro, de forma serena, logo após a vitória sobre o sul-coreano, já analisando também os possíveis futuros adversários.
22. “Eles dois são jogadores muito fortes, que têm estilos bem diferentes, mas, independentemente de quem passar, com certeza será um jogo muito difícil para mim amanhã (quinta-feira, 02/08)”, disse.
23. HANDEBOL FEMININO PERDE - A seleção brasileira feminina de handebol tentou de tudo, mas acabou superada pela Holanda pela rodada da fase de grupos dos Jogos Olímpicos Paris 2024. Nesta quinta-feira (1º), as brasileiras perderam por 31 a 24 em jogo válido pelo grupo B.
24. Este foi o quarto jogo da seleção nos Jogos Olímpicos. Com uma vitória e três derrotas, e 3 pontos somados, o Brasil ocupa atualmente ocupa a quinta colocação do grupo, mas ainda tem chances de se classificar para as quartas de final com o quarto lugar. Para isso, precisa vencer Angola e fazer contas, sobretudo em saldo de gols.
25. "A gente sabia que seria um jogo duro. Demos o nosso melhor, mas o importante agora é pensar no jogo contra Angola. Hoje, elas souberam aproveitar os nossos erros e a gente não levou bem. Agora é olhar para Angola. Sabíamos que seria difícil avançar mesmo com a vitória hoje", disse Bruna de Paula, armadora e capitã do time.
26. A equipe entrou em quadra com Gabi Moreschi, Samara Vieria, Patrícia Matiely, Bruna de Paula, Jéssica Quintino, Tamires Frossard, Ana Cláudia Bolzan. De início, o jogo ficou equilibrado, com as duas equipes se alternando no placar, mas as brasileiras hesitaram em muitos momentos na parte ofensiva, desperdiçaram chances e viram as holandesas abrirem vantagem de 4 gols com um impressionante aproveitamento de mais de 70% de chutes convertidos. Ao fim da primeira etapa, o Brasil ainda conseguiu evitar um disparo da Holanda no placar, que terminou 17 a 13 para as adversárias.
27. No segundo tempo, as brasileiras aumentaram a pressão defensiva, o que teve certo efeito, de início. Mas a pivô Tamires acabou sendo expulsa por falta antidesportivo e logo as holandesas encontraram maneiras de se impor para aumentar a vantagem para 6 gols (25 a 19). O técnico Cristiano Rocha pediu tempo e o Brasil voltou melhor, chegando a diminuir a vantagem para 4 gols (26 a 22), mas a Holanda novamente tomou as rédeas da partida e fechou o jogo em 31 a 24.
28. VOLEI FEMININO - O vôlei feminino do Brasil está classificado para as quartas de final dos Jogos Olímpicos Paris 2024. A seleção venceu o Japão por 3 sets a 0 (parciais de 25/20, 25/17, 25/18) nesta quinta-feira (1º), na Arena Paris Sul, em partida válida pelo grupo B. Com uma rodada de antecedência, as brasileiras se garantiram na próxima fase da competição.
29. Nem mesmo o alto poderio defensivo japonês e eficiência nos contra-ataques, características que levaram os últimos confrontos entre os times a irem para o tie-break, foi páreo para a imposição brasileira nesta quinta. O time do técnico José Roberto Guimarães entrou em quadra bastante concentrado e com poderio ofensivo efetivo com praticamente todas as atletas. Gabi foi o maior destaque e terminou a partida como maior pontuadora geral, com 17 pontos anotados.
30. "Acredito muito nessa equipe. Se jogarmos com essa consistência, taticamente entendendo o que a comissão técnica passa para nós, agressividade e energia, sabemos que nosso caminho será ainda mais longo. Foram dois jogos consistentes e muito importantes. Mas agora o foco é na próxima partida e podemos melhorar ainda mais o nosso saque e nossa agressividade. Vamos com tudo", disse Gabi, capitã da seleção.
31. O Brasil também elevou o nível do seu sistema bloqueio-defesa, fundamental para a vitória diante das japonesas. As adversárias, inclusive, estavam “engasgadas”, uma vez que haviam vencido as brasileiras na semifinal da Liga das Nações deste ano, no time-break. Vitória devolvida e agora a seleção se prepara para o próximo compromisso da fase classificatória, domingo (4), contra a Polônia, às 16h (horário de Brasília).
32. "Claro que uma classificação dá uma tranquilidade. Mas pelo que a gente quer construir e onde a gente quer chegar pensando na medalha de ouro, cada jogo continua sendo uma final. A vitória agora contra a Polônia passa a ser importante não só pela primeira colocação do grupo, mas pelo que temos buscado. Consistência, agressividade e o nosso crescimento. Ainda tem muita coisa para melhorar. E estamos engasgadas com o time da Polônia. Sem dúvida nenhuma vocês vão ver um time muito agressivo", completou Gabi.
33. VELA - A única classe finalizada hoje nas raias olímpicas em Marselha, cidade a cerca de 800km ao sul de Paris, foi a IQFoil (Windsurfe). E Mateus Isaac, representante do Brasil na classe, conseguiu um bom desempenho na última regata, com um 5º lugar, insuficiente, porém, para avançar para as disputas por medalhas dos Jogos Olímpicos. Ele acabou na 16ª colocação, fora do grupo de 10 classificados para a fase mata-mata. Foi a primeira participação olímpica do campeão dos Jogos Pan-americanos Santiago 2023.
34. “Dias difíceis de competição, tivemos algumas avarias no equipamento. Aprendi bastante com as coisas que fugiram ao nosso controle. Esse tipo de problema faz parte, sem desculpas, o esporte é assim. Vamos para a próximo (ciclo olímpico). Queria muito ter entrado no top-10, mas não foi dessa vez. É seguir lutando e batalhando”, contou Isaac.
35. Estavam previstas três regatas para hoje, mas só uma acabou sendo realizada por causa da ausência de vento. Para Isaac, as condições complicadas de Marselha não foram as principais causas do desempenho.
36. “Passei bastante tempo treinando aqui. Marselha é um lugar difícil de competir. Essa época é bastante calor, mas a gente já sabia disso, não foi culpa das condições. Acho que os problemas com o equipamento é que acabaram me prejudicando um pouco”.