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Tasso Franco

DIANTE PRESSÃO, PONTUAL PEDE DESCULPAS APÓS DEFENDER ATAQUE DE ISRAEL

João Leão defende a candidatura dos militares nas eleições
05/11/2023 às 10:16
  1. Um fato que tomou conta do jornalista on-line e das redes sociais chamou a atenção dos brasileiros, o fato do jornalista Jorge Pontual, do canal GloboNews, usar seu Instagram para se desculpar por ter demonstrado apoio um ataque de Israel a ambulâncias com palestinos.

  2. Justificou ele: "Minha intenção foi a de dar a versão de Israel. Admito que não fui feliz, pois a muitos pareceu um endosso. Isso seria impossível, ninguém tem informações seguras sobre o que lá se passa. Os palestinos de Gaza vivem uma tragédia, com muitas perdas civis, que lamento profundamente. Peço desculpas por não ter deixado isso claro", escreveu ele.

  3. Pontual marcou na publicação o perfil de Paulo Pimenta, ministro da Secom, a Secretaria de Comunicação Social do governo Lula. Isso ocorreu porque o político havia criticado o jornalista no X, o antigo Twitter, na manhã deste sábado (4).

  4. "É inaceitável. É vergonhoso. É assustador. Jorge Pontual vem se notabilizando por uma postura manipuladora e covarde sobre a guerra no Oriente Médio. Uma coisa é condenar os atos terroristas, a morte e os sequestros de civis israelenses, outra é justificar as barbáries, o genocídio e a morte indiscriminada de milhares de crianças e inocentes palestinos", publicou Pimenta.

  5. Claro, muita gente está associando o fato de Pontual pedir desculpas a possíveis pressões que teriam sido feitas pela Secom, a Comunicação do Governo Federal detentora da conta públicitária, a Rede Globo.

  6. No programa Em Pauta da sexta-feira (3), Pontual afirmou que Israel tem o direito de atacar combatentes do Hamas, a organização terrorista ativa na Faixa de Gaza.

  7. "Israel já tinha avisado que se tivesse gente do Hamas nessas ambulâncias, atacaria. E não deu outra", disse o jornalista. "Se eles estavam na ambulância, infelizmente era isso que Israel tinha que fazer. Alvejar esses seus inimigos. Agora, era uma ambulância, e morreram pessoas que estavam perto e que não eram do Hamas. Isso é um exemplo de como é complicada essa situação."

  8. O perfil da GloboNews no X publicou o pedido de desculpas de Pontual. 
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  9. O senador Sérgio Moro (União-PR) defendeu a Lava Jato durante o 8º Congresso do MBL. Compondo o painel “Moro Reage”, o ex-juiz afirmou que “hoje em dia, se você não for chamado de fascista por esse pessoal, você está fazendo alguma coisa errada” e que “não tem um corrupto preso no Brasil”. O evento aconteceu no sábado (4) na Mooca, em São Paulo.

  10. “A gente não pode esquecer o que aconteceu nesse país. Porque, hoje, se a gente for esquecer, nós estamos perdendo essa guerra”, declarou o parlamentar. Durante a fala, ele também comentou sobre os perigos de “perder nossas liberdades fundamentais”. Nos últimos anos, várias decisões da Lava Jato foram anuladas pelo judiciário, como mostrou a Gazeta do Povo.

  11. Ao final do evento, o MBL divulgou o nome e a logo do partido que pretendem lançar até o fim do ano. O partido Missão vai contar com uma onça-pintada na logo e as cores amarelo, branco e preto.

  12. Outros nomes como Arthur do Val, que teve o cargo de deputado estadual de São Paulo cassado em 2022, Renan Santos e Luiz Felipe Pondé também marcaram presença no congresso. O ex-presidente Michel Temer estava previsto para falar durante o painel “O impeachment em 5 fatos”, mas não compareceu por questões de agenda.
 
  13. Twityter de Sérgio Camargo @CamargoDireita: - Especializada em funk, adepta da linguagem neutra, formada no método Paulo Freire, Ludmilla não tem a mínina condição de cantar corretamente o Hino Nacional. Mas lacrar é só o que importa no novo Brasil. Por isso chamaram uma antipatriota. O resultado é o que se viu. Vexame!

  14. O deputado federal João Leão (PP) criticou a PEC que (se aprovada) vai proibir que militares se candidatem nas próximas eleições (2024) e para sempre. Leão diz que é um absurdo e se a PEC passar ele vai apresentar um PL proibindo candidaturas de pessoas vinculadas ao MST e a sindicatos.