2. Taí seria uma boa ideia a Secretaria de Cultura organizar uma história das lutas pela Independência da Bahia independente do que já existe, por sinal, excelentes publicações sobretudo de Braz do Amaral e Ignácio Acciolli, os quais retratam muito bem como se deu a guerra de cerco a Salvador com poucas lutas, apenas uma batalha de porte pequeno, em de Pirajá, e participação de indigenas, mulheres e negros quase nenhuma, salvo os militares que eram alguns integrantes dos batalhões negros e mestiços, incluindo os de Pernambuco e da Paraiba, e um agrupamengo de negros em Salvador.
3. Há, na história mais recente, muito folclore, citações de heroinas que nunca existiram e os verdadeiros comandantes de tropas, corpo de sargentes e os praças a maioria esquecidos. O comandante em chefe do exército Pacificador, José Joaquim de Lima e Silva, o qual entrou em Salvador no dia 2 de Julho de 1823 sequer é lembrado no desfile e nas homenagens, e outros dois valorosos militares, Felisberto Caldeira e Barros Falcão, idem. Esses, sim, os 3 principais heróis da Independência da Bahia. E não uma mulher que teria lutado com folhas de cansanção em mãos.
4. História não se faz com arroubos e declarações politicas e sim com documentos e há muita documentação sobre o conflito da Independência da Bahia diante da ameaça do brigadeiro Madeira de Mello, o qual retornou a Lisboa sem ser preso e sem sofrer nada, salvo em Portugal onde foi preso por determinação de dom João VI, respondeu a um Conselho de Guerra e foi absolvido já no governo de dom Miguel.
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5. O último dia do primeiro final de semana do São João da Bahia, no Parque de Exposições, foi lindo. Uma hora antes do previsto, às 23h, o evento teve os portões fechados, por lotação máxima. No total, 120 mil pessoas tomaram conta do espaço para curtir os shows.
6. Quem encerrou a programação do sábado, dia 24, foi o cantor Jonas Esticado, com um show para lá de animado. Conhecido como o Rei da Vaquejada, o cantor levou para o público um repertório composto de grandes hits do forró e do sertanejo, com canções como Quem Imaginava Nós Dois, Investe em Mim, Com Amor não se Brinca e Saudade Boa.
7. Antes de Jonas, quem assumiu o comando da festa foi o cantor Tayrone. O artista levou para o público sucessos como Cê tá Preparada (que foi gravada junto com Marília Mendonça), Edilene, Esse Vagabundo Ainda Tem Jeito e muitos outros.
8. A dupla Diego & Victor Hugo também se apresentou no palco do São João da Bahia 2023, no Parque de Exposições. Consagrada como uma das hitmakers do sertanejo, a dupla trouxe para a Bahia um show dançante e romântico ao mesmo tempo. Durante a apresentação, músicas como Mágica, Nem que Seja Chorando, Facas e Metade de Mim estavam no repertório e na boca da galera, que cantou junto.
9. Além de Jonas, Tayrone e Diego & Victor Hugo, quem também se apresentou por lá foram os cantores Kart Love, Vitor Fernandes, Lauana Prado e Tayrone, e as duplas sertanejas Maiara & Maraísa e Jorge & Mateus. Durante os primeiros três dias de festa, o espaço recebeu em torno de 250 mil pessoas e contou com a apresentação de 30 atrações musicais.
10. Além do grandes shows, o São João da Bahia também tem se destacado no quesito social. Desde o primeiro dia, e até o final da programação, a campanha Bahia sem Fome está arrecadando alimentos não perecíveis e incentivando o público a trazer doações para o Parque. Os alimentos arrecadados serão destinados a famílias em situação de vulnerabilidade.
11. O São João da Bahia volta nos dias 30 de junho e 1 e 2 de julho, com mais shows que prometem tirar o fôlego do público. O evento no Parque de Exposições é uma realização do Governo do Estado da Bahia por meio da Superintendência de Fomento ao Turismo do Estado da Bahia (Sufotur) e tem o patrocínio da Itaipava e apoio do Banco do Brasil.