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Tasso Franco

INFECTADOS NA BAHIA VOLTAM A TER PEQUENO CRESCIMENTO E ATINGEM 13.549

O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 22.703, representando uma letalidade de 2,12%
15/06/2021 às 19:42
   ]1. Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 5.347 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,5%) e 4.670 recuperados (+0,5%). O boletim epidemiológico desta terça-feira (15) também registra 102 óbitos. Apesar de as mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram realizados hoje. Dos 1.071.899 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.035.647 já são considerados recuperados, 13.549 encontram-se ativos e 22.703 tiveram óbito confirmado.

2. O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.322.982 casos descartados e 237.815 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta terça-feira. Na Bahia, 50.013 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.

3. O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 22.703, representando uma letalidade de 2,12%. Dentre os óbitos, 55,80% ocorreram no sexo masculino e 44,20% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,84% corresponderam a parda, seguidos por branca com 22,17%, preta com 15,50%, amarela com 0,42%, indígena com 0,14% e não há informação em 6,93% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 61,31%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (73,11%).

4. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.
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5. a Bahia segue com as contas em dia e baixo endividamento e mantém o ritmo dos investimentos públicos, com volume total superado apenas por São Paulo. De acordo com os dados apresentados hoje (15)   pelo secretário da Fazenda do Estado, Manoel Vitório, durante audiência pública virtual sobre as finanças estaduais promovida pela Assembleia Legislativa, o governo baiano já investiu R$ 15,4 bilhões desde 2015, ante R$ 46,7 bilhões do governo paulista.

6. Se considerado apenas o primeiro quadrimestre deste ano, a Bahia também fica na vice-liderança entre os estados. Foram R$ 587,2 milhões de janeiro a abril, enquanto o líder São Paulo investiu R$ 1,06 bilhão. “É sempre importante ressaltar que investimos proporcionalmente mais, tendo em vista que o orçamento de São Paulo é cinco vezes maior”, afirmou Vitório.

7. A chave para esta performance é o equilíbrio fiscal obtido via controle rigoroso dos gastos e melhoria do desempenho da arrecadação, explicou o secretário da Fazenda, lembrando que a Bahia acaba de obter a nota B na Capag (Capacidade de Pagamento), indicador produzido pela STN - Secretaria do Tesouro Nacional para avaliar saúde fiscal dos estados e municípios. 
8. A classificação atesta a boa gestão das contas pelo governo baiano e o torna apto a contar com o aval  da União na contratação de operações de crédito destinadas a novos investimentos. A Bahia saiu-se bem nas três categorias avaliadas pela STN: Liquidez, Endividamento e Poupança Corrente.

9. Priorizar os investimentos é uma diretriz do governador Rui Costa para enfrentamento da  crise, lembrou o secretário. “Investimentos são recursos aplicados diretamente em obras e ações que ampliam a infraestrutura e a prestação de serviços à população e ajudam a impulsionar a economia, por isso temos feito um grande esforço, ao longo de todos estes anos de sucessivas crises econômicas no Brasil, para manter o ritmo de desembolsos com este gasto qualificado”, afirmou Vitório.

10. Transporte, urbanismo, saúde, saneamento, segurança e educação  são as áreas com maior concentração de recursos investidos pelo governo baiano, incluindo a expansão do metrô e outras obras de mobilidade urbana, como o VLT do Subúrbio Ferroviário, a construção e recuperação de rodovias e a construção de nove hospitais e 16 policlínicas de saúde nos últimos anos, o que tem sido determinante para que a Bahia se mantenha entre os estados brasileiros com menor taxa de letalidade durante a pandemia.

11. A qualificação do gasto público, explicou o secretário, é um dos fatores para o bom desempenho fiscal da Bahia.  Trata-se de um trabalho permanente, deflagrado na primeira gestão do atual governo, envolvendo o controle de despesas em atividades-meio, o que permitiu ao Estado obter economia real de R$ 7,8 bilhões com o custeio da máquina desde 2015. “Esta economia libera recursos para manter o Estado funcionando e seguir ampliando os investimentos”, afirmou Vitório.

12. Diante da fake news dizendo que parlamentares votaram contra a revitalização do Rio são Francisco, o deputado federal Afonso Florence (PT-BA) esclareceu nesta terça-feira (15) que não foi votada Medida Provisória para revitalização do Rio São Francisco.

13. Florence destacou que, na realidade, a MP 1.031/2021, citada como a de revitalização do Rio São Francisco, na verdade privatiza o Sistema Eletrobras, inclusive a Chesf, estabelece compra obrigatória de energia termoelétrica, e aumento da tarifa, transformando o setor estratégico da energia em mercado especulativo para lucro. Além da certa majoração tarifaria, provavelmente haverá apagão.

14. A verdade quanto ao investimento para bacias hidrográficas é que foi prevista irrisória contribuição. O crime de lesa pátria da privatização do setor elétrico está sendo mascarado por seus realizadores através de fake news.

15. Os agentes de trânsito e transporte do município de Salvador participam, até a próxima sexta-feira (18), de um curso virtual de aperfeiçoamento em comunicação assertiva, o “verbal judo”. O evento é promovido pela Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária, parceira da Prefeitura.

16. Dividido em quatro turmas, a atividade discute formas de facilitar o diálogo entre os agentes e o cidadão, com segurança, equilíbrio e profissionalismo. Dentre os tópicos abordados, o principal, segundo o coordenador executivo da Iniciativa Bloomberg em Salvador, Fernando Coelho, é o respeito. “Quando a gente tem respeito pela pessoa, pelo próximo, a gente tenta entender o problema do outro. A chave é manter o diálogo com o cidadão, independente do comportamento”, disse.

17. O gestor afirmou que a ideia é melhorar a comunicação no trato do agente com o cidadão, principalmente em situações de conflitos gerados, por exemplo, quando o motorista não se conforma em ser autuado. Após o curso, a ideia é que o profissional comece a aplicar regras e avalie os resultados obtidos.

18. A agente de área Asta Oliveira atua há 21 anos na Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador) e é uma das participantes da primeira turma. Para ela, com a atividade, é possível compreender que quando o cidadão está tentando agredir verbalmente o agente, ele está tentando agredir a organização. “Quando você tira o foco da ofensa pessoal, você consegue compreender e raciocinar para responder ao cidadão de forma a explicar que ele está sendo autuado pelo órgão e não por mim, e que ele precisa ser responsabilizado pela infração no trânsito”.

19. Ela comenta que é de extrema importância levar o conhecimento para o dia a dia, pois o maior desafio é fazer o cidadão compreender que ele necessita seguir a legislação, independente da presença da fiscalização. “A pessoa precisa entender que, quando cumpre as regras, não está apenas se livrando da multa, mas preservando vidas”, alerta.

20. O gerente de trânsito da Transalvador, Antônio Neri, acredita que a capacitação vai promover uma mudança de comportamento dos profissionais perante os soteropolitanos, compreendendo o papel institucional do agente e o relacionamento com o cidadão.  “Nós vamos acompanhar e, periodicamente, verificar a evolução dessa ação. Espero que o curso ‘verbal judo’ ajude os agentes a reduzir a violência, pensando primeiramente na segurança pessoal e utilizando as técnicas para conseguir exercer suas atividades”, avalia.