MIUDINHAS GLOBAIS:
1. Temos visto com alguma insistência grupos radicais de direita pregando a volta dos militares ao poder, com Bolsonaro na presidência, o que seria o retorno de uma ditadura militar com características diferenciadas da de 1964 quando os militares apearam um governo civil (João Goulart) do poder e nomearam o marechal Castelo Branco para uma transição que durou 20 anos.
2. Agora, pelo que acompanhamos Brasil à fora, o desejo seria uma intervenção militar com fechamanento do Congresso Nacional, do STF e outras instituições, e Bolsonaro no comando.
3. Um modelo que se assemelha a Venezuela onde há um civil no poder, Nicolás Maduro, mas, os militares comandam pontos estratégicos, o Congresso é de fachada e o Supremo de lá é do amém. Supremo, todo judiciário e legislativo só fazem o que o governo Maduro determina.
4. O enredo da Venezuela conhecemos. As empresas foram embora, o país está quebrado e vive do petróleo e da ajuda da China com a população na miséria e os detentores do poder na bonança. Outro dia escurraçaram um ministro que estava em compras nos Estados Unidos e a elite do poder venezuelano não economiza em apresentar-se em convescotes festivos.
5. No caso do Brasil, tempos uma economia mais diversificada, uma Constituição ainda sendo quase integralmente respeitada e os comandos militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica não dão sinais que estejam a aprovar uma intervenção militar até porque não saberiam o que fazer com ela. O Brasil é um país complexo e as Forças Armadas não estão preparadas para esse mister.
6. Em 1964, os militares tiveram que recorrer as oligarquias nos estados para governar. É só lembrar que, no estado da Bahia, o comando inicial ficou Luis Viana Flho e seu grupo e depois passou para ACM. Assim aconteceu no Brasil todo com Magalhães Pinto, em Minas; Chagas Freitas, no Rio; e outras notórias raposas políticas.
7. Em 1930, Getúlio Vargas adotou esse modelo ou parecido. Na Bahia, colocou Juracy Magalhães, um tenente que virou general e nunca mais saiu do poder. E quando chegou na hora do voto se aliou as oligarquias e aos coronéis do interior fundando o "juracisismo".
8. Agora, os radicais querem novamente um governo militar. Em parte, obedecendo a Constituição e o voto direto que elegeu Bolsonaro, já é um governo semi-militar com vários generais em postos chaves da República.
9. O comandante desse pessoal, eleito pelo povo, não consegue sequer ter um programa ordenado de combate ao Coronavirus. Já está no terceiro ministro da Saúde só na época da Pandemia, o atual (ainda a efetivar) um general.
9. Só há um caminho para Bolsonaro e aqueles que desejam uma ditadura. Ao primeiro, trabalhar, respeitar a Constituição e parar de sentir-se perseguido e ameaçado por golpistas. E aos desejosos de um governo militar esperar a eleição de 2022 e eleger um general. Já tivemos Eurico Gaspar Dultra, eleito pela população.
****
10. Ao arquivar o pedido apresentado por partidos de oposição ao governo para apreender o celular do presidente Jair Bolsonaro, o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), não deixou passar em branco a 'resistência presidencial' em cumprir eventual ordem judicial adversa.
11. No último dia 22, Bolsonaro disse que, mesmo que houvesse uma decisão neste sentido, não entregaria o aparelho. "No meu entender, com todo o respeito ao Supremo Tribunal Federal, nem deveria ter encaminhado ao Procurador-Geral da República. Tá na cara que eu jamais entregaria meu celular. A troco de quê? Alguém está achando que eu sou um rato para entregar um telefone meu numa circunstância como essa?", afirmou em entrevista à Rádio Jovem Pan.
12. Na decisão desta terça, 2, o decano decidiu em favor de Bolsonaro, mas fez questão de observar que o desrespeito a decisões judiciais 'por ato de puro arbítrio' é ilegal e, no caso do presidente, configuraria crime de responsabilidade. A tipificação é pré-requisito para a abertura de um processo de impeachment.
13. O decano destacou que cabem aos magistrados os deveres de 'repelir condutas governamentais abusivas', 'neutralizar qualquer ensaio de opressão estatal' e 'impedir a captura do Estado e de suas instituições por agentes que desconhecem o significado da supremacia da Constituição'.
14. O partido Solidariedade aposta na força das mulheres na disputa eleitoral de 2020. Segundo o presidente da legenda na Bahia, Luciano Araújo, a participação da mulher nos espaços da política institucional é muito importante para as mudanças necessárias na política brasileira e para o empoderamento feminino.
15. Em Salvador, o presidente do Solidariedade, vereador Fábio Souza, explica que as pré-candidatura femininas do partido estão acimas dos percentuais mínimos estabelecido pela cota. Segundo a Lei nº 9.504/1997 (Lei das Eleições), os partidos devem ter o percentual mínimo de 30% de candidatas mulheres.
16. “Na capital da Bahia, o Solidariedade tem cerca de de 70 pré-candidatos filiados para concorrer à eleição municipal nas proporcionais. Deste número, 25 são mulheres. Mais na frente serão definidos os nomes oficiais dos candidatos”, disse.
17. A campanha Uma Rede por Todos promoverá mais uma edição do Drive Thru Solidário, com o objetivo de arrecadar donativos para a população carente de Salvador. No próximo sábado (6) e domingo (7), das 8h às 16h, será possível doar alimentos, produtos de limpeza e de higiene pessoal no estacionamento da Casa Pia e Colégio dos Órfãos de São Joaquim, na Avenida Jequitaia, 375, Calçada.
18. Não será necessário sair do veículo para entregar os donativos. Para evitar aglomerações e contaminações, só será permitido o acesso de pessoas que estiverem de carro, moto ou bicicleta, sendo obrigatório o uso de máscaras. Os produtos arrecadados serão doados para as comunidades e instituições assistidas pela Central de Lideranças Comunitárias.
19. Para o presidente da Empresa Salvador Turismo (Saltur), Isaac Edington, estamos em um momento que a solidariedade é ainda mais importante na cidade. “Chamamos as pessoas para apoiar da forma em que puderem. A população vulnerável de nossa cidade conta com a nossa união”, destaca o gestor.
20. O prefeito ACM Neto e o secretário municipal de Saúde, Leo Prates, inauguram nesta quarta-feira (03), às 9h30, o novo posto de saúde de Vila Canária, localizado na Rua Coronel Sá, s/n (próximo ao Atakarejo). O equipamento é fruto de uma antiga reivindicação da comunidade local.
21. A unidade tem capacidade para atender cerca de 650 pessoas por dia, através da atuação de quatro equipes de saúde da família e quatro para atendimentos odontológicos. O posto prestará assistência, prioritariamente, aos moradores da área adstrita de Vila Canária, com aproximadamente 16.000 pessoas.
22. Além das consultas, a unidade de saúde disporá de serviços complementares como curativos, coleta de material para exames laboratoriais, vacinação, realização de visita domiciliar, marcações, entrega de medicamentos e confecção da segunda via do Cartão do SUS.
23. A pandemia da Covid-19 pressiona o sistema bancário, já afetado pela última crise financeira de 2008. Entretanto, o atual momento, que transformou o cotidiano dos consumidores devido ao isolamento social e à retração econômica, pode ser uma oportunidade para os bancos demonstrarem que fazem parte de uma solução mais ampla perante o difícil cenário.
24. O estudo Covid-19: Foco na indústria do Reino Unido - Qual o próximo passo para o setor bancário?”, realizado pela Strategy&, consultoria estratégica da PwC, , aponta sete maneiras pelas quais os bancos podem usar a atual crise como um catalisador de transformação.
25. Uma das orientações diz respeito ao banco se tornar digital por padrão, oferecendo uma experiência mais completa e eficaz e apoiar seus clientes nessa transição. Outro ponto é ser mais simples: os bancos devem examinar seus sistemas e processos para determinar quanto de custo pode ser eliminado, simplificando e reduzindo o número de produtos, por exemplo.
26. Além disso, no atual momento, com as mais baixas taxas de juros de todos os tempos, os bancos devem procurar aumentar os fluxos de receita, reduzindo a dependência de margens líquidas de juros.
27. Outra alteração que as instituições bancárias podem fazer é acelerar o crescimento dos pagamentos digitais. À medida que o comportamento do consumidor muda e os pagamentos digitais tornam-se mais populares, os bancos devem estar atentos ao crescente movimento encabeçado, por exemplo, pelas empresas de tecnologia.
28. Também é importante ficar atento a ofertas e oportunidades de parceria ou aquisição de fintechs, já que uma desaceleração no mercado de capital de risco devido ao impacto econômico da pandemia dificulta a captação de recursos para esse setor.
29. Os bancos ainda devem avaliar o home office como alternativa a ser formalizada de forma permanente. No setor, o sistema de trabalho foi utilizado pelos colaboradores sem redução na produtividade e com otimização de tempo e de recursos.
