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Tasso Franco

BOLSONARO CRIA FACTÓIDES DIÁRIOS PARA TENTAR SE LIVRAR DA PANDEMIA

Presidente depois de passear de jet-ski em Brasília, no Paranoá, hoie, cavalgou
31/05/2020 às 10:39
MIUDINHAS GLOBAIS:

   1. Criar fatos 'retumbantes' e dar declarações política. Essa é estratégia do presidente Jair Bolsonaro diante da pandemia do coronavirus qie já ceifou a vida de 30 mil brasis e 500 mil estão infectados. Parece-nos clara essa assertiva tentando isentar-se da responsabilidade desse caos que tomou conta do país e só não está pior graças as ações dos governadores e dos prefeitos. Não fossem isso já teríamos mais de 100 mil mortos e o triplo de infectados.

   2. Bolsonaro age na contra-mão do que prega a ciência, a OMS, o bom senso, a postura do que seria seu dever como governante ao participar de manifestações políticas sem ao menos ter o cuidado de usar uma máscara, insulta e agrede jornalistas e a imprensa, faz visitas a padarias e lanchonetes, militariza o Ministério da Saúde, exonerr ministros, enfim, anda dissociado da realidade brasileira, numa corda bamba, sem ter o cuidado de unir, aglutinar, somar esforços para ajudar o país a atravessar essa grave crise.

   3. O ministro da Economia, Paulo Guedes, sem avançar no que pretendia com as reformas nesse segmento, disse, recentemente, que se mantida a desarmonia entre os poderes da República o país afunda. Esqueceu de dizer, no entanto, que o responsável maior por promover a desarmonia é o presidente da República que, como revelou em 'live' o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, comporta-se no privado de uma maneira e no público de outra.

   4. Agora, chega a público informações da ABIN dando conta de que os relatórios enviados ao Palácio do Planalto, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) destacou a alta subnotificação de casos da covid-19 por falta de kits para diagnóstico. O órgão responsável pelas informações reservadas do presidente destacou que há "dúvidas" sobre a proporção de infectados pelo coronavírus em relação a outras complicações respiratórias. 

   5. Neste cenário, a agência usa a alta de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) para estimar suspeitos da pandemia.

   6. A equipe de inteligência afirmou, no último dia 12, que a proporção dos novos casos do Brasil sobre dados globais é mais relevante do que aparenta. "A participação do Brasil torna-se mais significativa se for considerado que o País tem 10 a 15 vezes menos testes diagnósticos realizados por milhão de habitantes que os demais (países) e, portanto, é provável que os números brasileiros estejam subestimados e sejam de maior proporção do que os apresentados", diz um dos relatórios.

   7. Por outro lado, o aumento da pobreza no País com a covid-19 e a necessidade de garantir uma porta de saída para quem recebe o auxílio emergencial de R$ 600 durante a pandemia colocaram a pauta social no centro da agenda político-econômica do País. Com uma pauta focada até agora no ajuste das contas públicas, privatizações e reforma do Estado, a equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, faz movimentos para não chegar atrasada na discussão que avança no Congresso para a criação de um programa de renda mínima.

   8. No cenário pós-pandemia, a proposta de reforma tributária deve ganhar espaço para abrigar mudanças que permitam bancar o financiamento do novo programa. A expectativa é que os textos já em discussão no Congresso sofram modificações.

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  9. Canais no YouTube, que veiculam notícias falsas, defendem o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF) e pedem uma intervenção militar no Brasil são abastecidos por verbas publicitárias de estatais, aponta levantamento feito pelo jornal O Globo, publicado neste domingo, 31, com base em dados obtidos pela Lei de Acesso à Informação. Alguns dos donos dos canais e sites são alvo da investigação em andamento no STF que apura a existência de uma rede de divulgação de fake news e de ataques aos ministros da Corte.

   10. Ao todo, 28.845 anúncios da Petrobras e da Eletrobras foram veiculados nestes canais entre janeiro de 2017 e julho de 2019, antes e durante o governo Bolsonaro. Uma outra base de dados, da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência, aponta que 390.714 anúncios do governo federal tiveram como destino 11 sites e canais com o mesmo perfil entre junho e agosto do ano passado. As estatais e a Secom alegam que não direcionaram as verbas para os veículos, embora seja possível impedir que um determinado canal receba publicidade.

   11. Neste domingo (31), o presidente Jair Bolsonaro utilizou as redes sociais para, mais uma vez, criticar o trabalho da imprensa. Segundo ele, a "mídia podre" segue produzindo fake news sobre o governo e não apresenta provas sobre as acusações. Além disso, ainda questionou se negociar bilhões em propaganda poderiam ser a solução para o problema: "será que tudo isso se acaba?".

   12. "O maior dos  fake news é o "gabinete do ódio" inventado pela imprensa. Até o momento a Folha, Globo, Estadão... não apontaram uma só Fake News produzida pelo tal "gabinete". Por outro lado, essa mesma mídia podre produz, diariamente, dezenas de Fake News contra o Presidente", afirmou Bolsonaro 
  
  13. Na sequência, ele listou alguns dos casos vistos por ele como fake news : a interferência na Polícia Federal , no qual o acusam de tentar trocar o comando da corporação no Rio de Janeiro para proteger familiares , a  "fita bomba" da reunião ministerial , evento que o ex-ministro Sergio moro apontava como relevante para a situação da PF , e o "caso porteiro", relacionado à investigação da morte da ex-vereadora Marielle Franco .

   15. "O caso da "interferência na PF" é um dos mais claros. A dita dita fita bomba foi mais um fiasco. O "caso porteiro" também... Agora investem no julgamento do TSE sobre  "disparos em massa" de mensagens por ocasião da campanha. Falam em disparos mas não apontam uma só mensagens disparada contra quem quer que seja. Será que, se eu chamar essa imprensa e negociar com ela alguns BILHÕES DE REAIS em propaganda , tudo isso se acaba?", finalizou o presidente .

   15. O domingo foi marcado também por atos pró-governo e contra-governo nas ruas de Brasília, Rio e São Paulo algo que se tornou comum nos últimos finais de semana e que tem reunido diversos apoiadores do presidente (e os contra) mesmo em meio à pandemia do novo coronavírus .