Três vereadores que eram secretários da Prefeitura reassumem mandatos
MIUDINHAS GLOBAIS:
1. O Brasil é o único país no mundo onde o Coronavirus está matando as pessoas e os políticos seguem brigando. Hoje, tem-se, na prática, três mandatários: um eleito pelo voto direto da população, Jair Bolsonaro; e dois eleitos por seus pares, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia; e o presidente do STF, Dias Tófolli. E ainda tem um "ministro" plenipotenciário que mora nos Estados Unidos, que opina, destrata, trata, nomeia. Como uma situação dessas pode dar certo? Impossível.
2. A hora, o momento é de união. O coronavirus é um patógeno que só a ciência e um bom senso consegue detê-lo, agora, parcialmente, com mortes, e adiante com o controle atrvés de uma vacina. Então, para que servem discussões neste momento? Para nada. Hoje, foi o dia todo a circulação da noticia da demissão do Ministro da Saúde, Henrique Mandeta. Não concretizada, até agora.
3. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que os ataques nas redes sociais contra o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF) são comandados por assessores do presidente Jair Bolsonaro que se comportam como “marginais”. Em entrevista ao programa “Canal Livre”, da Band, veiculada na madrugada de segunda-feira, Maia acrescentou que o governo deveria agir para “salvar vidas e empregos” em vez de “criar conflitos e insegurança”.
4. – Essas brigas paralelas comandadas por um gabinete do ódio, comandadas por assessores do presidente que são mais marginais do que assessores do presidente, não vão de forma nenhuma mudar atitudes do Parlamento brasileiro. Continuamos votando. Nós que aumentamos o valor da renda mínima – disse o presidente da Câmara, em referência ao repasse de R$ 600 para os trabalhadores informais.
5. Na avaliação de Maia, o governo é lento para reagir à crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. Ele afirmou que as medidas na área da Saúde estão “caminhando” – o ministro Luiz Henrique Mandetta é seu aliado –, mas criticou o ritmo de ação da área econômica.
6. – Em vez de ficar fugindo da sua responsabilidade, em vez de ficar criando conflitos e insegurança com a sociedade, o Palácio do Planalto poderia estar atuando e atuando para salvar vidas, empregos, salvar a renda dos mais vulneráveis. Mas, infelizmente, alguns no Palácio preferem, junto com o presidente, esse gabinete do ódio, continuar conflitando com Parlamento e Supremo do que dar soluções. Talvez porque não saibam onde encontrá-las – ironizou Maia.
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7. O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, não deve ser mais demitido nesta segunda-feira (6). De acordo com informações publicadas pela Revista Veja, o presidente Jair Bolsonaro já tinha se decidido pela exoneração do ministro, mas foi convencido por militares, como os ministros Walter Braga Netto (Casa Civil) e Luiz Eduardo Ramos (Governo), de que a melhor decisão seria manter Mandetta no cargo por enquanto.
8. Ainda de acordo com informações da Veja, a possibilidade de exoneração continua forte. Isso porque Mandetta bateu de frente com Bolsonaro principalmente por defender a quarentena ampla, ao lado das principais autoridades de saúde do mundo como a Organização Mundial da Saúde (OMS).
9. Apesar das determinações internacionais, Bolsonaro ainda prefere flexibilizar o isolamento social por acreditar que a quarentena vai “quebrar” a economia do País e provocar caos social.
10. No caso do presidente exonerar o ministro Mandetta, o deputado federal Osmar Terra, ex-ministro da Cidadania, a imunologista e oncologista Nise Yamaguchi, diretora do Instituto Avanços em Medicina, e o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, são apontados como favoritos a ocupar o cargo.
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11. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, afirmou nesta segunda-feira que o medo de que a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus leve a uma onda de desabastecimento e consequentes distúrbios é infundado.
12. Ele elogiou medidas adotadas pelo Ministério da Economia, como o estabelecimento de uma renda mínima de R$ 600 para trabalhadores informais, e minimizou a possibilidade de caos social. A fala foi realizada durante uma videoconferência organizada pela XP Investimentos.
13. "Há um temor de que haja distúrbios sociais por problemas de abastecimento, de falta de acesso à renda... Me parece que esse problema está sendo equacionado muito bem pela economia, que está providenciando os mecanismos para evitar que pessoas fiquem sem renda e sem salário. E, de todo modo, esse é um temor, até o momento, abstrato. Não existe sinalização concreta de que vamos entrar num cenário de sublevação social. Creio que não (…) Mas é uma possibilidade que temos que ficar atentos", disse Moro .
14. O ministro citou que dados preliminares indicam efeitos paralelos provocados pela estratégia de distanciamento social, como a redução de acidentes em rodovias federais. Com relação às consequências para a segurança pública, Moro ponderou que é cedo para fazer uma avaliação. "Estamos assistindo a quais vão ser os efeitos da pandemia na segurança pública. Ainda há certa incógnita se efeitos vão ser passageiros ou duradouros".
15. Os vereadores licenciados Felipe Lucas, Cláudio Tinoco e Alberto Braga deixaram a administração municipal no sábado (4), seis meses antes do pleito de 4 de outubro. Eles reassumem automaticamente as suas respectivas cadeiras na Câmara Municipal de Salvador. Os parlamentares obedeceram ao prazo de desincompatibilização determinado pela Justiça Eleitoral, uma vez que vão tentar a reeleição.
16. No Executivo municipal, o vereador Felipe Lucas ocupava a Secretaria de Ordem Pública (Semop). O colega Cláudio Tinoco estava à frente da pasta de Cultura e Turismo (Secult). Alberto Braga comandava a Companhia de Governança Eletrônica de Salvador (Cogel).
17. Quem não optou pela desincompatibilização foi a vereadora licenciada Rogéria Santos, que permanece à frente da Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude.
18. Com o retorno dos titulares, deixam a Câmara de Salvador os suplentes Pedro Godinho (MDB), Alex Mine (DEM) e Ricardo Almeida (PSC).
19. A vereadora Marcelle Moraes (sem partido) protocolou um projeto de indicação ao governador Rui Costa para fornecer álcool em gel e equipamentos de proteção individual (EPIs) específicos aos policiais civis e militares que atuam na linha de frente no controle e combate à Covid-19. Conforme a vereadora, a medida visa garantir maior segurança aos profissionais durante a pandemia.
20. “Existem esforços dos poderes para conseguir dar assistência à população no enfrentamento do coronavírus, mas há problemas reais, como a falta de leitos suficientes para atender a todos”, diz a vereadora.
21. “O ideal, portanto, é que todo o cuidado seja tomado para com os profissionais de serviços essenciais, como polícia e profissionais de saúde, que ficam expostos para manter a ordem pública e assegurar o cumprimento das medidas adotadas para conter a disseminação do novo coronavírus”, explicou Marcelle.