Anos 2030/2040 os robôs vão substituir a cada dia a maioria dos trabalhos realizados pelos humanos
MIUDINHAS GLOBAIS:
1. Tem muita gente palpitando sobre o coronavirus e os efeitos na economia mundial, sobre o sentimento de solidariedade que acontece em todos esses momentos de crise, de um novo mundo que está sendo despertado, de um maior sentimento de amor e compaixão com sí mesmo, com as familias e o próximo, uma série de observações, algumas pertinentes; outras exercícios de futurologias sem bases sustentáveis.
2. E, além disso, permeiam as religiões pelo meio, em todos os campos, o cristianismo, o islamismo, o budismo e os cultos afros cada qual enaltecendo suas narrativas de fé.
3. Evidente que estamos diante de uma pandemia e nenhum desses sentimentos religiosos vai resolver nada do ponto de vista da cura do patógeno, salvo manter-se a crença em Deus, Alah, Buda, Orixás e assim por diante. A fé, óbvio, vale como alivio espitural. Só para dar um exemplo prático, o papa Francisco optou por manter os cultos da semana santa sem a presença dos fiéis, pois, a igreja não está no medievo e sabe dos ricsos de expor seu 'rebanho' à morte.
4. Duvida-se, muito, também, que passada a pandemia o mundo entre num ciclo de solidariedade e amor ao próximo e pare a correria que estamos envolvidos. O governador da Bahia, Rui Costa, por posto, adotou até esse termo "correria" para difundir pelas redes sociais que não pára, que seu governo é agil, rápido e assim por diante. É também uma prática comum no mundo empresarial e corporativo. A todo momento vemos isso: cursos, especializações, palestras, ganhos y e z.
5. Diria, primeiro, que os efeitos na economia mundial serão grandes. Mas, existem no mundo 7.2 bilhões de pessoas e esse contingente de 'sapíens' não vai evaporar. Depois da pandemia vão voltar às ruas, ao trabalho, aos médicos, aos cinemas, aos supermercados e assim por diante. O capital também não se mudará para Marte ou Vênus. Ficará na Terra e quem for mais organizado e todos nós sabemos que o grupo G-20 será o mais beneficiciado, depois os BRICS e finalmente os outros.
6. Isso dificilmente vai mudar. Impossível mudar. O coronavirus não vai desestruturar uma economia e uma cultura como a do Japão, muito menos a da China ou a do Reino Unido.
7. A disputa e a correria vão continuar e o Brasil sofrerá mais do que outros países dada a sua dimensão territorial, a corrupção endêmica, o ensino educacional para as massas de baixa qualidade e a ausência do dominio da tecnologia. E o que virá pela frente, não devido ao coronavirus, mas em função do avanço da inteligência artificial será muito pior e duradouro.
8. Estima-se que, em 2030/2040, 30% a 40% dos empregos atuais nos países desenvolvidos vão desaparecer ou serão substituidos por outros. A robótica, a automação de serviços e processos industriais estão a mil por hora e ninguém conseguirá deter esse avanço.
9. Os países que não acompanharem essa corrida ficarão para trás e serão meros compradores de prpodutos, como já vem acontecendo no Brasil. No Carnaval de Salvador tivemos uma mostra simplificada disso: todos os produtores de adereços do Momo eram chineses, de máscaras a colares; de chapéus e pulseiras.
10. O capital mundial vai correr para investir nas empresas de tecnologia de ponta e estima-se, entre 2030/2050 trilhões de dólares a serem disputados por duas potências que se organizaram nessa direção: os EUA e a China.
11. Hoje, já se fala com mais força, na estruturação de um programa de renda mínimia mundial (Renda Básica Mundial/RDU), cuja idéia vem desde a época de Nixon, para garantir que as pessoas tenham uma renda diante da perda de empreos. Haverá uma cultura do ócio remunerado ainda em análise por especialistas no Vale do Silício e na China, em Pequim, Shenzhen e Hangzhou.
12. Na crise de 2008, vários estados americanos fizeram acordos de compartilhamento de trabalho para evitar demissões em massa. O coronavirus pode desencadear essa nova onda. O que é isso? Os empresários reduziram as horas de vários trabalhadores em 20% a 40% e os governos locais compensavam com 50%. No caso dos EUA evitou-se que os governos pagassem beneficios totais pelo seguro desemprego, que também existe no Brasil.
13. Esse mundo novo exigirá muito estudo e também ajudará o sapiens na medicina (prolongamento da vida), na engenharia, na geração de novos empregos. Ainda não se tem uma idéia de como isso se processará uma vez que essa 4ª era da revolução industrial é diferente daquela que saiu da agricultura para a indústria têxtil e o inchamento das cidades. O que vem pela frente será muito mais angustiante e preocupante do que o coronavirus.
******
14. Devido à queda de consumo de cerveja no país, por conta do fechamento dos bares e restaurantes, o Grupo Petrópolis vai promover ações de readequação de suas atividades e de seus 28 mil trabalhadores. A partir desta segunda-feira (30/3), entram de férias 10 mil funcionários. A medida quer, em um primeiro momento, garantir os empregos da companhia nesta fase de prevenção ao Covid-19.
15. Com os estoques em alta, a produção será feita seguindo o cronograma das linhas de envase de cada fábrica. No momento, o Grupo tem produto suficiente para o atendimento aos supermercados e pontos de venda que seguem abertos.
16. Desde o início da pandemia, a empresa vem cumprindo as medidas de prevenção sugeridas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Cerca de 20% já trabalhavam em regime de home office ou foram afastados preventivamente por estarem nos chamados grupos de risco. O foco prioritário sempre foi tomar todas as medidas de proteção dos colaboradores, agora as medidas visam a saúde e a manutenção dos empregos.
17. O Grupo Petrópolis conta com sete unidades fabris (Alagoinhas/BA, Boituva e Bragança Paulista/SP, Itapissuma/PE, Petrópolis e Teresópolis/R, e Rondonópolis/MT), além de mais de 180 unidades de distribuição espalhadas pelo país. A companhia mantém expectativas positivas no país e na capacidade de retomada, quando o momento for adequado.
18. O prefeito ACM Neto lamentou nesta segunda-feira (30) a morte do cantor e compositor Riachão, um dos maiores nomes do samba na Bahia e no Brasil. “Riachão sempre foi uma grande referência da cultura popular e, com sua alegria e irreverência presentes nas letras e no ritmo do samba, influenciou importantes nomes da MPB, como Gilberto Gil, Cássia Eller e Jackson do Pandeiro.
19. Nós, da Prefeitura, desde 2015, instituímos um circuito com o seu nome no Garcia, uma justa homenagem a quem muito fez pela nossa cultura. Que Deus conforte os familiares e amigos de Riachão neste momento de profunda dor”, concluiu o prefeito.
20. Circula nas redes sociais foto do secretário da Saúde, Fábio Vilas Boas, em festinha surpresa do seu aniversário em gabinete.
21. Foi oficializada, nesta segunda-feira (30), a formação do Comitê Científico do Consórcio Nordeste, com o intuito de auxiliar os governadores da região na tomada de decisão sobre as ações de enfrentamento à pandemia causada pelo novo coronavírus. O conhecimento científico e a pesquisa na área médica garantirão segurança para essas medidas.
22. Com nomes como o do cientista Miguel Nicolelis e o do físico e ex-ministro de Ciência e Tecnologia Sérgio Rezende, o comitê foi idealizado pelo presidente da entidade, o governador da Bahia, Rui Costa, que faz a primeira reunião oficial com o grupo nesta terça-feira (31).
23. Além de Nicolelis e Rezende, que coordenam o grupo, integram o comitê médicos, cientistas, físicos e pesquisadores brasileiros reconhecidos internacionalmente. A comissão fará reuniões periódicas com autoridades científicas brasileiras e de outros países, a exemplo da Itália, da Alemanha e da China, para discutir soluções na tentativa de frear a disseminação de casos da Covid-19.
24. Além disso, o comitê emitirá boletins com todos os números da região relativos à doença e divulgará orientações baseadas nas pesquisas realizadas pelo grupo.
25. O comitê ainda está em formação, mas já possui 13 membros, incluindo um indicado por cada estado, e deve permanecer ativo até o fim da pandemia. “É uma guerra. Precisamos de apoio científico para vencê-la”, afirmou o governador Rui Costa, presidente do Consórcio Nordeste.