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Tasso Franco

BAHIA COMPLETA 13 ANOS DE GOVERNO PETISTA SEM NOVOS VENTOS (TF)

Bahia perde espaços para outros estados e segue com seu projeto social de policlínicas e hospitais
02/01/2020 às 15:24
   MIUDINHAS GLOBAIS:

   1. A Bahia começa 2020 no mesmo passo do compasso governada por uma administração petista cujo principal projeto se assenta no acolhimento social com mais policlínicas e hospitais, educação pública de baixa qualidade, reforço a agricultura familiar, programas de infra-estrutura em estradas e da mobilidade urbana na capital, e segue sem algo inovador e programático para o desenvolvimento do estado. Éramos a sexta economia e passamos para a oitava perdendo espaços para Santa Catarina e a região do Centro Oeste (Goias, MT e MTS).

   2. Ainda assim, a população está satisfeita e o governador Rui Costa é bem avaliado tanto que venceu duas eleições no primeiro turno, em em 2014/2018. E marcha, nesse mesmo ritmo, para 2020 provavelmente com Jaques Wagner, o retorno. 

   3. O programa inovador do estado em tecnologia é ainda da época de Wagner e do secretário James Correira, do Desenvolvimento Econômico, que comandou a política desse segmento durante 6 anos. Parou por aí. A Secretaria de Tecnologia não tem cumprido um papel importante no estado, salvo se estiver fazendo coisas que ninguém conhece de público.

   4. Os projetos esrtruturantes do estado, também da época de Wagner, estão em andamento lento. A Ferrovia Leste-Oeste semi-paralisada e o Porto Sul no município de Ilhéus na fase de prospecções ambientais. A ponte Salvador-Itaparica a se inciar em 2021, previsão. Não há noticia de nenhum outro projeto estruturante. 

  5. O governo, no entanto, vai bem na midia, nas redes sociais, com uma máquina de propaganda poderosa e parece que se contenta com isso. Entramos em 2020 sem anúncio algum de novidades. São 13 anos no poder, provavelmente, é de se dizer, ano de continuidade. O governador fala na abertura dos trabalhos legislativos na ALBA no inicio de fevreiro. É esperar o balnaço e o que dirá sobre os dias atuais e o futuro.
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  6. A Polícia Militar da Bahia concluiu a Operação Réveillon 2019/2020 às 8h desta quinta-feira (2), com uma redução de 31% do número de acidentes nas rodovias estaduais. No período foram realizadas ações preventivas, houve aumento de efetivo, intensificação da fiscalização e patrulhamento nas estradas baianas, através do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv).

  7. Durante a operação, que teve início às 8h de sábado (28/12/19), foram realizadas abordagens a 5157 veículos, extraídos 1855 autos de infração de trânsito, 45 veículos foram retidos, além de recolhidas 29 Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs) e 24 Certificados de Registro e Licenciamentos de Veículos (CRLVs), e ainda foram recuperados, produto de roubo/furto, cinco veículos.

   8. Na malha viária sob responsabilidade do BPRv foram contabilizados 27 acidentes de trânsito, uma redução de 31% comparado ao mesmo período do ano passado, com registro de 10 vítimas com ferimentos leves (redução de 37,5%), nove vítimas graves (redução de 65,38%) e três vítimas fatais (redução de 25%).

   9. O BPRv realizou várias ações com o objetivo de reduzir acidentes e combater ações delituosas, com fiscalizações de equipamentos e documentos obrigatórios do veículo e condutor, além da abordagem policial com objetivo de apreender armas e drogas, em toda área de circunscrição, principalmente na BA 099 - Estrada do Coco/Linha Verde, por ser uma região com aumento considerável de veículos e passageiros nas ocasiões de fim de ano.

   10. Quem perdeu documentos no Festival Virada Salvador, e ainda não fez o resgate, tem até a próxima segunda-feira (6) para reavê-los, comparecendo à sede da Guarda Civil Municipal (GCM), na Avenida San Martin, ao lado do Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães, das 8h às 17h. Após esse período, os documentos que não forem retirados serão devolvidos para os respectivos órgãos emissores.

   11. Apenas 80 dos 640 documentos encontrados foram devolvidos durante os dias de festa. Entre os materiais perdidos estão carteiras de identidade, habilitação e de trabalho, além de cartões de crédito e de planos de saúde.

  12. Para garantir a presença do documento ou pertence perdido, a GCM orienta que os cidadãos, antes de irem à sede do órgão, consultem a lista dos documentos encontrados no site oficial da instituição. Caso o cidadão não encontre o nome na lista, é importante que seja feito um Boletim de Ocorrência (BO), para evitar o uso indevido dos dados.

  13. O presidente do Instituto Metropolitano de Desenvolvimento Social e Inovação e pré-candidato a prefeito de Lauro de Freitas pelo PP, Mauro Cardim, cobra da prefeita Moema Gramacho a instalação urgente do sistema cicloviário da cidade.

  14. A prefeita Moema Gramacho (PT) prometeu a implantação de pelo menos 20 Km de ciclofaixas e ciclovias com recursos da própria prefeitura, em outubro de 2017.

  15. “Na época em que eu era secretário de Planejamento, Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico de Lauro de Freitas, tínhamos na mão uma parceria com a Conder e estava tudo pronto para ser executado, mas infelizmente, a prefeita, sabe se lá porquê, não implantou o projeto”, disse.

  16. Mauro Cardim afirmou ainda que “além de Lauro de Freitas ter um dos trânsitos mais caóticos da Região Metropolitana de Salvador (vide a Estrada do Coco), não há uma alternativa de mobilidade urbana na cidade. Uma proposta sustentável seria a implantação do sistema cicloviário, mas se quer a Orla de Vilas do Atlântico tem ciclovia, também inexistente em outros bairros de Lauro”, frisou.

  16. Hendrik Aquino, especialista em planejamento urbano e gestão de cidades, informou que, além de ser uma solução para o trânsito e o meio ambiente, o uso de bicicleta é um elo de integração entre a saúde, a educação, o esporte, o lazer e o trabalho. Ele afirma que não há em Lauro de Freitas investimentos no sistema cicloviário, que poderiam gerar efeitos positivos para a economia e o turismo.

   17. “Com o uso desse modal, há economia tanto para o usuário, que deixa de gastar em combustível e transporte público, quanto para o município, que pode gerar receita pelo turismo e pelo lazer, por exemplo, com as pessoas pedalando pela orla para conhecê-la e se exercitar. Mas é preciso investimento para que o ciclista se sinta seguro”, disse Hendrik Aquino.