Colunistas / Miudinhas
Tasso Franco

PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA ESTIMA DEFICIT DE R$70 MILHÕES PARA ANO 2019

Nelson Leal diz que a Assembleia voltou a ter a cultura das Comissões e uma aproximação maior com a sociedade
10/12/2019 às 18:18
   Em almoço balanço do final de ano com jornalistas credenciados na Casa, o  presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Nelson Leal (PP), disse nesta terça-feira, 10, que estima em R$60 milhões a R$70 milhões o deficit orçamentário da Assembleia Legislativa, em 2019, mas promteu que, em 2020, com mais enxugamento da máquina administrativa e um orçamento estimado em R$708 milhões esse deficit (o popular  rombo) tende a diminuir muito ou acabar. 

   Elegante, o presidente não quis comentar a citação de um jornalista dando conta que herdara uma "herança maldita" e considerou o ano de trabalaho na ALBA, muito positivo, com mudança de foco e a volta da cultura de fortalecimento das Comissões Temáticas. 
 
   Destacou sobre seu futuro político e a eleições majoritária de 2020, que só deseja dar sequência ao seu mandato como deputado estadual. Evidente que, os jornalistas mais experientes e que conhecem a Casa, não acreditaram.

   Sobre sua permanência na Presidência por mais 2 anos, ou seja, 2021/2022, salientou que a discussão sobre a reeleição para a mesa diretora da Casa é uma preocupação mais externa (da imprensa, por exemplo) do que interna, dos deputados. Ainda assim, disse: "Fico satisfeito com o debate". Para Leal, pior seria, comentários para que concluísse logo seu mandato e desse o fora, o que não acontece. "Tudo o que faço na Assembleia é decidido de forma coletiva".

   Comentou que se sente bastante satisfeito (ele e a Mesa) com o trabalho feito pelas Comissões, não só no sentido de debater e analisar os Projetos de Lei da Casa, mas, a aproximação da Assembleia com a sociedade "numa ação democrática que só engrandece o parlamento". 

   Lembrou que a ALBA tratou da Reforma da Previdência, a questão das barragens após o rompimento de uma barragem de Brumadinho, em Minas, com dezenas de mortos, o marco regulatório da água, os preços abusivos das passagens aéreas, as minorias, o transporte complementar e outros temas relevantes à popujlação.

   Leal situou que graças a esse trabalho citando, por exemplo, a Reforma da Previdência, representaram a voz contra a capitalização, a voz contra a inclusão dos trabalhadores rurais e outros pontos relevantes acatados graças a atuação da ALBA e do Parla/NE. 

   Presente a entrevista, o líder do governo, deputado Rosemberg Pinto (PT) lembrou ainda o caso da FAFEN, a fábrica de fertilizantes da Petrobras no Pólo Petroquímico que iria hibernar e fechar, e não fechou sendo negociada com uma empresa privada."Mobilizamos e trouxemos para a ALBA mais de mil trabalhadores para este debate", comentou.

   Leal ainda comentou que a Assembleia mantém um diálogo democráticos com os Poderes Executivo e Judiciário, que não há irregularidades na Casa Legislativa, que o cenário das eleições em Salvador dos pré-candidatos ainda está confuso, que só a partir do próximo mês de abril as pesquisas terão valor, nunca pensou nem pensa ser candidato a prefeito da capital (não é sua praia) e vai seguir administrando a ALBA, em 2020, com a mesma pegada democrática e participatica de 2019.