Vereador Sílvio Humberto (PSB) apresentou o Projeto de Lei para denominar a escola municipal do Engenho Velho da Federação de Makota Valdina.
MIUDINHAS GLOBAIS:
1. O presidente Jair Bolsonaro afirmou na tarde desta segunda-feira (29) que o advogado Fernando Santa Cruz, que era militante de esquerda durante a ditadura militar (1964-1985), foi morto por integrantes da Ação Popular (AP), um grupo de luta armada contra o regime, e não pelas Forças Armadas. Santa Cruz é pai do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz.
2. "O pai do Santa Cruz integrava a Ação Popular do Recife, era o grupo terrorista mais sanguinário que tinha. E esse pessoal tinha algumas ramificações pelo Brasil, tinha uma grande no Rio de Janeiro. O pai dele, bastante jovem ainda, veio para o Rio de Janeiro. (...) O pessoal da AP no Rio de Janeiro ficou, primeiro, estupefato: 'como é que pode esse cara vir do Recife se encontrar conosco aqui?' O contato não seria com ele, seria com a cúpula da Ação Popular de Recife.
3. - E eles resolveram sumir com o pai do Santa Cruz. Essa é a informação que eu tive na época sobre esse episódio. Por que, qual é a tendência? 'Se ele sabe, nós não podemos ser descobertos'. Existia essa guerra naquele momento. Isso que aconteceu, não foram militares que mataram ele não. É muito fácil culpar os militares por tudo o que acontece", disse o presidente durante uma transmissão ao vivo (live) em sua página no Facebook, na qual ele apareceu cortando o cabelo.
4. Pela manhã, em uma entrevista na porta do Palácio do Alvorada, Bolsonaro disse que sabia como Fernando havia morrido. Ele fez a revelação ao responder uma pergunta sobre sobre a atuação da OAB na investigação do caso de Adélio Bispo, autor do atentado à faca contra o então candidato a presidente, durante as eleições do ano passado.
5. "Por que a OAB impediu que a Polícia Federal entrasse no telefone de um dos caríssimos advogados [de Adélio Bispo]? Qual a intenção da OAB? Quem é essa OAB? Um dia, se o presidente da OAB quiser saber como é que o pai dele desapareceu no período militar, conto pra ele. Ele não vai querer ouvir a verdade. Conto pra ele", afirmou a jornalistas.
6. Bolsonaro ressaltou que não quer "polemizar" com o presidente da OAB e que apenas expressou uma divergência. "Não quero polemizar com ninguém, não quero mexer com os sentimentos do senhor Santa Cruz porque não tenho nada pessoal contra ele. Eu acho que ele está equivocado em acreditar em uma versão apenas do fato. Ele tem todo direito de me criticar, mas essa é a versão minha, de quem participou ativamente do nosso lado, na época", acrescentou.
7. OAB. Em nota oficial, a OAB repudiou as declarações de Bolsonaro e prestou solidariedade à família de Santa Cruz. "Apresentamos nossa solidariedade a todas as famílias daqueles que foram mortos, torturados ou desaparecidos, ao longo de nossa história, especialmente durante o Golpe Militar de 1964, inclusive a família de Fernando Santa Cruz, pai de Felipe Santa Cruz, atingidos por manifestações excessivas e de frivolidade extrema do Senhor Presidente da República."
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8. O presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, afirmou, por meio de nota que as declarações do presidente Jair Bolsonaro demonstram ‘crueldade e falta de empatia’. O presidente falou sobre o desaparecimento do pai de Santa Cruz, preso pelas forças de segurança do Estado durante a ditadura militar e até hoje desaparecido.
9. Santa Cruz afirma que, ‘como orgulhoso filho de FERNANDO SANTA CRUZ, quero inicialmente agradecer pelas manifestações de solidariedade que estou recebendo em razão das inqualificáveis declarações do presidente Jair Bolsonaro’. “O mandatário da República deixa patente seu desconhecimento sobre a diferença entre público e privado, demonstrando mais uma vez traços de caráter graves em um governante: a crueldade e a falta de empatia. É de se estranhar tal comportamento em um homem que se diz cristão”.
10. “Lamentavelmente, temos um presidente que trata a perda de um pai como se fosse assunto corriqueiro – e debocha do assassinato de um jovem aos 26 anos”, diz
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11. (TERRA) O presidente Jair Bolsonaro voltou a afirmar que pretende legalizar o garimpo no País, o que inclui a liberação da atividade em terras indígenas. A declaração ocorre após indígenas relatarem invasão de garimpeiros em reserva da etnia Waiãpi, no Amapá.
12. "Usam o índio como massa de manobra, para demarcar cada vez mais terras, dizer que estão sendo maltratados. Esse caso agora aqui... Não tem nenhum indício forte de que esse índio foi assassinado lá. Chegaram várias possibilidades, a PF (Polícia Federal) está lá, quem nós pudemos mandar já mandamos. Buscarei desvendar o caso e mostrar a verdade sobre isso aí", disse o presidente ao deixar o Palácio da Alvorada.
13. Bolsonaro questionou o fato de que as terras indígenas demarcadas no Brasil ficam em áreas "riquíssimas". Ele também disse que Organizações Não Governamentais (ONGs) estrangeiras são contra a exploração de garimpo nessas propriedades porque querem que os índios continuem "presos num zoológico animal" e querem "ter para si a soberania da Amazônia".
14. "Esses territórios que estão nas mãos dos índios, mais de 90% nem sabem o que tem lá e mais cedo ou mais tarde vão se transformar em outros países. Está na cara que isso vai acontecer, a terra é riquíssima. Por que não legalizaram indígena em cima de terra pobre? Não existe. Há um interesse enorme de outros países de ganhar, de ter para si a soberania da Amazônia", disse o presidente.
15. Ele falou, ainda, que índio não faz lobby e não tem dinheiro. Na sequência, indagou: "Qual poder eles têm para demarcar uma terra deste tamanho? Poder de fora, será que não consegue enxergar isso? São milhares de ONG's na Amazônia", declarou. Bolsonaro citou como exemplo a terra indígena Yanomami, homologada pelo ex-presidente Fernando Collor.
16. A suposta invasão de garimpeiros em terras indígenas da etnia Waiãpi no Amapá e a morte de um cacique estão sendo investigadas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal.
17. De acordo com a equipe da Funai na região, a invasão teria começado na última terça, 23, quando foi confirmada a morte do cacique, encontrado com sinais de facada dentro de um rio na região. Segundo relatos, o grupo de cerca de 15 invasores estava armado e ocupou as imediações da aldeia Yvytotõ. Os moradores da região tiveram que se abrigar em outra aldeia vizinha, chamada Mariry. Também há relatos de ameaças contra outros moradores nos últimos dias, ouvidos pelo
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18. Em comemoração aos 57 anos de Emancipação Política de Lauro de Freitas, cujo tema este ano é ‘Minha Cidade tem história e Memória: resgatando ancestralidades e identidades em Lauro de Freitas’, a prefeitura vai realizar a entrega de uma série de obras que vão proporcionar mais qualidade de vida à população Laurofreitense.
19. As inaugurações que fazem parte do aniversário da cidade acontecerão a partir desta terça-feira (30) até sábado (3). No dia 31 de julho, próxima quarta-feira, data oficial do aniversário de Lauro, será realizada uma missa em ação de graças pela passagem dos 57 anos do município, e o já tradicional Cortejo Cívico e Cultural.
20. Pavimentação asfáltica de ruas e avenidas, equipamento voltado à ampliação dos serviços de segurança pública e cidadania, visitas às obras já em fase final de execução, o inicio da ampliação do Terminal de Integração da Estação Aeroporto do Metrô, além do lançamento do Programa de Regularização Fundiária Urbana, o REURB, fazem parte da programação.
21. Educadora, líder comunitária, militante da liberdade religiosa, como porta-voz das religiões de matriz africana, bem como dos direitos das mulheres e da população negra, Valdina de Oliveira Pinto, mais conhecida como Makota Valdina, deixou um grande legado. Foi com esse histórico de militância e contribuição social, que o vereador Sílvio Humberto (PSB) apresentou o Projeto de Lei para denominar a escola municipal do Engenho Velho da Federação de Makota Valdina.
22. A homenagem para a liderança diante de seus grandes feitos em vida foi aprovada pelo prefeito ACM Neto que sancionou, na última quinta-feira (25), a lei n° 459/2019 e, a partir daquela data, a escola passará a levar o nome da líder religiosa.
23. “Conheci de perto todo o empenho, dedicação e amor ao ser humano empenhado por Makota Valdina. Uma mulher de fibra, alegre e de uma suavidade que encantava. Uma grande história que não podemos deixar de manter viva e acessa na memória de todos”, apontou Sílvio Humberto.