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Tasso Franco

MÔNICA MOURA diz em depoimento que Caixa 2 pagou parte campanha Lula

O governador Rui Costa acompanha o ato na Governadoria, às 14h, com a presença também de representantes do Eurasian Resources Group (ERG), acionista da Bamin.
05/02/2018 às 23:46
 MIUDINHAS GLOBAIS:
   
   1. (GLOBO.COM) A publicitária Mônica Moura, mulher do marqueteiro João Santana, afirmou em depoimento ao juiz Sergio Moro que mais da metade do valor cobrado pelo casal para a campanha de reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2006 foi pago por meio de caixa 2.

   2. Embora tenha ressaltado que não se lembrava dos valores exatos, Mônica disse que a campanha custou cerca de R$ 18 milhões, e apenas R$ 8 milhões foram pagos pelo caixa oficial. Segundo ela, a decisão de como fazer os pagamentos por caixa 2 foi do PT e que João Santana chegou a conversar com o ex-ministro Antonio Palocci sobre os riscos, já que a imagem do ex-presidente estava abalada pelo mensalão.

   3. — A decisão era absolutamente deles (PT), de receber por caixa 2. Para mim, (pagamento oficial) era menos risco, mais tranquilo, não tinha que carregar mala de dinheiro para lugar nenhum — afirmou Mônica, que depôs na ação em que o ex-presidente Lula é acusado por ter recebido vantagens indevidas da Odebrecht com reformas no sítio de Atibaia (SP).

   4. Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) referentes à prestação de contas da campanha de Lula em 2006 mostram que a Pólis Propaganda e Marketing Ltda, empresa do casal de marqueteiros, recebeu R$ 13,75 milhões, por serviços como "produção de programas de rádio, televisão ou vídeo", "publicidade por materiais impressos", "criação e inclusão de páginas na internet", "publicidade por placas, estandartes e faixas" e "produção de jingles, vinhetas e slogans".

   5 - Nesta eleição (2006), já recebemos parte oficial e parte caixa dois. E a Odebrecht pagou o caixa 2. Foi o primeiro ano que tivemos relação com a Odebrecht, que pagou parte no Brasil e parte no exterior — disse Mônica Moura.

  6. Em agosto de 2005, abalado pelo escândalo do mensalão, o presidente Lula fez um pronunciamento à nação e pediu desculpa aos brasileiros. Lula se disse traído e indignado com a crise política. "Eu me sinto traído por práticas inaceitáveis. Indignado pelas revelações que chocam o país, e sobre as quais eu não tinha qualquer conhecimento", discursou, na época, ao falar sobre caixa 2, que havia sido revelado nas investigações do mensalão.

  7. Durante o depoimento, a defesa do ex-presidente chegou a intervir e lembrar que Lula não foi indiciado na ação do mensalão. O juiz Sergio Moro Moro rebateu, dizendo que estava falando do escândalo do mensalão, não do processo judicial.

   8. Mônica Moura ressaltou que todos os partidos praticam caixa 2, mas admitiu que, a partir de 2006, trabalhou apenas nas várias campanhas do PT, como a de Marta Suplicy em 2008, para a prefeitura de São Paulo, e a da ex-presidente Dilma Rousseff em 2010.
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   9. Mais um passo para a viabilização do Porto Sul será dado nesta terça-feira (6) quando representantes de três empresas chinesas e a Bahia Mineração (Bamin) assinam documento que permitirá que as instituições discutam os negócios do projeto para a formação de uma futura joint venture, aliança entre empresas para realização de atividade econômica em comum.

   10.  O governador Rui Costa acompanha o ato na Governadoria, às 14h, com a presença também de representantes do Eurasian Resources Group (ERG), acionista da Bamin.

   11. O Porto Sul tem investimento total previsto de R$ 2,7 bilhões e será construído na localidade de Aritaguá, no litoral norte de Ilhéus. Pelo porto será escoado, principalmente, o minério de ferro extraído pela Bahia Mineração no município de Caetité. A previsão é que cerca de 20 milhões de toneladas ao ano de minério de ferro de alta qualidade sejam escoados pelo prazo de até 30 anos.

  12. Conhecer o sistema de Saúde Pública da Espanha e estudar as experiências daquele país que podem colaborar com o Sistema Único de Saúde (SUS). Com este objetivo, o deputado Jorge Solla (PT-BA) participa de missão oficial da Câmara de Deputados que vista o ministério da Saúde espanhol, em Madrid. 

   13. “Quando levamos os dados do Brasil, que destina cerca de 430 dólares por habitante ao ano para a Saúde Pública, eles chamaram nosso SUS de ‘milagre’. Na Espanha, com os custos muito parecidos – porque são globais – de equipamentos e medicamentos a recursos humanos, o gasto por cidadão é seis vezes maior, de mais de 2,6 mil dólares por habitante”, destaca Solla. 

   14. Planilhas disponibilizadas pelo governo espanhol detalham ainda que lá a população paga um percentual do medicamento retirado nas farmácias públicas e percentual do custo com órtese e prótese. “A marcação de consulta com especialistas tem média de espera de 58 dias. Cirurgias eletivas de 104 dias. Se tivéssemos metade do financiamento que eles têm faríamos uma revolução no Brasil”, completou. 

   15. O petista faz parte de uma comitiva de cinco deputados Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara que cumpre agenda em Madrid com autoridades espanholas para debater o marco regulatório e os modelos de financiamento e carteira de serviços da Saúde Pública. 
13. Durante o Carnaval, o Salvador Shopping funcionará em horários especiais. Confira a programação:

   16. Recentes manifestações de políticos, tanto da esquerda como da direita, pregando e incentivando a intolerância como prática política, foram condenadas pelo deputado estadual Carlos Geilson (PSDB), em discurso na tribuna da Assembleia Legislativa da Bahia, nesta segunda-feira (5).

   17. Ele se referiu a várias manifestações do deputado federal Jair Bolsonaro, autodeclarado candidato à Presidência da República, defendendo posições autoritárias, e também a recentes declarações dos senadores Gleisi Hoffmann e Lindbergh Farias, ambos do PT, sobre a suposta ocorrência de um banho de sangue no país caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva venha a ser preso.

   18. Geilson chamou a atenção para um aspecto já estudado por demais pela ciência política: o quanto as posições dos radicais de esquerda e de direita acabam se encontrando na defesa do autoritarismo, da força e da opressão como solução política, conforme observou.

   19. “Quero crer, contudo, que tais manifestações de radicalismo não encontrarão eco na maioria e que, ao final, prevalecerão o bom senso e os valores democráticos”, disse. “Definitivamente, banhos de sangue e fundamentalismo extremado não são os melhores caminhos para superarmos os nossos problemas”, acrescentou.