O rompimento da adutora da Embasa provocado pela CCR/Metrô provocará ainda muitos danos à população de vários bairros de Salvador que ficarão sem água
MIUDINHAS GLOBAIS:
1. Cerca de 150 A 160 técnicos da Embasa e da CCR Metrô Bahia continuam trabalhando na recuperação da adutora de água tratada danificada pelas obras do metrô de Salvador na quarta-feira, 1º, na BR 324, na altura da Jaqueira do Carneiro. Nesta sexta-feira, 3, após a identificação do ponto de ruptura na tubulação, a mais de 11 metros de profundidade, está sendo implantada uma estrutura metálica que vai permitir o acesso dos funcionários com segurança ao local para a execução do serviço de recuperação da adutora.
2. Outra frente de trabalho executa a implantação de uma nova rede, com 350 metros de extensão e 1,2 metro de diâmetro. O serviço continuará durante a noite e a madrugada de sábado. Até que o reparo seja concluído e o abastecimento retorne à normalidade, a Embasa orienta que a população afetada economize água.
3. Para minimizar os transtornos, a Embasa está reforçando a produção de água da estação de tratamento da Bolandeira, responsável pelo abastecimento de 40% de Salvador, para atender as áreas afetadas.
4. A adutora principal é uma das principais tubulações que alimentam o sistema da capital, aduzindo água da Estação de Tratamento Principal, em Candeias até o Centro de Reservação do Cabula, o maior do município. Com a interrupção da adutora, o sistema teve uma redução na vazão de água tratada distribuída e está afetando o fornecimento de água em cerca de 60% da cidade.
5. Um grupo de moradores realizou um protesto no bairro do Uruguai na tarde desta sexta-feira (3) por conta da falta de água. De acordo com informações da 17ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/Uruguai) cerca de vinte pessoas queimaram madeira e pneus interditaram a via que fica próxima à base comunitária do bairro.
Ainda de acordo com a polícia, a manifestação, que começou por volta das 14h30, foi encerrada quase uma hora depois. Agentes da Limpurb foram acionados para limpar a via.
7. Desde a quarta-feira (1º), os moradores sofrem com a falta de água no local por conta do rompimento de uma adutora da Embasa localizada na BR-324, dentro do campo de obras do metrô.
No bairro de Jardim Cruzeiro, também na Cidade Baixa, houve fila para comprar galão de água de 20 litros nos mercados. "O galão de água está custando R$ 26. Ta correto isso?", disse um dos moradores em entrevista à TV Bahia. Ao Correio24horas, a moradora Sandra Baraúna disse que no final da tarde desta sexta-feira (3), baldes com menos capacidade e abastecidos de água suja já eram vendidos por R$ 10. "Eles passaram aqui vendendo água suja para banheiro. Água barrenta mesmo, parecendo que foi de um tanque estava em processo de lavagem", explicou.
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10. O prefeito ACM Neto manifestou ontem (02/04) solidariedade à família do governador de São Paulo, Geraldo Alckimin, lamentando profundamente a morte do seu filho Thomaz Alckmin. "Nesse momento de dor e tristeza quero mandar uma mensagem de força e superação para a família Alckimin e dizer que estamos orando e pedindo a Deus que reconforte e a todos", disse o prefeito. ACM Neto estendeu também a mensagem aos familiares das outras quatro vitimas do acidente com o helicóptero.
11. As mortes violentas ocorridas nesta quinta-feira (3), em São Paulo e na Bahia, deixaram a deputada federal Tia Eron (PRB-BA) apreensiva. O primeiro fato ocorreu quando o helicóptero da empresa Seripatri caiu numa casa em construção num condomínio, localizado em Carapicuíba. No total, cinco pessoas morreram no acidente e uma
delas foi Thomaz Rodrigues Alckmin de 31 anos, filho do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
São Paulo.
12. A deputada federal Tia Eron também se pronunciou sobre a morte de Fernão Dias Ramalho de Sampaio (PMDB), prefeito da cidade de Macajuba, cidade localizada a cerca de 280 Km de Salvador. De acordo com a
polícia, o prefeito dirigia um carro, próximo à praça central da cidade quando recebeu quatro tiros. Após ser atingido, Fernão Ramalho bateu o carro em um muro e morreu no local. O assassinato do prefeito de Macajuba levou medo a
cidade pacata, com pouco mais de 11 mil habitantes.
