A Alemanha sepultou alguns mitos no futebol vencendo uma Copa do Mundo nas Américas e mostrando que time de craques não vence torneio esperando que a andorinha só faça verão
MIUDINHAS GLOBAIS:
1. Venceu a Alemanha. Cairam por terra alguns mitos do futebol: nunca um time europeu havia ganho uma Copa nas Américas, o futebol individual de grandes nomes - Messi, Neymar, Robben, James, etc - de uma andorinha só desequilibrar levou uma sova, organização, disciplina, esquema tático bem trabalhado é quem ganha jogo. Pelo menos foi isso que os germânicos mostraram.
2. O time da Alemanha não tem um craque segundo a visão da crônica esportiva. Tem um conjunto, uma organização, um esquema tático bem definido, uma preparo físico admirável e jogadores, todos eles, acima da média normal. Ou seja, não há um Robben, um Cuadrado, mas, todo um conjunto acima da média. E o que é mais importante: disciplinado taticamente, focado, raçudo.
3. Nunca vi um goleiro correr feito um louco numa final de Copa para evitar um lateral. Foi isso que Neuer fez. O melhor da Copa, nas bolas altas, nas baixas, na saída do gol, no corte alto com os punhos, nos passes com os pés e as mãos, na colocação, perfeito. Bastian Schweinsteiger, incansável. Mesmo ferido lutou como um leão. Uma liderança no meio de campo da Alemanha, comandando o jogo com Lahn, grandes jogadores.
4. A seleção da Argentina jogou muita bola. Mas, dependia de lampejos do Messi, o qual não esteve tão brilhante. Ganhou a bola de ouro como melhor jogador da Copa pelo conjunto do seu trabalho levando a mediana seleção da Argentina a uma final. O time tem um excelente treinador e jogadores bem disciplinados, especialmente Mascherano. Se alguém tinha que ganhar a bola de ouro seria o 14, Mascherano. Mas a Fifa é movidia por múltiplos interesses.
5. A Copa chega ao final com grande brilhantismo. Não foi a Copa das Copas porque falhamos muito no futebol e na infra-estrutura. Mas, os brasileiros levaram a bola de ouro em simpatia, hospitalidade e até civilidade. O que se viu, hoje, no Maracanã; e ontem no Mané Garrincha, quando a seleção brasileira levou outra goleada (Holanda 3x0) foi um brasileiro sabendo aplaudir os vencedores.
6. A presidente Dilma e o governo também estão de parabéns. Não dá para agradar a todos e as vaias e xingamentos fazem parte de quem exerce cargo tão relevante. O governo fez o que pode dentro da improvisação que caracteriza o Brasil. A presidente poderia ser até mais simpática, hoje, no Maracanã. Mais jovial, mais alegre, com um espírito esportivo mais elevado. Claro que ela deve estar muito chateada com o papel da seleção brasileira. Mas, na hora oficial, institucional tem que superar esse trauma.
7. Foi a Copa, também, em que todos os gurus e cabeções foram desmoralizados. Os alemães também sepultaram a mandiga, a reza, a pemba, o batuque, a supertição, etc, e revelaram que, como em outras atividades, o esporte requer trabalho, dedicação, planejamento, investimentos, um conjunto de ações de médio e longo prazos.
8. O Brasil vai sediar uma Olimpiada, em 2016, e desde já, todos aqueles que acompanham o mundo esportivo sabem que era outra parada dura. Vencem os os mais preparados ao longo de anos, estruturados, e não cabe qualquer tipo de improviso. O Brasil tomou uma grande lição nesta Copa. A seleção tem que começar do quase zero. Tem que se passar um rodo geral, nos jogadores, na comissão técnica, na filosofia, na granja Comary e em todo oba-oba trinfalista.
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9. Os técnicos da Alemanha e da Argentina foram receber as medalhas da Copa sem ostentarem propagandas em suas roupas. Já pensaram se o campeão fosse o Brasil, Felipão ia chegar lá cheio de marca de banco e guaraná.
10. Pegou mal pra Pelé chegar a uma final da Copa com uma camisa de propaganda de uma empresa de aviação. Onde estamos!
11. Angela Merkel conseguiu ser mais elegande do que Dilma Rousseff.
12. Certo fez a presidente Cristina, da Argentina, que acá não veio.
13. Messi foi mal educado e grosseiro ao não usar a medalha de segundo lugar no peito e ainda despachar a bola de ouro para um mequetrefe.
14. As meninas que conduziram as medalhas para entregar aos jogadores pareciam aeromoças do Catar. Que coisa!
15. Shakira, como sempre, arrasou. Ivete Sangalo mais ou menos. Poeira tá meio passada.
16. Maravilha: as meninas da Banda Didá que acompanharam Shakira estavam com camisas portando fotos de Neguinho do Samba.
17. Galvão falando em desgaste físico dos jogadores e os caras correndo feito uma locomitiva.
18. Juninho Pernambucano é a bola de ouro revelação da Globo. Casão melhorou. Júnior tá bem.
19. A namorada do Shekira foi eleita a mulher mais bonita da Copa.
20. Para o BJÁ, a bola de ouro desta Copa deveria ter sido dada a Robben, da Holanda. Jogou mais do que Messi e Neymar juntos.
21. Se algum jogador brasileiro entrar na seleção da Fifa é marmelada.
22. Desde o mês de maio, o líder do PSDB na Câmara, Antônio Imbassahy, tenta obter informações sobre a venda de 50% dos ativos da Petrobras na África para o banco BTG Pactual, ocorrida em meados do ano passado.
23. Imbassahy chegou a enviar requerimento ao Ministério de Minas e Energia (MME) pedindo esclarecimentos sobre o negócio, que ele acredita, pode ter gerado outro prejuízo bilionário para a Petrobras e os brasileiros, a exemplo da compra da refinaria de Pasadena.
24. A iniciativa do líder, que desde o início do seu mandato vem denunciando irregularidades na administração da estatal, motivou o TCU a abrir processo para analisar a operação. Os ativos, segundo técnicos e especialistas, poderiam gerar um ganho de US$ 7 bilhões, mas esse valor foi reduzido para US$ 4,5 bilhões, depois para US$ 3,16 bilhões, e acabou sendo vendido por US$ 1,5 bilhão.
25. Imbassahy acredita que para o banco o negócio foi tão vantajoso que em menos de oito meses, a instituição começou a recuperar o que investiu, retirando US$ 150 milhões na forma de dividendos. O deputado decidiu pedir explicações a respeito do fato, ao governo, depois de ter recebido várias informações de ex-funcionários da Petrobras e até mesmo de empresas de consultoria relatando sobre a possibilidade de o negócio ter representando prejuízo para a estatal.
26. “Eu não tenho dúvidas de que tem algo de estranho nesse acordo. E não entendo a dificuldade do governo em responder aos meus pedidos de explicação, pois, vencido o prazo legal para resposta, o ministério, estranhamente, me pediu uma prorrogação de 30 dias para enviar as informações. Continuo aguardando”, disse Imbassahy.
