1. Entre janeiro e novembro de 2013 foram gerados 1.546.000 novos empregos no Brasil, o pior resultado desde 2003, quando foi aberto 1.116.000 de vagas formais. Dados do Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MPE) apontam queda de 12.6% na criação de empregos em relação a 2012 quando foram gerados 1.771.000 novos pontos de trabalho.
2. A Bahia, ainda o maior empregador do Nordeste, respondeu com 59.624 novas vagas criadas o que corresponde, no plano nacional, a 3.8% dos empregos gerados no país. Ainda assim, no estado, houve um incremento de 3.42% em relação a 2012, uma boa expectativa puxada pela capital e municípios do interior, especialmente Feira de Santana, mas, aquém do que propala o governo em sua propaganda ufanista.
3. Veja que, quem puxou a elevação (e sustentação) dos novos empregos na Bahia foram serviços (+ 20.601 novos empregos), construção civil + 18.488 e comércio + 11.148. Registre-se a baixa ocupação em novos empregos na indústria de transformação (+4.564) e no agronegócio (+ 3.116). Portanto, as unidades industriais de produção estão em baixa.
4. O que salta aos olhos, no entanto, são as desigualdades regionais entre o Sudeste e o Centro Oeste e as outras regiões do país, especialmente o Nordeste, onde a Bahia está inserida. A Bahia gera em 1 ano empregos correspondentes a 1 mês em SP, apesar de todos os esforços que são empreendidos pelos governos federal, estadual e municipais no sentido de atrair movos empreendimentos.
5. No mês passado, por exemplo, o Rio de Janeiro gerou 16.985 novos postos de trabalho enquanto a Bahia 7.962.
6. Segundo o ministro do Trabalho, Manoel Dias, a projeção de geração de novos empregos, em 2014, é positiva, com a geração de novos empregos puxada pelos investimentos em infra-estrutura (portos e aeroportos) e em projetos como o pré-sal no bloco de Libra, e a fabricação de caças no Brasil.
7. Há otimismo em relação a politica de abertura do governo em novas concessões e na melhoria de sua infra-estrutura viária e portuária gargalos para a exportação de produtos do agronegócio.
8. A presidente Dilma, segundo notas na imprensa brasiliense, deverá manter o ministro Guido Mantega no comando da economia, o que muitos consideram um sinal preocupante. O certo é que o Brasil entrará 2014, considerando o balanço de 2013, gerando menos empregos do que 2012, quando se dizia que o ano seria de brigadeiro, de voo pleno e sem turbulências.
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9. Uma manifestação em protesto à manutenção da prisão do motorista Jocival Pinto está programada para esta segunda-feira, dia 23/12/2013, no sistema de transporte metropolitano. Os rodoviários questionam a posição diferenciada da Justiça que liberou a médica acusada de ter causado a morte de dois jovens enquanto mantém na prisão, há 11 meses, o motorista envido em um atropelamento sem vítima fatal.
10. Quanta bobagem dita por Ordep Serra em A Tarde sobre festas populares em Salvador e racismo. É isso! Quando o não se tem argumentos apela-se para o racismo. Santo pai!
11. O Brasil parece mesmo não ter jeito. Duas das maiores autoridades nacionais, a presidente Dilma Rousseff, e o presidente do Senado, Renan Calheiros, infrigem as leis e fica por isso mesmo, com apenas pedidos de desculpas.
12. A presidente Dilma conduz o neto no colo sentanda no banco traseiro de um automóvel, sem considerar a lei do trânsito, sem usar cinto de segurança e a cadeirinha para menor; enquanto Sêo Renan usa um avião da FAB para fazer um voo a Recife e implantar fios de cabelos na cabeça.
13. Ambos deveriam ser punidos porque se supõe que as leis são feitas para todos os cidadãos. Mas, apenas pedem desculpas por seus erros. Renan, velho reincidente, chega ao deboche ao dizer que analisará se deve pagar o voo ou não.
14. Uma nova tecnologia está ajudando os técnicos e gestores da Bahia Pesca, empresa vinculada à Secretaria da Agricultura, a acompanhar em tempo real os projetos da empresa. Trata-se do Simp Sistema de Monitoramento de Processos.
15. A nova ferramenta - que começou a operar nesta semana - reúne em um mesmo ambiente virtual informações sobre todas as ações da empresa.
16. Um dashboard (painel eletrônico) exibe em tempo real para os gestores os andamentos dos processos, de forma integrada e unificada, incluindo protocolos, contratos, convênios e ações como o projeto Renovar ou serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER), explica o presidente da Bahia Pesca, Cássio Peixoto.
17. Isto permite uma gestão mais eficiente e auxilia na tomada de decisões. A tecnologia estava no nosso planejamento para 2013 e estamos cumprindo com este compromisso, complementa.
18. De acordo com o presidente, o sistema - atualizado constantemente pelos diferentes setores e escritórios da empresa espalhados pelo estado permitirá auscultar as necessidades de pescadores, produtores, aquicultores e marisqueiras em tempo real. Assim, poderemos identificar os problemas e agir de imediato para solucioná-los.
19. Em breve as cooperativas e associações de pescadores também poderão alimentar o Simp, com a intermediação de nossos técnicos, nos ajudando com os processos decisórios. Poderemos identificar, por exemplo, em que região do estado há uma carência de embarcações ou petrechos de pesca, diz.
20. Será permitido estacionar em ambos os lados da Avenida Sete de Setembro na segunda e terça-feira próximas, dias 23 e 24 de dezembro, por causa do intenso movimento do comércio na região. O lado direito, onde habitualmente é proibido estacionar, será Zona Azul no período.
21. A medida é uma determinação do secretário Municipal de Urbanismo e Transporte, José Carlos Aleluia, para viabilizar as compras de Natal. “A iniciativa não trará problemas ao tráfego, já que as repartições públicas, responsáveis por parte do movimento na área, estarão fechadas nestes dias”.
22. (Kevin Connolly, correspondente no Oriente Médio da BBC, 14) A BBC preparou uma lista de fatos que, segundo analistas, não eram esperados como resultado das revoltas iniciadas em 2011.
23. Monarquias superam turbulências. As famílias reais do Oriente Médio tiveram bons resultados com a Primavera Árabe até agora. Isso é verdade tanto na Jordânia quanto no Marrocos e nos países do Golfo Pérsico. Os governos que caíram ou balançaram tinham um sistema de partido único, com forte aparato de segurança, semelhante ao adotado pela União Soviética.
24. Estados Unidos não são mais determinantes. No começo, os EUA cultivavam relações boas com Egito, Israel e Arábia Saudita em um cenário que parecia estável há anos. Mas no Egito, os americanos não conseguiram acompanhar o ritmo de mudanças, que levou ao poder o islamista Mohammed Morsi, poucos meses depois deposto pelas Forças Armadas. Os Estados Unidos seguem sendo uma superpotência, mas ela não dita mais o rumo do Oriente Médio.
25. Sunitas contra xiitas. A velocidade na qual os protestos não-armados contra regimes autoritários se transformaram em uma guerra civil na Síria chocou o mundo. Isso elevou as tensões entre os dois grupos em várias outras regiões. Na Síria, a guerra virou praticamente um confronto velado entre o Irã xiita e a Arábia Saudita sunita.
26. Irã, o vencedor. Ninguém teria conseguido prever que o Irã seria o grande vencedor da Primavera Árabe. No começo do processo, o país ficou marginalizado e enfraquecido com as sanções que vários países impõem devido ao seu programa nuclear. A Arábia Saudita e Israel estão preocupados com a disposição americana de negociar com o Irã, mas hoje é impossível pensar em uma solução para o conflito sírio sem a participação do país.
27. Vencedores e perdedores. Escolher vencedores e perdedores é difícil. Basta olhar para o caso da Irmandade Muçulmana, principal beneficiário com a queda de Hosni Mubarak no Egito.
28. Curdos beneficiados. O povo do Curdistão, no Iraque, parece cada vez mais se beneficiar com a Primavera Árabe, podendo até mesmo conseguir fundar o seu próprio país, um antigo sonho. Mas o futuro da nação, caso venha a ser formada, não parece fácil, já que os curdos enfrentam resistências com todos os países à sua volta – Síria, Turquia e Irã.
29. Mulheres são vítimas. Na Praça Tahrir, no Egito, muitas mulheres foram às ruas para pedir que as mudanças políticas também trouxessem novidades no campo dos direitos humanos. Mas a decepção das mulheres foi grande. Muitas foram vítimas de agressões e crimes sexuais em público.
30 . Impacto superestimado das mídias sociais. No começo dos movimentos, havia bastante entusiasmo na imprensa ocidental sobre o papel do Twitter e Facebook, em parte porque jornalistas ocidentais pessoalmente gostam das mídias sociais. No começo, elas também tiveram um papel importante nos protestos, mas isso ficou limitado a pessoas mais educadas e bilíngues. Os políticos liberais, que usaram mais intensamente as redes sociais, não ganharam grande apoio nas urnas. Já canais de televisão por satélite tiveram influência muito maior, chegando a pessoas analfabetas e que não possuem acesso à internet.
31.Bolha imobiliária em Dubai. Há uma teoria de que o mercado imobiliário de Dubai chegou a um pico, com pessoas ricas em países instáveis – como Egito, Líbia, Síria e Tunísia – comprando casas e apartamentos em lugares mais seguros, como forma de proteger seu patrimônio. Esse efeito teria sido sentido também em cidades como Paris e Londres.
32. De volta à prancheta. O mapa do Oriente Médio desenhado por França e Grã-Bretanha ao final da Primeira Guerra Mundial parece estar evoluindo. Foi nesta época que surgiram países como Síria e Iraque. Há muitas dúvidas sobre se esses países continuarão existindo na forma atual daqui a cinco anos.