As cabeleireiras de tererê (modelo de tranças afro) se acham donas do Pelô e se instalam onde querem
MIUDINHAS GLOBAIS:
1. Por enquanto, pelo menos para o Carnaval 2013, as ruas do Pelourinho ainda estão "nuas", sem quaisquer peças de decoração. Já era tempo. Os turistas se queixam, mas, nada pode ser feito. Espera-se, como aconteceram em anos anteriores, que a Secult/Estado, que está investindo R$14 milhões na festa, também faça essa parte.
2. Obra mesmo no Pelô, mais visível, é a rampa de acessibilidade a cadeirantes em frente a Fundação Casa de Jorge Amado, o que avançou mais quatro degraus amplos à frente do largo. O local já se transformou em ponto de baianas do acarajé, vendedores de quadros e cabeleireiras de tererê.
3. O Pelourinho neste verão está repleto de turistas e também cheio de camelôs, em quase todas as ruas transversais a partir do Terreiro de Jesus. Até estrangeiros tem. Uma bagunça geral. A Prefeitura está em fase de nomear um administrador para o local e é provável que organize esse "baba".
4. As cabeleireiras de tererê (modelo de tranças afro) se acham donas do Pelô e se instalam onde querem: em frente a monumentos, em praças, becos, sempre onda passam os turistas. Vendedores de tamborins e berimbaus tem entre a Praça da Sé e o Carmo. São outros donos da rua. Até os tupinambás de Porto Seguro e adjacências já ocuparam o Pelô em alguns pontos.
5. Turismo exige-se, também, um mínimo de ordenamento. A GM é contemplativa e a PM faz a segurança. A quantidade de pedintes tem crescido e a abordagem aos turistas é frequente. Ninguém toma uma providência, o que é constrangedor. Almoçar na Laranjeiras num restaurante com mesas a céu aberto tem-se que ficar o tempo todo negando (ou atendendo) pedidos de pedintes, videntes, vendedores e assim por diante.
6. Outro detalhe é que tem muitos veículos entrando no Pelô. Hoje, então, flagramos vários deles pelo meio dos turistas e estacionados em lugares irregulares. Se a lei vale para todos, salvo para abastecimento de casas comerciais em horários específicos, o trânsito de veiculos deveria valer para todos.
7. Os estacionamentos são caros o que assusta os locais e turistas. Ainda assim, neste verão, o Pelô está vivo. Hoje, os meninos do Olodum deram um show em frente à escolinha e centenas de turistas se deliciaram. Mais um detalhe: alguns restaurantes e bares locais estão com sanitários bastante sujos. Vigilância sanitária neles.