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PMDB lança na próxima semana, em Convenção, nome de MK prefeito

   MIUDINHAS GLOBAIS:

   1. O PMDB vai mesmo enfrentar a disputa eleitoral em Salvador como Mário Kértész. Está isolado, mas, ainda assim aposta numa boa performance do seu candidato nas eleições municipais, ocupando seu espaço na midia durante o período da campanha e reforçando sua postura para 2014. 

   2. Evidente que MK poderá até surpeender, porque cada campanha tem sua própria história, e a deste ano sequer começou. Ainda assim, é muito difícil que isso aconteça porque, desde então, existe uma polarização entre dois dos candidatos, ACM Neto x Nelson
Pelegrino, com votos cristalizados entre ambos.

   3. Furar esse bloqueio será uma das missões de MK, assim como da deputada Alice Portugal, PCdoB, uma vez que, dificilmente, o candidato do PRB, deputado Márcio Marinho, por seu estilo moderado, se inserirá nesse contexto e os candidatos dos partidos menores ou
coligações (PSOL/PSTU etc) adotam um outro tipo de linguagem que não atinge as
massas.

   4. MK e Alice, portanto, seriam os divisores d'água para tentar que se evite uma polarização excessiva entre Nelson x Neto.

   5. Um dos caminhos que MK utilizará nesse contexto, e isso já mostrou em trailleres da pré-campanha nos horários de comerciais eleitorais do PMDB, é revelar que foi um bom gestor para a cidade e faz a diferença nesse quesito. Resta saber, no entanto, se isso vai
sensibilizar a população.
 
   6. Historicamente, não sensibiliza. Veja que João Henrique foi eleito em 2004 contrariando essa tese, Imbassahy bem avaliado e César defendendo essa bandeira; e, de novo, foi reeleito, em 2008, mesmo fazendo uma péssima gestão.

    7. A população, em tese, portanto, não se sensibilizaria com as qualidades de um bom gestor. As questões de natureza política ainda prevalecem e ACM Neto tem se pautado nesta premissa mostrando que foi dada uma chance ao PT com Wagner no governo e as coisas não acontecem como se esperava.

    8. Segundo Neto, trata-se de um fracasso, um atraso para a Bahia. E, no contra-ponto está Pelegrino dizendo que "há uma revolução" com os 8 anos de Lula e agora com Dilma/Wagner.

    9. . Nesse contexto, estima-se que algo em torno de 60% ou pouco menos do eleitorado já estaria definido, o que resta pouco espaço para MK, Alice e o bispo Marinho daí a missão de furar essa bolha que já estaria cristalizada fazendo com que esses votos migrem para eles.