Governador Jaques Wagner ainda não acenou com convocação de Gabrielli
MIUDINHAS GLOBAIS:
1. A anunciada saída do presidente da Petrobrás, Sérgio Gabrielli, da direção da empresa (já está no blog da presidente Dilma) no próximo dia 13 de fevereiro, pode representar mais uma alternativa do PT como provável candidato a governador da Bahia, em 2014, desde que, de fato, venha a integrar o governo Wagner na condição de secretário da Fazenda, no lugar de Carlos Martins, que está se desencompatibilizando para candidatar-se a prefeito de Candeias, na RMS.
2. Mas, até agora ninguém ouviu da boca do governador que, de fato, Gabrielli vai integrar seu governo. Wagner tem sido muito cauteloso nesse campo, há muita especulação na imprensa local até se falando numa ampla reforma administrativa, quando, na realidade o chefe do executivo baiano não dá sinais nessa direção. Evidente que substituirá Martins e outro auxiliar que venha a candidatar-se a prefeito e/ou vereadoir, em 2014, o que é um processo natural.
3. Agora, daí a colocar Gabrielli na SEFAZ somente o governador poderá dizer se isso vai acontecer. Por enquanto, o que se veiculou e está no site da presidência são mudanças na Petrobras, em várias diretorias. Dilma nunca escondeu de ninguém sua preferência por Graça Foster, a diretora de gás da empresa, e certamente se sente confortável, nesse momento, popularidade nas alturas, em fazer a mudança.
4. Ademais, Gabrielli vem da gestão do então presidente Lula e, em tese, é natural que essas mudanças aconteçam ainda que seja uma grande perda para a Bahia, estado que vê sua representação na equipe do governo federal minguando a cada dia. Numa eventual (também se fala muito nesse assunto) substituição do ministro das Cidades, Mario Negromontte, a perda será redobrada, pois Petrobras e MC são dois elevados cargos no Governo.
5. Aqui não adianta fazer especulações sobre o que teria motivado esse anúncio de uma provável saída de Gabrielli da Petrobras, primeiro anunciada pelo líder do PT e depois pelo blog de Dilma, pois, ao que se sabe, apesar das muitas distorções do mercado de combustíveis, a Petrobras paga mais pela gasolina importada do que cobra das distribuidoras, a gestão Gabrielli teria sido tem sucedida.
6. Seriam muito os feitos a contabilizar, mas, também há dissabores. Houve corte de investimentos da empresa pelo ministro Mantega, é estranha a situação da Petrobras de conviver com prejuizo da venda de gasolina importada, ao que tudo indica brecada por decisão política do Planalto que não deseja aumento dos preços aos consumidores, o Pré-Sal é uma incógnita e assim por diante.
7. Gabrielli, no entanto, teria mais ativos do que passivos a contabilizar. E, no que se refere a questão política baiana, olhando-se para 2014, serão dados irrelevantes (porque desconhecidos da maioria da população) numa campanha eleitoral. Importante, agora, é saber se Gabrielli vai ou não integrar a equipe de Wagner. Tem padrinho forte (Lula) e é economista.
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8. Trios elétricos do Carnaval pipoca desfilar sem cordeiros é antigo e já vem sendo praticado na capital há anos. Salvo a abertura que tem público razoável (este ano com a banda Chiclete) e um ou outro trio, o que se verifica no decorrer da festa é que a maioria passa com poucos pipocas pulando atrás.
9. Quer ver é o Camaleão puxado por Bell sem cordas; o Cerveja & Cia, de Ivete, sem cordas; o Olodum, sem cordas; o Inter, sem cordas; e assim por diante. O mais é pura demagogia essa conversa de democratização do Carnaval, em ano eleitora, encampanhada por alguns candidatos.
10. Que democratização! Os Filhos de Gandhy composto por barbados adultos, alguns malhados, usa cordas; Muquiranas, que só tem fortudos, usa cordas. Psi, usa cordas. Uma hora dessas vão colocar cordas nos camarotes. Aliás, já tem: área vip 1; área vip 2; e geral.
11. O escritor Antonio Risério esqueceu de colocar no seu artigo em A Tarde que, quem fez a encosta e a escadaria da fonte de Oxum, no Gantois, foi a Prefeitura de Salvador, segunda gestão Imbassahy. E Edvaldo Brito, tb, nada teve a ver.
12. Grupo Gay da Bahia denuncia que foram 6 gays mortos na Bahia em 2012. Ou seja, 1 gay a cada 3 dias. Pelas contas do grupo serão 100 mortos até o final do ano se continuar nesse ritmo.
13. O Palácio Thomé de Souza já teria identificado de onde partiu a manifestação de jovens da classe média no Movimento Desocupa.
14. Há sinais de crime de racismo na morte do secretário do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira.
15. Enquete do BJÁ aponta que 60% dos seus leitores não comprariam uma viagem de navio neste momento., 40% dizem que fariam uma viagem dessa natureza.
16. Outra enquete do BJÁ: nossos leitores (81.82%) afirmam que Israel vai atacar o Irã devido a fabricação de sua bomba atômica; e 18.18% dizem que não.
17. A General Motors reconquista liderança mundial em carros com 9.026 milhões vendidos, em 2011. VW fica em segundo e Toyota em terceiro. O tsunami no Nordeste do Japão prejudicou a Toyota.
18. Estão abertas as inscrições para um dos mais importantes eventos do mercado imobiliário baiano: o Prêmio ADEMI-BA (Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia). Consolidado no mercado por ser, hoje, uma das mais democráticas premiações do setor, o Prêmio chega a sua 18ª edição ainda mais concorrido.
19. A cada ano, o número de empresas e projetos que disputam o troféu aumenta. Todos do mercado imobiliário podem se candidatar e concorrer. Para tanto, vale lembrar que os nomes dos vencedores são escolhidos exclusivamente pelos associados da instituição.
20. TV por assinatura cresce 30% e chega a um em cada cinco lares no Brasil. Receita líquida do setor em 2011 foi de R$15.4 bilhões, 40.88% a mais do que, em 2010. Quem domina o mercado: NET (38.4%); Skly (29.1%); Embratel (16.5%): Telefônica (4.6%); OI TV (2.9%); Abril (1.4%); e outras 7.2%.
21. (Rosendo Fraga, Analista - La Nacion) Nos quatro países de maior população da América Latina que representam em conjunto três quartos dos eleitores da região, estão ocorrendo ciclos de 12 anos da mesma força no poder.
22. No Brasil -com 200 milhões de habitantes- o PT governará de 2003 a 2014 com três períodos sucessivos. No México -com 110 milhões de habitantes- o PAN de Fox e Calderón, também está governando por 12 anos. Colômbia, terceiro país em população com 43 milhões de habitantes, entre 2002 e 2014 governará um partido de centro-direita, com os períodos de Uribe e Santos.
23. A Argentina com 41 milhões de habitantes, os Kirchners governarão de 2003 a 2015, três períodos de 4 anos.
24. Em países com menor população, também ocorre esta tendência, por uma ou outra razão. Evo Morales na Bolívia por 10 anos em dois períodos e Chávez 14 anos desde 1998 a 2012, pelo menos. A permanência de uma mesma força política no poder por uma década nos últimos anos é um fenômeno político que compreende países com governos de centro-direita e de esquerda moderada versão latino-americana e populista.