Olivia, Luiz Alberto e Walmir Assunção tentam e nunca conseguem
Foto: Vitor Fernandes |
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Walmir Assunção, Marcelino Galo e Nelson Pelegrino no Grito dos Excluidos |
MIUDINHAS GLOBAIS:
1. Uma questão levantada pelo presidente do Olodum, João Jorge, aponta que embora militantes do movimento negro atuem nos partidos chamados de esquerda, estes não têm vez quando tentam se candidatar a prefeito de Salvador. Tem sentido!
2. Veja que o PT tenta chegar a Prefeitura há anos e só o deputado Nelson Pelegrino já se candidatou três vezes (1966/2000/2004) e está sendo apontado como novamente candidato, em 2012. Em 2008, o candidato foi Walter Pinheiro, o qual também fracassou.
3. O questionamento que se faz no meio do movimento político afrodescendente, uma vez que Salvador tem 70% de população mestiça com matrilínea predominante afro e mais 14% de negros, o que dá um total de 84% de população afrodesdencente, é porque o PT nunca deixa que o deputado federal Luis Alberto seja o candidato a prefeito.
4. Bem que ele já tentou. Mas, em vão. Os grupos internos do PT não permitem alegando razões que a própria razão desconhece. Agora, quando se fala no nome do deputado Walmir Assunção para prefeito não repercute.
5. Ora, todo mundo sabe que, nas 3 vezes que Pelegrino disputou o pleito suas chances eram limitadíssimas. Com Walter Pinheiro, a mesma coisa, uma vez que sua candidatura saiu a fórcepes. Então, não seria o caso de ter dado uma oportunidade a Luis Alberto, até para testar.
6. Agora, tem-se os nomes do próprio Luis Alberto e Valmir Assunção, mas, o PT, ao que tudo indica fechará questão em torno de Pelegrino, mais uma vez.
7. Logo agora, que as chances são melhores, um candidato negro seria interessante. Não que a questão ética seja preponderante ou que um negro possa ser melhor administrador do que um branco, mas, seria salutar. Veja que os Estados Unidos, considerado um país anglo-saxão predominante, adotou e apoiou Barack Obama e o elegeu e promove uma experiência singular na América.
8. Um outro partido que ensaia há anos uma candidatura negra é o PCdoB, com a vereadora Olivia Santana, a "negona", epiteto assumido desde as suas últimas campanhas. O PCdoB nunca levou isso a série e perdeu espaços para a ousadia do PSB de Lidice da Mata.
9. Agora, em 2011, que se mostra disposto a ter um candidato lança a pré-campanha de Alice Portugal. Ora, Alice é do gueto da Assufba e Cia e creio que não conhece nem o Doron. Daí que o nome mais plausível seria o de Olivia, ainda que, educamente esta desconverse sobre o assunto, em entrevista ao BJÁ.
10. E, por fim, tem o PSB de Lidice da Mata que pode (ou tem a oportunidade) de lançar João Jorge ou Zulu dois legitimos representantes da comunidade negro-mestiça da capital. Mas, Lídice faz jogo de cena e ensaia conversas com o PTB de Edvaldo Brito e o PCdoB de Daniel Almeida e ainda não se decidiu.
11. Claro que Lidice, hoje senadora, não toparia ser a vice de Palegrino como foi para Pinheiro. Então, chegou a hora de lançar um candidato afrodescendente. Mas, ninguém acredita que isso ocorrerá.
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12. A edição desta semana de J&Cia, que você recebe por cortesia da Camargo Corrêa, traz entre seus principais destaques as mudanças nas redações da Folha de S.Paulo e da Agência Leia (em São Paulo, Rio e Brasília); a ida de Tiago Paris do Correio Braziliense para a Reuters; e o retorno de Marcelo Torres ao Brasil, sendo substituído por Sergio Utsch como correspondente do SBT em Londres.
13. Ainda destaca a divulgação do ranking internacional das agências de comunicação, pelo The Holmes Report; o adeus a Fraterno Vieira e Chico Daniel; o lançamento do livro sobre a tomada do "cofre do Adhemar", de Alex Solnik; e os últimos dias de inscrição ao Prêmio Jornalistas&Cia/HSBC de Imprensa e Sustentabilidade, que rompeu a barreira dos 500 trabalhos.
14. Em Memórias da Redação, Valdir Sanches (ex-Folha, Notícias Populares, JT, entre outros) conta o estranho caso do dia em que Jesus pediu picanha numa Sexta-Feira Santa.
15. Acontece no próximo dia 15, no Museu Regional de Arte, em Feira de Santana, a Expo Lígia Aguiar 4.0 com coquetel de abertura às 20h.
16. Tudo bem que haja a possibilidade do governador Wagner vetar o projeto de privatização dos cartórios judiciais. Agora, o Executivo alegar que está fazendo estudos sobre impacto do projeto depois de tanto tempo de tramitação na Assembleia não tem sentido.
17. A Secretaria da Educação do Estado da Bahia prorrogou até o dia 9 de setembro as inscrições para a prova de conhecimentos em gestão escolar, uma das exigências para os professores e coordenadores pedagógicos que estão interessados em participar da eleição para dirigente escolar.
18. As inscrições são realizadas gratuitamente no site do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB) http://www.cespe.unb.br/.
19. Trechos da declaração final do quarto congresso nacional do PT, onde ficam claras essas posições.
20. O PT reafirma seu compromisso histórico com a aprovação da Emenda Constitucional 29 e o consequente retorno ao orçamento da saúde pública dos recursos a ela negados pela oposição ao governo Lula, que extinguiu a CPMF para impedir a plena consolidação do SUS no país.
21. O Congresso orienta nossas bancadas na Câmara e no Senado a buscarem suplementares fontes de recursos necessários para a recomposição do orçamento do SUS e viabilização da EC 29, resolvendo as carências de financiamento do sistema.
22. Marcelo Nilo dá seu recado na TV no programa eleitoral do PDT. Faz parte do seu projeto para integrar a chapa majoritária da base Wagner, em 2014.
23. Dia 15 próximo, a Assembleia Legislativa da Bahia vai a Conquista. É também Marcelo 2014 em ação.
24. Show de Travolta toca Rock no Groove dia 24 próximo.
25. Wali Nasr - NYT/FSP, 05) 1. Primavera Árabe: emergem as divisões sectárias. A Síria se encontra hoje à beira de uma reviravolta desse tipo. A brutalidade do regime de Bashar Assad está abrindo uma fissura entre a minoria alauíta, que governa o país, e a população, de maioria sunita.
26. Depois do massacre cometido por Assad na cidade de maioria sunita de Hama em 31 de julho, a Irmandade Muçulmana, um grupo sunita, acusou o regime de travar "uma guerra de limpeza étnica".