A obra do novo anexo da Assembleia está de vento em popa. O plenário de vento na proa.

  Miudinhas globais:

  1. É lamentável a situação porque passa a Assembleia Legislativa da Bahia, praticamente sem funcionar desde o último dia 7 de julho quando começou a campanha eleitoral em primeiro turno. Foram três meses de paradeiro total e os mais antigos na Casa dizem que há muito não se assistia um quadro dessa natureza.

  2. O que torna ainda mais impressionante é o fato de que, já passado o segundo turno, os deputados não retornaram ao trabalho. Não existe esforço mínimo, nem concentrado; nem desconcentrado para a ALBA funcionar. E o Executivo, até recentemente em campanha, também não está aí para o azar.

  3. Nesse contexto, a CPI do Metrô de Salvador que apuraria citados desmandos na obra, desde a sua origem até ao inusitado elevado que se instalou no Vale do Bonocô para que as composições dos trens andem nas alturas, quando deveriam seguir ao rés-do-chão com custo mais barato, não seguiu adiante e foi encerrada na calada desse recesso branco sem qualquer tipo de atitude.

  4. Outros projetos importantes estão paralisados na ALBA, o mais representativo deles, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que regula o orçamento do Estado para 2011. Evidente que orçamento na Bahia (e no Brasil de uma forma geral) nunca foi seguido à risca. Mas, ainda assim, é um marco regulatório para cada uma das atividades do Estado, nas áreas da educação, saúde, saneamento e assim por diante.

  5. É o orçamento, pelo menos em tese, que diz quanto se vai investir em cada uma dessas (e de outras) áreas. E se os deputados não debatem, não questionam, nâo analisam nada, o orçamento passa a ser impositivo pela vontade única do Poder Executivo, o que não é salutar à democracia.

  6. Outro projeto relevante para a sociedade dormita na ALBA faz bastante tempo. É o que estabelece a privatização dos cartórios, notoriamente, prestadores de péssimos serviços aos usuários. É um tema polêmico que exige muitas discussões, mas nada andou, porque os deputados não se reuniram para apreciar a matéria como seria o desejo da sociedade.

  7. Num rápido pincelar de olhos diz-se que essa legislatura na ALBA foi uma das mais fracas de sua história. Há, entre náufragos, alguns deputados que suam a camisa e honram os compromissos assumidos com o eleitorado e com a Bahia. Mas, o que se vê, na maioria dos casos é um desinteresse coletivo, aprovações de matérias só quando existe um esforço concentrado da liderança do governo a pedido do Executivo (caso do empréstimo junto ao BNDES para a Nova Fonte Nova) e assim por diante.

  8. Diz-se, também, que as perspectivas para 2011 não são nada boas porque a renovação de quase 50% dos deputados representa um quantitativo expressivo, mas, em matéria de qualidade não se vislumbra grande coisa pela frente. Tomara que assim não seja e estejamos errados. Agora, dia 31 próximo, os jornalistas credenciados na ALBA escolhem os destaques entre deputados. Mas em quem votar? Melhor seria deixar os destaques para 2011. 
                                                 **
  9. Um assessor próximo do prefeito João Henrique disse ao BJÁ que a vereadora Olívia Santana (PCdoB), que foi secretária da Educação no 1º governo JH, é, antes de tudo, uma ingrata e não deveria falar da sensibilidade do prefeito sobre a área da cultura porque até bem pouco tempo ela era só elogios.

  10. Cadê as comissões de Direitos Humanos e Reparação da Assembleia que nada falam sobre a agressão que teria sofrido uma mãe de santo de Ilhéus, Bernardete de Souza, por parte de PM que a agrediram e ainda a jogaram num formigueiro?

  11. Taí um assunto bom para o MP investigar e tomar uma providência: as mensalidades dos colégios privados nas férias. O Vieira, por exemplo, dará férias aos seus alunos na próxima semana, meados de novembro. Acontece que os papais pagam o mês inteiro e mais dezembro e janeiro.

  12. Ora, se as aulas terminam no dia 13 de novembro, o correto era pagar o serviço correspondente a 13 dias. E por que pagar dezembro se não existem aulas? E janeiro? Diz-se que dezembro é a pré-matrícula e janeiro a matrícula. É isso aí Sêo MP! Pôe um promotor pra analisar esse e outros casos.

  13. A Ricardo Eletro tem a especialidade de vender eletrodoméstimos. Agora, Santo Pai! instalou em suas lojas a Ricardo Cred e se transformou em banco popular emprestando dinheiro aos pobres. É como diz a propaganda da Ricardo na TV: é uma bomba. 

  14. Shopping Barra vai sortear dois mini-Cooper no Natal para quem fizer compras por lá. Fineza, no entanto, organizar a troca das notas fiscais pelos carnês para que as filas não sejam quilométricas como sempre acontece no Barra.

  15. Os amigos do Rasta do Pelô estão preocupados com essa alta do ouro temendo que o camarada venda sua aliança para tomar goró.

  16. A palestra de Doménico de Massi foi um fiasco. Sobrou para o SEBRAE que teve de pagar a conta.

  17. Enquete do BJÁ sobre a mordomia de Dilma na casa de um empresário de Itacaré foi aprovada por 46.6% dos internautas; e reprovada por 53.33%.

  18. Que trapalhada essa do ENEM. Esse Fernando Hadaad, ministro da Educação, deve dançar no governo Dilma.

  19. Marcelo Nilo está fortíssimo como candidato a reeleição na presidência da ALBA, sobretudo porque tem o apoio do governador Wagner. Ainda assim, o camarada está fazendo a sua parte e almoçando com deputados de todos os partidos. Hoje foi a vez de dois do PSDB.

  20. Tá certo. Só ganha eleição assim porque o PT está de olho enorme no cargo. Até a noviça Luiza Maia, esposa do prefeito de Camaçari, se ensaiou nessa direção.

  21. Moradores do bairro da Cidade Nova estão reclamando da coleta irregular do lixo.

  22. O governador Wagner engrossou a lista dos que defendem a volta da CPMF. É isso! Ganhou a eleição, o eleitor que se dane.

  23. A deputada Maria Luiza Laudano apareceu na ALBA nesta segunda com novo visual, super fashion. 

  24. Os nomes que circulam na ALBA como candidatos a candidatos a secretário de Estado por indicação do PDT são o deputado Paulo Câmera e o ex-secretário da Prefeitura do governo João Henrique, Nestor Duarte Neto.