Colunistas / Miudinhas
Tasso Franco

GEDDEL DISPUTA COM SOUTO SEGUNDA MAIOR LIDERANÇA POLÍTICA NA BAHIA

Sindicalismo de oportunidades não elegeu nenhum dos seus candidatos
04/10/2010 às 21:00

Foto: DIV
Geddel fez uma bela campanha, mas, não conseguiu sensibilizar o eleitorado ao seu projeto
   Miudinhas globais:

   1. Com números à vista de todos, às eleições na Bahia revelaram que o governador Wagner continua sendo a maior liderança no Estado. Agora, então, pilotando uma máquina de 4.101.270 votos, maioria dos deputados na bancada baiana da Câmara Federal e na Assembleia Legislativa, e de bem com o Poder Judiciário, tem tudo para trafegar nos próximos anos, sobretudo se Dilma for eleita presidente, com bastante desenvoltura.
               
   2. A disputa pelo posto de segunda liderança no Estado, muita gente pensou que Geddel pudesse ocupar esse espaço diante da estrutura de campanha que teve e das alianças políticas que formatou, mas, ainda continua com DEM, em pequena margem de votos e em números de deputados federais (individualmente o DEM tem mais do que o PMDB), embora, na Assembleia, a aliança do PMDB seja mais poderosa e maior.


               
   3. Digamos, então, que deu empate técnico na margem de erro, como dizem as pesquisas, e vai depender, do segundo turno das eleições presidenciais. Se Serra for o presidente, a balança pende favorável ao DEM/PSDB. Se a presidente for Dilma, Geddel está com ela atravessada na garganta, mas, ainda assim, como é da base governista (PMDB), pode contemporizar.


               
   4. Mas, Geddel já disse que seu foco é Bahia e a população lhe colocou na oposição a Wagner. Então, qualquer que seja a situação com o projeto Lula/Dilma sabe que a balança vai sempre pesar pro lado de Wagner e o melhor é ficar na oposição.

   5. Está sem alternativa e aposta numa performance melhor em 2014 quando Wagner não pode ser mais candidato a reeleição. Como já acumulou experiência no pleito de 2010 estará apto a errar menos. Ou não errar.


               
   6. Souto, de sua parte, com duas derrotas para governador consecutivas, não tem condições de ser candidato em 2014. Salvo, evidente, se as condições lhes forem muito favoráveis. Em política nunca se sabe. É pouco provável que isso não aconteça. Ainda assim é político e deve seguir seu caminho colaborando.


                
   7. Entre os nomes mais promissores no DEM está o de ACM Neto. Mas, o deputado deve aguardar o momento próprio de candidar-se ao governo do Estado. É jovem, tem tempo de sobrar para isso. No momento, o modelo é adverso e ele já sentiu o gostinho da derrota na eleição municipal de 2008 quando sequer chegou ao segundo turno, em  Salvador.


                
   8. A onda no momento na Bahia é Wagner. Onda favorárvel. Nas alturas.
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   9. O sindicalismo de oportunidades se deu mal nessas eleições: professor Rui (APLB/Sindicato), Santiago (Sindsefaz) e Boa Sorte (Sindsaúde) bateram na trave e não se elegeram.


               
   10. Os boqueiros do PT estavam sendo orientados a R$60,00 pelo dia de trabalho.


               
   11. Sérgio Carneiro era o deputado nota 10. Tirou 7 na eleição e perdeu.

   12. Em nota conjunta, divulgada nessa quinta-feira (30/9), o presidente da OAB-SP, Luiz Flávio Borges D'Urso, a presidente do Instituto dos Advogados de São Paulo (Iasp), Ivette Senise Ferreira, e o presidente da Associação dos Advogados de São Paulo (Aasp), Fábio Ferreira de Oliveira, defendem a autonomia financeira do Judiciário e pedem ao Executivo e ao Legislativo a aprovação integral, sem cortes, da proposta orçamentária para 2011.

   13. Sinpojud anuncia reunião com servidores dia 18.

   14. O coordenador político da coligação "Pra Bahia Seguir em Frente", Luiz Caetano, prefeito de Camaçari, afirmou nesta segunda-feira (4), que o candidato Geddel Vieira Lima não perdeu para Lula e Dilma, como ele declarou após o resultado das urnas confirmar a reeleição do governador Jaques Wagner.
 
   15. "Geddel perdeu para Wagner, que foi escolhido pela maioria dos eleitores baianos para ser governador do estado e a vontade do povo tem que ser respeitada. Geddel teve menos votos do que os brancos e nulos", declarou.

   16. Coronel Santana só teve 11.284 votos. Aquela prisão derrubou sua eleição.

   17. Milton Barbosa, ex-deputado federal, só teve 7.406 votos para dep federal. Não se elege mais nem vereador na capital.

   18. Misael Aguilar ex-prefeito de Juazeiro só teve 28.710 votos para dep estadual pelo PMDB. Dançou.

  19. A negona Olívia Santana (PCdoB) teve uma votação extraordinária 30.466 votos.

  20. Na Mira, Uziel, 27.791 votos.

  21. Decepcionante a votação de Javier Alfaya (PCdoB) 24.027 votos. Não retorna à Assembleia.

  22. Sheila Varela teve 21.721 votos no PRB. A IURD descarregou todos os votos em Sildevan Nóbrega (62.386).