Negros nos Estados Unidos são como na Bahia e trabalham no biscate
Foto: Foto: BJá |
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Negros, na Bahia e em NY, nas posições inferiores no mercado de trabalho |
Miudinhas globais:
1. O forte inverno nos Estados Unidos já cancelou mais de 9.000 vôos nessa temporada deixando de viajar 1.000.000 de passageiros com prejuízos enormes às companhias aéreas. Só em Nova Iorque foram cancelados 47.7% dos vôos e, apenas num dia de nevasca, deixaram de pousar nos 3 aeroportos da cidade 630 vôos. Daí se pode tirar a dimensão do que seja a economia desta cidade.
2. São milhares de táxis que servem aos aeroportos diretamente, sem esses modelos especiais de Salvador, cobrando tarifas que vão de US$30 a US$70 a depender onde chegue o vôo. Para Manhattan, partindo de La Guardia ao centro, algo em torno de US$30 e do John Kennedy US$70. Com nevasca, pára tudo e o capilé deixa de rolar.
3. Na Brodway a crise passa ao largo nas casas de espetáculos. Os teatros estão entupidos de gente especialmente os musicais. O Fantasma da Ópera que já está caducando em cartaz custa US$246 o ingresso na área da orquestra (lugares perto do palco) e US$147 no mezanino. No balcão, no galinheiro, US$71.50. O show de Lisa Minelli, a mesma coisa com l balcão, lá no poleiro a US$64. Preços salgados. Ainda assim, filas enormes e vendas antecipadas.
4. Há, para visitas a museus o City Pass, um cartão que custa US$74 para adultos e US$54 para jovens entre 12 e 17 anos que permite acesso aos 6 mais importantes museus da cidade e uma família (ou individual) com prazo de validade de 9 dias a partir da data da compra. Pra quem gosta de museu e entenda-se esse equipamento como um local também de lazer com restaurantes, bares, livrarias, etc, trata-se de uma boa pedida. No varejo, pagando caso a caso, sai mais caro.
5. O Museu Guggenheim, por exemplo, que está com uma amostra apenas razoável, custa US$18 adultos e US$15 jovens até 17 anos. Já no Metropolitan, para ter acesso à livraria é gratuito, embora os livros e objetos que são vendidos no seu interior têm preços pouco convidativos.
6. Quando se está fora do Brasil é que se tem uma noção mais precisa da violência urbana nas grandes cidades brasileiras. Estou quase há uma semana em Nova Iorque e não se vê no noticiário da imprensa mortes por homicídios como acontecem na RMS. 13 pessoas assassinadas em 24 horas na RMS seria, caso acontecesse no subúrbio de NY um escândalo. É verdade que nos Estados Unidos ocorrerem os crimes de atiradores malucos, mas, essa frequência de assassinatos na Bahia (e no Brasil) seria inconcebível.
7. Agora, no Revéillon, mais 8 mortes por assassinato em Salvador. Isso não existe em lugar algum do mundo fora do Brasil.
8. A revolução cubana está completando 50 anos em 2009. A imprensa americana dá destaque ao fato, mas ressalta a postura autoritária e ditatorial dos irmãos Castro. A mudança de Fidel para Raul não mudou em nada o regime e não há sinais de avanços nas relações internacionais com Cuba, salvo com o terceiro mundo.
9. O apelo do presidente Lula à ONU para que Israel cesse os bombardeios à faixa de Gaza não tiveram a mínima repercussão internacional.