Aconteceu e virou manchete
Tasso Franco , da redação em Salvador |
22/10/2024 às 10:34
Pelô lotado
Foto: TV PELOURINHO
O October Reggae Festival, que aconteceu no Pelourinho, Salvador, chegou ao fim neste domingo (20/10), consolidando-se como o maior festival de reggae da cidade. Durante os três dias de evento, os largos do Pelô ficaram completamente lotados por fãs e adeptos do reggae, que curtiram apresentações de 45 artistas de diversos estados brasileiros.
Para encerrar o evento, foram entregues os troféus dos três primeiros colocados, escolhidos por votação popular na internet e pelo corpo de jurados do October Reggae Festival. O grande vencedor foi Victor Cena, de São Luís (MA), segundo foi Mike e Banda Guy-Bras, de Boa Vista (RR), e Leves e Soltos, de Salvador (BA) em terceiro lugar. O festival destacou a importância de proporcionar oportunidades iguais para todas as bandas independentes, de forma democrática e justa.
No Largo Quincas Berro D'Água, a programação do último dia começou com a banda Jardim dos Leões, de Nossa Senhora do Socorro, Sergipe, que trouxe um ritmo lento, mas mantendo a essência do reggae. O destaque do Largo Pedro Arcanjo foi a banda Savilar Rasta Man, de Camaçari, que apresentou um som vibrante com três guitarristas e um baterista. A banda, conhecida pela canção vencedora do festival de Sergipe, "Tem que ser forte", também contou com a participação especial do cantor Tonho Matéria, encerrando com músicas de sua autoria e uma homenagem a Gilberto Gil.
No Largo Tereza Batista, Bruno Natty & Groove da Mata levaram o público a uma celebração do reggae, fazendo reverência ao povo Rastafari e mostrando a força da cultura reggae em Salvador.
O Pelourinho respirou reggae durante o fim de semana, atraindo multidões de diferentes partes do país. Mais do que um gênero musical, o reggae se afirmou como uma filosofia de vida para muitos dos presentes.
O momento mais esperado do festival foi o show de Adão Negro, que lotou o Largo Quincas Berro D'Água antes mesmo do início, obrigando o fechamento dos portões devido à grande quantidade de pessoas. Durante a apresentação, houve intérprete de Libras e descrições visuais para pessoas com deficiência visual, tornando o show acessível para todos.
O October Reggae Festival 2024 mostrou que o reggae continua vivo e forte, movimentando multidões e celebrando a resistência através da música.
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