Nesta sexta-feira (6), a Orkestra Rumpilezz retorna ao Centro Histórico para mais uma apresentação do projeto "Rumpilezz Funfun no Passo". O show começa às 19h, na Escadaria do Passo, é gratuito e aberto ao público.

 

O evento é promovido pelo Instituto Rumpilezz em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult) e a Empresa Salvador Turismo (Saltur). O objetivo é aproximar a música instrumental das ruas e democratizar o acesso a esse gênero musical.

 

O secretário da Secult, Pedro Tourinho, destaca o caráter singular da parceria na valorização da identidade cultural de Salvador. “Uma celebração que atravessa a ancestralidade e a música negra, realizada sempre na primeira sexta-feira do mês, é algo exclusivo que só Salvador pode oferecer. Contar com a Orkestra Rumpilezz na Escadaria do Passo, mensalmente há quase um ano, fortalece nossa cultura e revitaliza o Centro Histórico”, afirma.

 

Homenagem – Nesta edição, a Orkestra substitui as composições autorais dos últimos meses pelos arranjos do álbum Maria Fumaça, da Banda Black Rio. O disco, considerado um clássico da música brasileira e sucesso dos anos 1970, foi uma das grandes influências do maestro Letieres Leite, fundador da Orkestra.

 

Guilherme Scott, trompetista e integrante da Comissão Artística da Orkestra, espera que o público aproveite o repertório com muita dança e diversão. “A música da Banda Black Rio nos permite conectar as culturas afro-americanas com a nossa afro-baiana. São canções que fazem o corpo se movimentar! Esperamos que o público seja envolvido pelos ritmos mais contagiantes”, conclui.

 

Projeto – O nome Rumpilezz é uma referência ao universo sagrado do Candomblé e seus três atabaques – Rum, Rumpi e Lé – cujas matrizes rítmicas se harmonizam com o jazz, representado pelas duas letras "z" no final do nome. Com uma formação que combina instrumentos de sopro e percussão, a Orkestra realiza apresentações na primeira sexta-feira de cada mês desde outubro de 2023.

 

Às sextas-feiras foram escolhidas para os concertos em homenagem aos orixás "funfun", divindades associadas à cor branca, que também está presente nos trajes tradicionais usados pelos músicos, em respeito às raízes iorubás.