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SARAH ABDALA E SAMANTHA JONES CELEBRAM SINTONIA MUSICAL COM SINGLE

Cantora goiana prepara álbum com a participação da atriz baiana
Daniel Pandeló Corrêa , Salvador | 14/03/2024 às 15:15
Sarah Abdala e Samantha Jones
Foto: Divulgação

A cantora e compositora Sarah Abdala segue mostrando os primeiros contornos de “Ainda Vou Fazer Uma Canção de Amor”, seu quarto álbum de estúdio, onde irá revelar um olhar mais íntimo e, ao mesmo tempo, universal para suas canções. No single “Frenesi Cotidiano” ela recebe Samantha Jones, cantora e atriz (atualmente no ar como a Zinha na novela “Renascer”, da Rede Globo), para darem forma às paixões intensas. A canção acompanha um clipe, somando ao álbum visual sobre o amor de duas mulheres que será lançado ainda este ano.

Ouça “Frenesi Cotidiano”: https://pomar.fanlink.tv/frenesicotidiano 

Assista ao clipe “Frenesi Cotidiano”: https://youtu.be/9dKvYDV7P4M 

A faixa traz tons de bossa nova e MPB para o repertório de Abdala, cujo trabalho nos últimos discos viajou pelo mundo em múltiplas referências. Se em álbuns anteriores, Sarah decidiu fazer as malas pela América Latina e até escala no Líbano de seus antepassados, agora quer explorar a simplicidade e o poder da canção.

Depois de uma convivência artística mediada pela Pomar, produtora de Sarah, esta nova colaboração com Samantha surgiu de um pedido de Abdala para compor o repertório do novo álbum. Ao receber a letra de “Frenesi Cotidiano”, escrita por Jones, ela rapidamente musicou os versos, dando a eles uma harmonia e uma melodia que compuseram o universo dessa canção intensa.

“Como esse álbum é todo afetivo pra mim, fazia muito sentido convidar a Samantha para participar. É uma artista múltipla, em que sempre acreditei e admirei. Nos conhecemos por amigos em comum em um evento da Pomar, e, logo depois desse encontro, convidamos ela pra gravar algumas canções no estúdio da produtora, tínhamos adorado as canções dela, o timbre da voz... Acabei gravando várias músicas dela, tocamos juntas em outros eventos da produtora, gravei uma trilha sonora de uma peça onde ela assina a direção musical, enfim... Já fizemos várias parcerias, mas faltava uma canção... Até que gravamos ‘Frenesi Cotidiano’”, comemora Sarah Abdala. 

A nova música soma a “‘Ar”, primeiro single já lançado. Os clipes do disco narram a história de amor entre Sofia e Nat, interpretadas pela própria Samantha Jones (Um Lugar ao Sol, Todas As Flores, Renascer) e Manu Morelli (Onde Está Meu Coração, Todo Dia a Mesma Noite), que também formam um casal na vida real. Sofia e Nat se conhecem de uma maneira inusitada e vão explorar todas as possibilidades desse encontro; a descoberta, a paixão, contemplação, desamor e o reencontro. 

Assista ao clipe “‘Ar”: https://youtu.be/P62dllEMSxY 

“Cada clipe vai narrar um momento da história das duas personagens, e no final, no lançamento do disco, todas as histórias se unem cronologicamente para descrever essa história de amor entre duas mulheres”, entrega Sarah.

“Ainda Vou Fazer Uma Canção de Amor” é fruto da colaboração entre Sarah Abdala e a produtora musical mexicana Marian Ruzzi, que tem um histórico de trabalho com artistas renomadas - entre elas, Natalia Lafourcade, Julieta Venegas e Ximena Sariñana. O álbum também conta com a participação de músicos de destaque na cena musical nacional, como Jaques Morelenbaum, Tai Fonseca, Marcelo Callado, Rogério Sobreira, Marcelo Jeneci e Gui Schwab. O disco irá somar aos anteriores, “Futuro Imaginário” (2014), “Oeste” (2017) e “Pueblo” (2020). 

Agora, Sarah Abdala se mostra pronta para uma nova fase. “Frenesi Cotidiano” faz parte desse próximo capítulo, já disponível para streaming através do selo Pomar.

Ficha técnica:

FRENESI COTIDIANO  (Sarah Abdala / Samantha Jones)

Violão, guitarras, voz, pandeirola: Sarah Abdala

Bateria: Marcelo Callado 

Baixo e percussão: Marian Ruzzi

Backing Vocals: Ruzzi e Samantha Jones

Vozes: Sarah Abdala e Samantha Jones 

Synths modulares: Rogério Sobreira

Viola Caipira: Gui Schwab 

Letra:

Quando éramos só um pedaço de quase nada, quase no meio do nada

Quando só água nos servia 

E o brinde do nosso pecado

No fim de nada valeria 

Quando éramos tão rarefeitos, feito pó desintegramos 

Nunca prevemos nenhum engano 

Um fim possível nunca supomos 

Um bem terrível de aconchego 

Um trem que passa desenfreado 

Um frenesi cotidiano 

Nadei pra outra dimensão como se não tivesse chão

Como se não tivesse lado 

E o universo era/é um pedaço dos nossos 20 e poucos anos 

Quando passamos por tudo isso

Enfim já éramos quase inteiros

E fomos tudo que foi possível

Superamos os abandonos 

Os desenganos e os desesperos 

O que é o mundo quando não somos?