Cinco anos após lançar “Elevação Mental”, single de estreia que viralizou nas redes sociais e fez de Triz uma das primeiras pessoas a representar a música da não-binariedade, assumindo e debatendo publicamente o gênero, chega às plataformas digitais seu primeiro e homônimo álbum: TRIZ (Ori Records). Com participação especial de Criolo em dueto (“23 Graus”) e uma versão inédita de “Fundão da Sul” (canção composta e gravada originalmente como tema do filme “A Jaula”, do diretor João Wainer), o disco foi produzido por Caê Rolfsen e Pedro Santiago. O produtor Iuri Rio Branco colabora na faixa “Melhor Style”.
Assinando todas as 10 faixas que compõem o projeto, artista, aos 23 anos, aborda a visão de jovem trans da periferia em busca da aceitação de sua identidade de gênero no cotidiano familiar de sua casa, ruas e bailes aos arredores do bairro da Pedreira, zona sul da cidade de São Paulo, onde nasceu e ainda reside.
Percorrendo sonoridades que lhe influenciaram desde a adolescência, o repertório passa pelas vertentes do rap, trap, funk e dancehall. TRIZ foi gravado e mixado no estúdio da Ori Records em São Paulo, por uma banda sônica formada por Décio 7 na bateria, Paulo Kishimoto nos teclados e synths, a seletora e DJ Lys Ventura nas pickups e vocais, Pedro Santiago no baixo e synth e Caê Rolfsen nas programações, synths e guitarras. Na capa, a ilustração da criança não-binária armada, que reverte o efeito fatal da bala para o belo, é assinada por Ricardo Fernandes.
SOBRE TRIZ
Triz Rutzats é artista e natural da Pedreira, bairro periférico da Zona Sul da cidade de São Paulo. Com apenas 23 anos de idade, carrega em seus versos o contraste entre a suavidade do timbre de sua voz cantada e a força contestadora de seus versos. Se projetou na cena musical após lançar, em 2017, o single Elevação Mental, rap que trazia a causa LGBT como tema, mostrando a realidade marginalizada de pessoas inseridas nesse contexto. Acompanhado de videoclipe dirigido por Cesar Gananian, track atingiu 18 milhões de visualizações no Youtube em menos de um ano e fez de Triz forte representante a assumir e debater publicamente, por meio de sua arte, o gênero não-binário.
Agora, em 2022, dedica-se ao lançamento do seu disco homônimo, TRIZ (Ori Records), com produção musical de Caê Rolfsen e Pedro Santiago.
Trabalhando na criação de um show autoral desde 2018, artista já se apresentou no renomado Festival Bananada, como uma das principais atrações do Palco Red Bull, além de shows na Casa do Mancha, Projeto Vão do Masp e no SESC Bom Retiro.
Suas canções trazem referências que passam pelas obras de Cartola, Sabotage, Elis Regina, MC Lon e bem mais.