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CUMBIA, SAMBA-JAZZ, NOVA MPB, PAGODE VELHO E MUITO MAIS NA CASA DE MÃE

De 15 a 20 de fevereiro
Doris Pinheiro , Salvador | 13/02/2022 às 20:04
Bistrô Brasil
Foto: Divulgação

Todas as terças feiras é noite de Samba-Jazz na Casa da Mãe, com Matias Traut, Samuel Cabral, Tobias Möller, Jordi Amorim e Fernando Isaia. Nesta  terça-feira, dia 15 de fevereiro, às 21h eles sobem de novo ao palco para  “defender” o espaço do Samba-Jazz na cena musical de Salvador. Também conhecido como Jazz Samba ou Hard Bossa Nova, mas diferentemente da bossa nova, que é um estilo de samba caracterizado pelo seu espírito intimista, o Samba-Jazz tem na improvisação e na estridência componentes muitos presentes. É só ir na Casa da Mãe conferir.

 

Na quarta-feira, 16 de fevereiro, às 21h, é a vez do Choro Catado, projeto de chorinho do grupo Siri Catado, que promove mais uma animada roda de choro com Ênio Bernardes (percussão e voz), Dudu Reis (cavaquinho), Leandro Tigrão (flauta) e Daniel Veloso Rocho (violão de 7cordas). O Choro Catado toca choro contemporâneo e as composições dos grandes  mestres . No repertório, choros tradicionais de Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga, Pixinguinha, Jacob do Bandolim e Waldir Azevedo. No palco quatro instrumentistas de primeira tocando o brasileiríssimo chorinho e recebendo convidados. Quer coisa melhor?

             

Na  quinta-feira, 17 de fevereiro, às 21h, a musicista, compositora, cantora e arranjadora paulista Mari Vanucci apresenta o show de estreia de seu primeiro álbum “Cartas para o Grande Amor”, na Casa da Mãe. A tradição da canção popular brasileira é o palco natural da artista que adota uma harmonia inspirada em influências brasileiras como Tom Jobim e Dorival Caymmi e influências do jazz. Sua música  apresenta uma melodia marcada por uma mistura entre o blues, rock, pop com a Nova MPB. “Cartas para o Grande Amor” é um convite para o público conhecer essa mistura de formas e gêneros com os elementos da vida da artista resultado de seu projeto autoral.


Na sexta, dia 18 de fevereiro,  às 21h, estreia na Casa da Mãe o grupo Bistrô Brasil. Formado pelo soteropolitano Gabriel Marques (7 Cordas) e pelo franco-brasileiro Sylvain Esnault (pandeiro e voz), o Bistrô Brasil toca pérolas do nosso samba, repertório fruto de constante pesquisa de muitos anos de atuação e dedicação ao gênero. Então, quem for à Casa da Mãe na sexta-feira vai ouvir as canções de Moacyr Luz, Monarco, João Nogueira, Cartola e Paulinho da Viola, por exemplo. Residentes em Die, uma pequena cidade situada nas montanhas do sudoeste da França, os músicos se dedicam à divulgação da música brasileira, tocando em diversas formações, e inclusive outros gêneros brasileiros, como o forró e o choro. Pela primeira vez em Salvador, Bistrô Brasil convida dois músicos carimbados da cena do samba da cidade, os baianos Roberto Ribeiro (cavaquinho e voz) e Everton Dingo (percussão e voz) para subirem com o duo ao palco da Casa da Mãe.


No sábado, dia 19 de fevereiro, a Casa da Mãe recebe a partir das 21h, o grupo Pagode de Velho, que nasceu  num domingo comum em uma Salvador ensolarada em pleno horário de almoço, de um encontro inusitado de músicos que se conheciam na cena da cidade e tinham o mesmo gosto musical, embora nunca tivessem tocado juntos, surge uma roda de samba inesperada onde os instrumentos, um a um,  saíam de dentro de carros e baús de motos: banjos, cuica, candeiro, tantan. A roda de samba que começava tímida fez com que o ambiente todo se transformasse numa verdadeira apoteose com pessoas vindas de diversos bairros para reforçar a palma da mão e cantar os refrões dos clássicos de grandes compositores brasileiros. A partir desse episódio nasceu e se estabeleceu o grupo de samba Pagode de Velho que com esse nome já deixa claro a linha de repertório que prioriza as canções clássicas do gênero musical Samba. Os integrantes são músicos que também acompanham outros artistas tendo assim larga experiência com apresentações de música em todos os níveis. Assim, tem Betho Wilson (banjo e voz), Jonilson Pantera (cavaco e voz), Leonardo Kibe (surdo e tantan) e Rafael Alves (pandeiro e cuica). Como convidados músicos que estarão à frente doviolão 7 cordas, reco-reco e percussão.


No domingo, dia 20 de fevereiro, a Casa da Mãe recebe a partir das 19ho Sonora Amaralina, que é uma orquestra de Cumbia, nascida em abril de 2018, no bairro de Amaralina. No repertório, muita música instrumental latino-americana. O Sonora Amaralina é formado por Daniela Natali (clarinete), Matias Traut (trombone), Fernando Isaia (trompete), Felipe Guedes (baixo e guira) Marcel Moron (congas), Mauricio Muñoz (percussão), Celival (sax barítono), Gleison Coelho (sax tenor) e Bruno Aranha (piano).La Cumbia é dos um ritmos mais populares da América  Latina.  Nascida na Colômbia, onde sua raiz são os tambores e os instrumentos ocidentais, a partir da mistura das culturas de origem africana, indígena e europeia, esse ritmo chamativo foi logo espalhando-se por todo o continente Americano, logo depois  ganhando o mundo. Sonora Amaralina traz releituras do repertório de orquestras da música popular latino-americana, de compositores clássicos como Lucho Bermudez, Pacho Galan, Climaco Sarmiento, assim como compositores contemporâneos de outros países. O repertório da orquestra inclui músicas autorais com sotaque soteropolitano. Elas são compostas, a partir de uma pesquisa histórica, de como o ritmo se espalhou por todos os países da América, até chegar ao Brasil.

 

Serviço:

Terça-feira - Show com o Samba Jazz,  dia 15.02, às 21h – couvert R$ 15,00

Quarta-feira - Show do Choro Catado, dia 16.02, às 21h – couvert R$ 15,00

Quinta-feira – Mari Vanucci, dia 17.02, às 21h – couvert R$ 15,00

Sexta-feira - Show do Bistrô Brasil, dia 18.02, às 21h – couvert R$ 15,00

Sábado – Show do pagode de Velho, dia 19.02, às 21h – couvert R$ 15,00

Domingo - Show do Sonora Amaralina, dia 20.02, às 19h – couvert R$ 15,00

A abertura da Casa da Mãe, que fica na  Rua Guedes Cabral, 81, no Rio Vermelho, é às 19h. É prudente preciso fazer reserva pelo telefone 71 98732-5803. O bar e restaurante segue todas as normas e diretrizes dos órgãos de saúde com o uso obrigatório de máscara, apresentação de comprovante de vacinação e distanciamento entre mesas, entre outros.