Sábado, 4
Da Redação , Salvador |
31/07/2018 às 18:11
Pirombeira
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A busca pela excelência e pelo diálogo universal marca a trajetória do músico de jazz. E, no Brasil, o estilo norte-americano de improvisar sobre temas diversos adquiriu cores locais. Esse é o espírito que, há quase uma década, mantém pulsante o som da Pirombeira, que será apresentado ao vivo na edição 2018 do Salvador Jazz, que invade, a partir das 17h30 do próximo sábado (04), o bairro do Rio Vermelho. O evento é gratuito.
O grupo soteropolitano alimenta a base de formação jazzística com elementos absorvidos do samba de roda, frevo, maracatu e do rock progressivo, numa mistura singular de ritmos que forma um dos eixos de renovação da cena musical da capital baiana. "Nosso som é baseado nesta mistura regional, aliada à cultura de improvisação oriunda do jazz. Além disso, trazemos uma música com base em muita amizade, tesão e amor pelo que somos e o que fazemos", destaca João Mendes, responsável pelo comando dos violões.
"Devemos usar o palco como um meio de saciar esse sentimento que temos pela música. E o público compreende esta proposta e interage conosco de forma gratificante", conclui Mendes. Ele é também uma das vozes do grupo, que conta ainda com a participação de Aline Falcão nos teclados, sanfona e voz, do baixista Gabriel Arruti, Ian Cardoso na guitarra, viola caipira e vocal, João Paim na percussão e Rubão Nazário na bateria.
O Salvador Jazz contará ainda com Rumpilezzinho (BA), Saravá Jazz Bahia (BA), Bixiga 70 (SP), além do SSA - Som Soteropolitano Ambulante, que fará intervenções entre as apresentações.
O grupo - Formado em Salvador, no ano de 2010, a Pirombeira trabalha um repertório autoral, composto por temas instrumentais e canções de letra e música. O primeiro álbum do grupo, "Pirombeira", de 2017, foi indicado ao 18° Grammy Latino, como Melhor Projeto Gráfico de Álbum, pelo trabalho realizado pela artista visual Lia Cunha.