Dia 11, domingo
Da Redação , Salvador |
06/03/2018 às 09:01
Mousikê e Poíesis
Foto: Emanuel Freitas
O Mousikê e Poíesis iniciou a nova temporada do Ritmos Boulevard no último domingo (04) e permanecerá na programação por todos os domingos de março, sempre das 18h às 20 horas, na Praça de Alimentação. O projeto entrelaça música de importantes compositores brasileiros com textos de poetas nacionais e internacionais.
Apresentar palavras cantadas tanto quanto faladas numa mesma proporção é uma das características do Mousikê e Poíesis. Outra personalidade do projeto é o diálogo entre compositores de diferentes períodos com poetas também de outros tempos, a exemplo de canções atuais com poemas de Castro Alves.
O Mousikê é formado pela poeta Nívia Maria Vasconcellos, pela cantora Dayane Sampaio e pelo músico Cid Fiuza. O trio tem um expressivo currículo na produção musical e literária, tendo participado de importantes eventos como bienais, feiras de livros, projetos em importantes escolas e festivais por todo o estado da Bahia.
Um pouco mais sobre o Mousikê e Poíesis
Mousikê: “Arte das Musas”. É dela que deriva a palavra “Música” que, para os gregos antigos, tinha um caráter formativo e abrangia também à poesia e às artes. Mousikê concilia sons de instrumentos e atividades vocais com finalidade estética e expressiva. Poíesis: “Criação”. É dela que deriva a palavra “Poesia” e se refere à essência de agir, à força criadora, ligada, principalmente, à atividade artística. Poíesis tanto representa uma forma de conhecimento como um meio de produção estética.
Nívia Maria Vasconcelllos
Poeta, letrista e contista, doutoranda em Literatura e Cultura (UFBA), mestra em Literatura e Diversidade Cultural (UEFS), especialista em Estudos Literários (UEFS). É autora dos livros Invisibilidade (Poesia-2001), ...para não suicidar (contos-2006), Escondedouro do Amor e Outros Versos sob a Espera (Poesia2009) e A Morte da Amada e Outros Poemas Rasgados (poesia2013). Foi premiada em 1º lugar pelo Festival Metropolitano de Música Vozes da Terra em 2007, em 2º lugar em 2013 e finalista em 2014. Premiada também pelo Festival de Declamação Antonio Frederico de Castro Alves nos anos de 2002, 2012 e 2013 e pelo Prêmio de Literatura da CDL de 2008. Em 2017, recebeu Selo João Ubaldo Ribeiro de Literatura. Fez parte do grupo de declamação “OsBocasDo Inferno”, atua com o grupo “NMV e os oHmeros” e participa do projeto “Músicas Versadas” e do “Projeto ALMA” .
Dayane Sampaio
Cantora, compositora, violonista e percussionista, Dayane é bióloga de formação e mestra em Diversidade animal (UFBA). Foi premiada em 3º lugar no Festival Metropolitano de Música Vozes da Terra em 1999, finalista em 2011 e 2º lugar em 2013. Participou da Micareta de Feira de Santana, cantando no “Trio Vozes da Terra” em 2011. Atuou em projetos musicais em teatros e bares, como “Meus Convidados”, “Projeto ALMA” e “Músicas Versadas” (FSA). Além disso, há cinco anos faz parte do grupo feirense feminino de samba e forró “ArMarias”.
Cid Fiuza
Jornalista por formação, Produtor Cultural (CUCA), Operador de Som (CAM/BA), Músico, Especialista na área de Educação (UCAM) e mestrando em Desenho, Cultura e Interatividade pela UEFS e outras formações técnicas na área da comunicação. Tem mais de 15 de experiência em gravações e produções de CDs musicais, atuando como violonista e guitarrista. Foi músico oficial da ONG internacional MOVPAZ, pela qual acompanhou artistas como Geraldo Azevedo, Nando Cordel, Cesinha do Acordeom, Saulo Laranjeiras, entre outros. Premiado no Festival de Declamação Antônio Frederico de Castro Alves, acompanhando a poeta e declamadora Nívia Maria Vasconcellos. É idealizador e integrante do projeto Maria, Escombone e o violão encantado, diretor musical da banda Baiana Bossa e autor do livro: “Rei do Baião” – uma incorporação da estética gonzaguiana pelos mass media.