O melhor bloco alternativo da cidade
Jamil Moreira Castro , Salvador |
24/02/2017 às 13:16
Márcia Castro, Sandra de Sá, Paulinho Boca e Gerônimo
Foto: Thiago Del Rei
O bloco Os Mascarados completou 18 anos com várias identidades no Circuito Dodô. Como já se tornou uma tradição na quinta feira de Carnaval em Salvador, milhares de foliões atenderam ao chamado do Bloco para sonhar, dançar e brincar na verdadeira festa de rua. A cantora Márcia Castro comandou o trio, que contou com a participação de Sandra de Sá, que, devido ao atraso do voo do Rio de Janeiro, só começou a cantar próximo ao Cristo, na Barra.
Piratas, enfermeiras, padres, super-heróis, freiras, gladiadores, negas malucas, guerreiros, príncipes, princesas, caricatas, bruxas, fadas, arlequins e pierrôs, entre outras fantasias. Eram tantos personagens irreverentes, quer formavam o gigantesco arrastão mais plural e divertido do carnaval, que seguiu da Barra até Ondina, sob o reinado de Paulinho Boca de Cantor, que recebeu a coroa do cantor Gerônimo, e da jornalista Rita Batista, que foi coroada por Márcia Castro.
Do Farol da Barra até Ondina, Os Mascarados foram aplaudidos e elogiados pelo público nos camarotes, nas varandas e janelas dos prédios. Como já acontece há anos, o bloca abraçou as campanhas ‘Respeite as Mina”, promovida pela Secretaria de Políticas para as Mulheres do Governo do Estado da Bahia, e o Bloco da Camisinha na Campanha de Combate a Aids.
Márcia Castro apostou num repertório eclético que fez a multidão dançar até o final de percurso em Ondina. A cantora contou com apoio luxuoso das vozes de Sandra de Sá, Gerônimo e Sandra de Sá, nas marchinhas de antigos carnavais, MPB e hits da axé music.
No Carnaval da maioridade, Os Mascarados mais uma vez fizeram um desfile sem corda, democrático e alegre para todos os que tinham o passaporte para a festa: a fantasia. Desde 1999, o bloco se destaca entre um mar de abadas no Circuito Dodô, resgatando a tradição das fantasias e alegorias dos antigos carnavais. Com sua proposta inovadora, a cada ano, Os Mascarados atraem um público diversificado, descolado e Cult, formado por jornalistas, artistas plásticos, atores, empresários, músicos e dançarinos.