Forró, romantismo e música sertaneja dominam última noite do São João da Bahia nos largos do Pelourinho
Decom BT , Salvador |
26/06/2016 às 08:42
Banda Colher de Pau
Foto: Eloi Corrêa
Uma noite romântica, com muito forró e música sertaneja, marcou encerramento do São João da Bahia com os largos do Centro Histórico de Salvador completamente lotados. Não foi diferente dos demais dias: adultos, crianças e idosos desfrutaram de um ambiente acolhedor em que imperavam não apenas as músicas, mas a tradição junina com bebidas e comidas típicas.
No Largo do Pelourinho, a baiana Colher de Pau, com mais de 20 anos de estrada, abriu a noite, apresentando sucessos como Que Sorte a Nossa e Fiquei Sabendo. Com CD novo lançado, gravado ao vivo, a banda está com duas músicas de trabalho: O Copo Está no Alto e É Hoje.
Renato Fecchine, sempre acrescentando humor e irreverência às apresentações, chegou com Chamego Proibido, Ana Maria e Se Avexe Não e com disposição para levar a festa madrugada adentro. Mas o enceramento coube a Carlos Pita e à banda Cacau Com Leite, que mantiveram o pique mesmo com a forte chuva que caiu depois das 21 horas.
A banda Forró Sarakura foi a primeira a se apresentar no Largo Tereza Batista. Cumpriu a promessa de fazer um show do início ao fim com a autêntica música nordestina, desfilando os mais variados estilos: Forró do Tamanco, Zé Matuto e Xote dos Milagres foram alguns dos hits apresentados. Na sequência, o Forrozão Asa Branca e Juan Barão fizeram a alegria do público na Tereza Batista.
No Largo Quincas Berro D’Água, a banda Zefa de Zeca mostrou sonoridade e produção caprichadas, unindo o forró de Luiz Gonzaga – Último Pau de Arara – com o romantismo de Jorge Vercillo: Talismã Sem Par. Mel Sem Pimenta e Jorge Zarath fecharam a noite, que contou ainda, no Largo Pedro Arcanjo, com a música sertaneja de Leo e Thiago e Wellington Pacheco e Pedro Sampaio.
Promovido pelo Governo do Estado da Bahia, por meio da Superintendência de Fomento ao Turismo (Bahiatursa), o São João da Bahia reuniu milhares de pessoas também no Terreiro de Jesus, no Cruzeiro de São Francisco, onde a Sala de Reboco foi um convite para aprender a dançar forró, e na Praça João Martins, em Paripe. Para o superintendente Diogo Medrado, a Bahiatursa cumpriu a meta: “Trouxemos nomes de sucessos e privilegiamos o autêntico forró e as tradições nordestinas”.