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As fantásticas meninas da Didá e o samba reggae ensinado por Neguinho

Belas de se ver
Agecom , Salvador | 08/02/2016 às 22:10
É muito bacana essa Didá
Foto: Angelo Pontes
 
“As rainhas que tocam tambor”. É assim que a Banda Didá se apresenta no Circuito Osmar (Campo Grande) nesta segunda-feira (8). O bloco, que leva o nome da banda, é o primeiro a desfilar no circuito neste penúltimo dia de Carnaval. Para uma das percussionistas da banda, Maria Angélica, 22 anos, a Didá tem o papel de valorizar a mulher negra. “O nosso som é também uma forma de mostrar a mulher de um outro modo. Há muito tempo estivemos nas cozinhas, escondidas nas casas, e hoje estamos nas ruas. Então, desde a senhora idosa até a jovem, todas têm a oportunidade de conhecer essa nossa cultura do samba reggae, o que serve de inspiração para que cada uma de nós resgate a beleza do Carnaval do povo negro, da nossa essência, do nosso cabelo, das nossas raízes africanas. Estou muito feliz porque hoje vivo aquilo que tenho estudado já há alguns anos”, disse.

Criada há 22 anos, a Banda Didá traz para avenida um abre-alas em homenagem a Maria da Penha, farmacêutica militante da defesa dos direitos da mulher e enfrentamento a todas as formas de violência. Foi ainda a história de Maria da Penha que inspirou a criação da Lei 11.340, que prevê punições mais severas para os casos de violência doméstica. A programação do Circuito Osmar, que contará ainda com Sarajane, Igor Kannário, A Vingadora e outras diversas atrações, segue até a madrugada.