O Trofeu Ujaama – Buscando reconhecer e homenagear pessoas empenhados para o fortalecimento do trabalho desenvolvido em prol de ações sociais, políticas e culturais que   valorizam a elevação da autoestima da população negra, o Troféu Ujaama foi concebido através do conceito usado por Julius Nyerere – ativista social tanzaniano e presidente do Tanganyika e da Tanzânia. Julius promoveu o desenvolvimento social e econômico da Tanzânia, país que se tornou independente do colonialismo Britânico em 1961. Ujaama provém do idioma swahili e significa algo como "comunidade". Através da Ujamaa, a Tanzânia conseguiria estabelecer um caminho para o crescimento econômico e social.

Serão homenageados com o Troféu Ujaama 2016 :

Zebrinha - Dançarino, coreografo, ator e diretor artístico 

Fabíola Maunsur - Oftalmologista e Deputada Estadual – PSB - BA

Célia Sacramento - Vice Prefeita de Salvador, advogada e contadora

Marcos Terena - Presidente do Comitê dos Jogos Indígenas Internacionais

Jorge Portugal - Professor, poeta, compositor, secretário de cultura – Secut - BA

Juvenal Payayá - Cacique da Aldeia Payayá - Ba

Débora Regina - Presidente da Banda Didá.

A voz do Suburbio - Paripe - Peripe - Plataforma.

O Festival se constituiu em um importante espaços de divulgação da diversidade da cultura afro baiana e brasileira e de oportunidades para talentos artistas que buscam na cultura Afro a sua fonte de inspiração, possibilitando a compositores, músicos e ao público em geral um reencontro com fatos da história do Brasil e de países africanos, por meio de composições populares, ou seja, um olhar do povo sobre a história e sua reprodução através da cultura.

A programação do Femadum 2016 acontece nos dias 09 e 10 de janeiro, a partir das 13horas, com a premiação dos vencedores do festival de música e com apresentação musical dos grupos de reggae, forró, afro pop, samba e a percussão do Bloco Olodum.

FEMADUM – Festival de Música e Artes Olodum

• de 09 e 10 de Janeiro 2016

Horário 13h às 17h

Local: Largo do Pelourinho

Gratuito 

Programação:

Sábado, 09 de janeiro

Largo do Pelourinho

13h00 – Banda Percussiva Olodum e ala de canto

14h00 -  Banda Percussiva Olodum e ala de canto

14h40 – Banda Atabassabar

15h00 – Banda Percussiva Olodum e ala de canto

16h40- Adelmario Coelho – Forró

16h10 – Banda Percussiva Olodum e ala de canto

17h00 – Banda Percussiva Olodum encerramento

Domingo, 10 de janeiro

Largo do Pelourinho

13h00 – Abertura  - MC

13h10 – Banda Percussiva Olodum e ala de canto

13h40 – Banda Afrosambah – Pop músic

14h10 -  Banda Percussiva Olodum e ala de canto

14h40 – Entrega do Troféu Ujaama

15h00 – Banda Percussiva Olodum e ala de canto

15h30 – Edson Gomes - Reggae

16h30 – Banda Percussiva Olodum

17h00 – Encerramento

Dores e Glorias (Olodum Beleza Rara)

 

 Ell Costa/Graziela Ayres/Uéslei Lopes

Deus dos deuses escolheu o Brasil

Esse povo a mil pra mudar a nação

Se revelou, esculpiu o Pelô

Azeviche em cor suas marcas registrou

Foi aqui!  Na terra do poeta                       (Pré Refrão)

Do São Salvador

Que o som da negrada ecoou.   2x

Eu sou Olodum e quem tu és?                 (Refrão)

Sou resistência da cabeça aos pés

Olha Brasil mostra sua cara

Porque eu sou Olodum

Eu sou beleza rara.  2x

O Brasil, é banhado de história

Ta na face, no sangue e na raça dores e glórias

Se não for a cultura o que há de salvar?!

O passado insiste em assombrar

Escravidão ainda existe meu irmão

Mascarada na democratização

E grande jogo de corrupção

Mas não podemos deixar morrer

Acreditamos num novo amanhecer

Bata bem forte no peito cidadão

Não desista da sua nação

Porque as correntes irão se quebrar

E o grito do povo escutar. 

Refrão (2X)

 

Tambor Varonil

Jaucka Maneiro/ Sandoval/ Roberto Cruz

 

Olodum resgata

Sintetiza o legado civilizatório

Pensamento notório, interpretar nossa canção (BIS)

Vamos enxergar, não se calar, nem fingir que não vê

Pra melhorar, a união tem que prevalecer.

Olodum referencia não cessa na luta pela igualdade

Liberdade de expressão, intolerância não

Não tolera o racismo, discriminação, nessa maré não nada

Eu quero saber quem tu és, minha pátria amada? Diz pra mim...

 

Brasil mostra tua cara

Eu sou Olodum...                                 (BIS)

Quem tu és? Quem tu és?

 

Zumbi dos Palmares, revolta dos búzios, guerreiros

É assim que o Olodum renomeia o povo brasileiro

Deuses, heróis, divindades na religião, crença na fé

Tambores ecoam na tribo, respeitem o Pajé

A raiz da cultura reflete

Na ginga da dança, na voz do cantar

Hasteada a nossa bandeira já vai colorir

Semblante no rosto, alegria no olhar, esperança a sorrir

Resumindo o Olodum só quer ver, um país mais feliz.

E a ê a ôôô... Afro do Pelô mora no coração do Brasil   (Refrão)

E a ê a ôôô...  Batuca forte Olodum o Tambor Varonil