Exaltando instrumentos de percussão, a Escola de Dança Arte e Cultura Espanhola (EDACE) apresenta neste sábado (5), no teatro ISBA, o espetáculo de dança galega e espanhola "MANOS, Arte & Compás". Com Direção de Tina Leiro, os bailarinos trazem para o palco diversos instrumentos, com influência espanhola, entre eles,  pandeireta, pandeira, tambor, cajón, castalholas, incluindo um de corda, a guitarra, que, juntos, vão dar o tom do apresentação que busca valorizar as mãos dos artistas: "mãos que trabalham, mãos que tocam e mãos que dançam". O evento também marca os 27 anos da EDACE, instituição que desde a formação contribui para a interação entre diferentes povos e manutenção da cultura espanhola, sempre promovendo a misturas das linguagens culturais do Brasil e da Espanha.

Serviço:

O quê: espetáculo de dança "MANOS, Arte & Compás"

Data: 05/12/15, às 20h

Ingressos à venda na EDACE (Graça ou Clube Espanhol) - R$30,00 (preço único)   

 

Mais informações sobre a EDACE

A EDACE nasceu com o objetivo de difundir a cultura e o folclore espanhol na Bahia, resgatando tradições através da dança, dos cantos e dos instrumentos, como castanholas, cajón, gaita de fole e  pandeiretas.

 

Atualmente, a EDACE  tem um corpo de baile profissional - Maresmeralda Companhia de Dança Espanhola - composto de 10 bailarinas, que também são professoras da escola, e um grupo de pandereteiras, “As Meigas”, composto de 15 cantadeiras e percussionistas.

 

Hoje, 50 alunos, filhos, netos e bisnetos de emigrantes espanhóis e muitos baianos fazem aulas regulares nas instalações da Escola Contemporânea de Dança (Graça), na Escola de ballet Adalgisa Rolim (Villas do Atlântico) e no Clube Espanhol (Ondina), revelando o interesse cada vez maior  pela cultura espanhola.  

 

 

"Uma das características da dança espanhola é a diversidade de ritmos, e esta é conseqüência da interação dos diferentes povos que habitaram a Espanha. Cada um desses povos - Celtas,Romanos,Gregos, Mouros - contribuíram com suas formas de arte e hábitos para a formação desta cultura tão rica. Este legado deve chegar às gerações futuras", destaca Tina Leiro.