Profissionais mais esperados no SambaZouk mostraram sua técnica de dança de salão neste fim de semana
Vivian Rodrigues , Feira de Santana |
14/09/2014 às 19:55
Galera do SambaZouk Feira
Foto: Sérgio Matos
Aulas lotadas para acompanhar o trabalho dos professores de dança Jimmy Oliveira (RJe Philip Miha (SP). Foram dois dias de muita técnica e aprendizado, um prazer para todos os participantes do SambaZouk Feira.
Para Philip, coreógrafo e divulgador do zouk, a dança de salão obteve grandes conquistas nos últimos anos. “A dança agora não é vista mais como uma atividade para a terceira idade, e, sim, algo para melhorar a qualidade de vida das pessoas, não importa em que momento da vida elas estão”, explica.
Pela primeira vez em Feira de Santana, Philip apresentou aos participantes do SambaZouk Feira os fundamentos do zouk, ritmo novo para alguns adeptos da dança. “O zouk é uma dança sinuosa e de muita expressão. Nós trouxemos a nossa linguagem corporal para que as turmas entendessem como nós dançamos e sentimos a música. Com uma boa base, o seu caminho nesta dança torna-se mais amplo”.
Renomado professor de samba e criador do estilo funkeado há 15 anos, Jimmy de Oliveira apresentou, em sua segunda participação no SambaZouk Feira, o samba funkeado fragmentado. A novidade despertou o interesse de todos ao apresentar uma nova leitura corporal. “Quando crio novos movimentos e estilos isso deixa de ser domínio meu e passa a ser do mundo”, expressa o coreógrafo.
Segundo Jimmy, o acesso facilitado à dança possibilitou uma evolução. “O Youtube, a Dança dos Famosos e as apresentações de dançarinos locais surgem como um motivador, um estímulo para as pessoas dançarem”, pontua.
Para ele, o SambaZouk Feira acompanha esse crescimento e torna-se fundamental para o desenvolvimento da arte na cidade. “Vejo que o público e o próprio evento evoluíram do ano passado para cá. Isso é o mais importante. Dizem que ‘em time que está ganhando não se mexe’, então espero estar aqui no ano que vem”, diverte-se o carioca.