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Banda Lily Braun recebe convidados para show no Rio Vermelho

A noite celebra o lançamento oficial da banda e a primeira gravação do grupo.
Tasso Franco , da redação em Salvador | 19/11/2013 às 19:49
Galera da Lily Braun
Foto: Maria Lins
A Lily Braun é uma banda baiana criada em 2009, sob uma influência altamente imaginativa e astral, ao som dos Novos Baianos, Secos e Molhados e do rock dos Mutantes, tão especial para o grupo, que o primeiro show foi um tributo aos psicodélicos brasileiros. A partir daí seus integrantes começaram a compor de forma descompromissada e a apresentar algumas destas composições nos bares em que tocavam - do seu jeito - inovador e diferente, e a favor de um som mais rock.

Agora a Lily Braun parte para um novo projeto, o lançamento oficial da banda com um show e um EP com quatro músicas, sendo três autorais e uma nova versão que mistura rock e raga, de “Nega do Cabelo Duro”, composta por David Nasser e Rubens Soares e gravada pela primeira vez em 1942.  

Para a festa ficar completa, dia 23 de novembro, no Portela Café, a banda recebe os convidados especiais Simona Talma (cantora potiguar, da Talma&Gadelha), Irmão Carlos (do grupo Irmão Carlos e o Catado), Pietro Leal (da banda PirigulinoBabilake), Pedro Pondé (integrante da Banda Scambo) e Renata Bastos (que já divide o palco com Bruna Barreto no projeto A Trois)

A história

A banda começou quando a cantora Bruna Barreto (vocal) e Julia Dell’Orto (bateria) se conheceram e começaram a fazer um som diferente. Logo se uniram as duas, o maestro francês Olivier Lamorthe (piano elétrico) e o baixista Bryneo Jumonji. Depois da passagem pela banda de guitarristas como, Du Txai e Dimazz, chegaram ao grupo, Átila Santtana (guitarras), Diego Andrade (guitarras) e Dani Mota (percussão) para compor e completar esta coletividade sonora dinâmica, criativa e talentosa.

As músicas eram incomuns, livres, cheias de atitude, e de repente, a possibilidade de fazer canções e exercer a própria criatividade, sem censura, teve aceitação imediata. Assim como as composições, o repertório da Lily Braun é feito de sons que tocam seus integrantes e as apresentações são sinceras e feitas para um público cansado de ouvir e receber peças prontas e repetitivas.

O nome da banda é uma homenagem a escritora feminista alemã Lily Braun, uma libertária, que acreditava no desenvolvimento da personalidade e da individualidade. Por isso, a banda Lily Braun aprecia cantar sobre tudo o que as pessoas consideram “tabu”, mas sem fôrma nem forma, sem rótulos, olhando tudo “de um andar mais alto”.