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BALOEIROS SÃO OBRIGADOS A LEVAR BLIMPS DO FINAL CIRCUITOS PARA INICIO

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| 21/02/2012 às 20:02
Trababalho é feito sem apoio das empresas pelos baloeiros e baloeiras
Foto: BJÁ
  Sem protetores auriculares, alguns usando sandálias havaianas e sem luvas, os baloeiros (pessoas que conduzem blimps ou balões com propagandas neste Carnaval) sofreram bastante para cumprir suas missões recebendo em média R$50,00 dia, e ainda com a obrigação (vide foto) de conduzirem os equipamentos do final do circuito para o inicio começando tudo de novo.

   Segundo nota à imprensa, na
manhã desta terça-feira (21), último dia do Carnaval, os agentes da Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom) verificaram que as determinações, quanto à exibição de publicidades e o uso dos balões publicitários (blimps) conduzidos pelos blocos, estão sendo atendidas.


   Sob o regime do decreto nº 20.505/09 (Estatuto do Carnaval), os blimps foram conduzidos por representantes das empresas anunciantes pela Avenida Oceânica, Circuito Dodô (Barra - Ondina), na via marginal, sem atrapalhar o deslocamento dos blocos e foliões. A medida integra o Plano de Zoneamento do Carnaval do Município.

  Até aí tudo bem. Os baloeiros se queixam de trabalho escravo, da falta de apoio dos blocos e das empresas e muitos deles tiveram que conduzir os balões do final dos circuitos até o inicio, sem apois, trabalhando sozinhos e tendo que enfrentar o trânsito e outros problemas.

  Uma mulher que preferiu não se idenficar disse ao BJÁ que esse trabalho de reposição dos balões (o depósito estava na sede da atual Associação Atlética da Bahia) deveria ser das empresas e não dos baloeiros. "É um sacrifício fazer esse percurso de volta sem fiscalização da Sucom, sem apoio de ninguém", frisou.